Em tendo quinze euros e não mais que quinze euros, não o gastes numa garrafa de Pintas 2011 (a dividir com mais três amigos...), numa entrada no Belcanto, no livro novo do Ismail Kadaré, num gin tónico no Café de la Paix. A escolha certa é ver aquilo do Bruno Nogueira sobre deixar o pimba em paz. Eu, estando no vosso lugar, punha já o dinheiro de parte e reservava.
30 setembro 2013
29 setembro 2013
Pipoco comenta as eleições (XXVIII)
Pipoco comenta as eleições (DXX)
Pipoco comenta as eleições (XII)
Pipoco comenta as eleições (XI)
Pipoco comenta as eleições (X)
Pipoco comenta as eleições (IX)
Pipoco comenta as eleições (VIII)
Pipoco comenta as eleições (VI)
Pipoco mais salgado (IV)
Pipoco comenta as eleições (II)
Pipoco comenta as eleições (I)
(Não) vai dar quase ao mesmo
27 setembro 2013
Ora vamos lá então a ver se isto dos blogues sempre serve para alguma coisa de valor
Acabou de acontecer, vi com os meus olhos
26 setembro 2013
Sobra-me o quê para escrever, afinal?
25 setembro 2013
Em verdade te digo, Ruben Patrick
24 setembro 2013
Sonhando com Lamborghinis roxos
Das coisas que me divertem, para além de ver aquilo do Jorge Jesus a esbracejar com não sei quê, é a situação dos tipos que já não podem ser presidentes de junta de freguesia mais tempo, explicaram-lhes direitinho que as coisas são como são e três mandatos até já é demais, mas os tipos ficam lá a remoer a situação na cabeça deles e ocorre-lhes que é capaz de não ser má ideia ficarem em segundo na lista e depois o cabeça de lista desiste e, lá está, eles ficam presidentes da junta outra vez, com a cereja no topo do bolo que é terem fintado o sistema e enganado os maganos lá de Lisboa.
Bem sei que estas são as pessoas que habitam o único país do mundo onde se lambem as tampas de iogurte mas, caramba, tanto esforço por ser presidente de ... uma junta de freguesia?
Um homem podia inventar um sistema paralelo se as leis não lhe permitissem comprar três vezes seguidas uma garrafa de Adega Velha, "desculpe, amigo, mas já levou três garrafas de Adega Velha, agora tem que levar uma mil nove e vinte para entremear, desculpe, mas são as leis que temos...", aqui sim, um homem podia levar o cunhado que trabalhasse nas finanças ou fosse contínuo de uma escola e dava-lhe o dinheiro e ele comprava como se fosse para ele, podia justificar-se se houvesse leis que não permitissem ir a Alvalade mais que três vezes seguidas, "o sócio desculpe, mas já viu três jogos, tem que dar oportunidade a outros para se deleitarem com a beleza que é ver os miúdos a jogar à bola, este fim de semana tem que ir ver o Belenenses, desculpe o sócio mas as leis deste país são uma desgraça", aqui um homem comprava uma peruca e uns óculos de sol dos grossos, deixava crescer a barba e a coisa havia de se dar.
Agora uma trabalheira tão grande para ser presidente de junta de freguesia? Sentido nenhum...
23 setembro 2013
22 setembro 2013
Isto não tem que ver com este blog
21 setembro 2013
Coisas que me divertem
20 setembro 2013
Pipoco, sempre a circular em sentido contrário na auto-estrada
19 setembro 2013
Sim, é consigo
O problema é que, em sendo mães, parece que nada mais se passa no mundo, o sorriso precoce, a forma inteligente como as criancinhas de dois meses expressam as suas emoções, as noites em branco mas não importa nada porque isso é que é a felicidade absoluta, a atrevimento de as incluirem nas rotinas do campismo, todos esses pequenos nadas, tomam conta da escrita das mães recentes, mulheres inteligentes e com mundo passam a crer que toda essa informação é relevante para os demais e, pior que tudo, privam-me da escrita acintosa, do humor fino, do que interessa.
Uma maçada. Uma real e verdadeira maçada.
Na mesma noite...
Como se isto fosse pouca coisa, o meu objectivo de curto prazo passou a ser decidir se as francesinhas do Santiago pai são melhores que as do Santiago filho.
Problemas, a minha vida são problemas...
17 setembro 2013
Isso do poder e dos blogs
16 setembro 2013
Tão tarde para estas coisas do que nos move nos blogs
A verdade é que o que me move nisto dos blogs e em outras coisas menores da vida é o gozo, o puro gozo, o gozo na sua forma mais básica sem aditivos que o descaracterizem, só gozo e nada mais que gozo. E, em um homem tendo gozo no que faz, acontece então um alinhamento de situações, astros e assim, que alavanca o universo de forma a que os leitores se multipliquem, que a boa-nova passe de boca em boca, "Já espreitaste hoje aquilo do Pipoco? Genial, não é?...", que, enfim, surja o comentário inteligente, a percepção pelo receptor do que está dito sem estar escrito, o contraditório, a crítica, a desmontagem do argumentário, a delícia de nos batermos como iguais.
O dinheiro e o interesse, para além de não terem tanta piada, maçam muito mais que o gozo. O dinheiro é só para alguns, os tipos que mandam nessa situação de dar dinheiro a quem escreve em blogs, parecendo que não, não são tontos. Mesmo eu, que sou eu, não desperto interesse, não revelo potencial para o campeonato de escrever coisas em parceria com o novo detergente para louça que não desidrata as mãos, o dinheiro como força motriz de um blog bafeja um em cada dez mil.
Era isto. Amanhã, em me apetecendo, estou capaz de falar das vantagens de nos olharmos nos olhos enquanto conversamos, de conduzir o discurso do outro com o olhar, de os olhos poderem tudo. Ou então não, sabe-se lá...
(e reparem que não quis incomodar as pessoas, se quissesse falava sobre o poder enquanto motivação mas ninguém is perceber a mecânica da coisa)
15 setembro 2013
Pipoco interage com bloggers que escrevem coisas
Estou com uma tremenda dificuldade em decidir qual dos dois escolho para escalpelizar a situação.
14 setembro 2013
De todas as boas decisões que tomei na vida...
13 setembro 2013
Em verdade te digo, Ruben Patrick
O que é surpreendente, meu caro Ruben Patrick, é que o custo do sublime é residual. Fazer bem, com elegância, com um toque pessoal, custa tão pouco que não se percebe porque não o fazes sempre.
Podes servir um vinho apenas razoável aos teus convidados, mas que custo tem abrir o vinho antes meia hora antes de o servir, usar um decantador em vez de o verter da garrafa, servi-lo em copos de vinho em vez de o servir em copos de água?
Podes sempre apresentar salada de atum para um jantar de amigos mas, caramba, podes sempre trabalhar o prato, preparar uma maionese com ervas aromáticas, pensar que aquele é um prato de salada de atum, isso é certo, mas é uma salada de atum que servirás aos teus amigos, terás que ser sublime, fazer daquela salada de atum a mais vistosa salada de atum que eles jamais degustaram.
É a mesma coisa com a forma como tratas uma mulher, é certo que ela está ali porque não deseja outra coisa senão estar contigo, mas, Ruben Patrick, escolhe a tua melhor roupa, deixa as pulseiras étnicas em casa, desfaz a barba, desliga o telemóvel, olha-a nos olhos, senta-te em condições, a mulher que está diante de ti merece o sublime e, em verdade te digo, Ruben Patrick, o custo do sublime é residual.
10 setembro 2013
A incrível e entusiasmante história da mulher que devia experimentar ganhar, mas ganhar a valer
Ela apresentou-se como lhe devem ter explicado que se devia apresentar, sapatos de salto alto e casaco de corte irrepreensível, aquele meio termo que lhe deve ter parecido intimidatório e vagamente sensual, só lhe faltava o cabelo apanhado e os óculos de massa, modelo retro. Disparava o que tinha a dizer para acompanhar o Prezi bem preparado com o foco onde tinha que estar, tom de voz firme, sem hesitações. Tudo aquilo, as unhas bem cuidadas, o tom de voz "cama-assertivo", o equipamento I-qualquer coisa, os gestos estudados, as inflexões de voz a tirar-nos do vale da morte nos momentos certos, as deixas certas, a certeza de que no fim se ganharia sempre.
Ganhou, mas fiquei a pensar se esta mulher alguma vez terá ganho, ganho a valer.
09 setembro 2013
No meu paraíso, por Ruben Patrick
No meu paraíso...
08 setembro 2013
Quantos erros, Ruben Patrick?
Subi respeitosamente as escadas atrás dela e segurei-lhe a porta para ela entrar primeiro no restaurante. Nem calculas, Tio Pipoco, o criado arranjou-nos os melhores lugares, mesmo ao pé da orquestra. Pedi um Barca Velha de 84, acompanhou na perfeição tanto os secretos de porco preto com que iniciámos como o carpaccio de salmão, um requinte para fechar qualquer refeição. No fim, fiz sinal ao criado e disse para ele trazer a dolorosa.
06 setembro 2013
Saudade da blogosfera antiga
Adenda: E os jantarinhos de bloggers? Ah, a delícia do frete, de pensar "mas afinal ele/ela é só isto?...", o ter que sair a correr porque a avó se sentiu muito mal de repente, o "sim, claro que depois telefono...".
Pedro Mexia
05 setembro 2013
Pipoco também fala sobre Piropo
Gosto de ver mulheres bonitas, perguntem a quem quiserem e todos vos dirão que sim, que é verdade, que gosto de ver mulheres bonitas. Acontece que as mulheres bonitas nunca são elegíveis para piropos, estando um homem na presença de uma mulher bonita não se preocupa com mais do que ficar ali a pensar de si para consigo que sim senhores, ali está uma mulher bonita e a tentar perceber o pormenor que faz daquela mulher uma mulher bonita, sendo o piropo uma perda de foco, uma interrupção desnecessária no deleite. As mulheres elegíveis para piropos não são bonitas ao ponto de nos forçarem a um estado de atenção indisputada.
Num conceito lato de piropo, lembro-me de ter dito por duas vezes a mulheres desconhecidas que elas eram bonitas, aliás, excepcionalmente bonitas. Em ambas as ocasiões, uma vez num contexto social, outra numa loja onde fiz uma compra, disse-o à despedida e fui à minha vida, foi uma informação que me apeteceu que tivessem. As mulheres da minha vida e as mulheres que me são próximas não contam, a essas sai-me naturalmente dizer-lhes que estão excepcionalmente bonitas quando efectivamente o estão e estão quase sempre.
Os homens nunca piropeiam quando estão sozinhos, o piropo serve essencialmente para que os outros homens ouçam e quase nunca tem como objectivo ser ouvido pela mulher. Parece-me uma coisa razoavelmente pouco eficaz, além de transmitir uma mensagem subliminar, que é um homem precisar de outros homens para falar com uma mulher, que não é capaz de transmitir uma mensagem relevante como é dizer que lhe fazia e acontecia não sei o quê sem que a informação chegue transparente, sem ruído, sem ter passado pelos ouvidos de outros homens antes de ela o saber em primeira mão. Além disso, o mais perigoso é que, fazendo uma redução ao absurdo e admitindo que a mulher responderia que sim, que vamos lá então a isso, o tipo ficaria numa situação indelicada, teria que assumir em tempo real que afinal não era bem assim, que já tinha coisas combinadas, os amigos ali a tomar nota, uma maçada para todos. O piropo serve para pouco mais que aborrecer uma mulher.
E nenhum homem no seu perfeito juízo quer ver uma mulher aborrecida.
04 setembro 2013
Um homem percebe que está mais maduro...
Não há muita diferença...
03 setembro 2013
Houve um tempo...
...em que ainda se vendiam bolos nas pastelarias, em que era provável que os sorrisos das fotografias de férias acabassem emoldurados numa parede, em que me parecia que as músicas do Brothers in Arms eram como os jantares da Elite Models, em que a minha profissão de sonho era ser arrumador de carrinhos de choque.
Já não é esse tempo.
02 setembro 2013
Porque lês tu blogs, Pipoco?
01 setembro 2013
Este Agosto...
Agosto foi bastante razoável.