30 novembro 2017
29 novembro 2017
E não está a acontecer nenhum campeonato de bola
Em cada três janelas de Barcelona, uma tem a bandeira da Catalunha.
Em cada três janelas de Madrid, uma tem a bandeira de Espanha.
Em cada três janelas de Madrid, uma tem a bandeira de Espanha.
27 novembro 2017
Há filmes que valem a pena só para nos congratularmos por não dividir a nossa vida com uma mulher assim
A Penélope Cruz, no Vicky Cristina Barcelona, por exemplo.
26 novembro 2017
Mas isso sou eu, que tenho pouca imaginação
Fechem os olhos, vou contar-vos uma história, disse o homem. E contou; "Entrei, pedi um copo. E saí". E aquelas seis palavras contaram muitas histórias, a um pareceu-lhe que o homem entrou numa tasca, havia homens a jogar dominó, o vinho era de fraca qualidade, para outro o homem entrou na cozinha, pediu um copo a quem lá estava e saiu para a sala, a outro ainda pareceu-lhe que o homem pediu um copo para arrefecer o galão muito quente e saiu para a esplanada.
A mim pareceu-me que o homem se esqueceu de pagar.
A mim pareceu-me que o homem se esqueceu de pagar.
19 novembro 2017
Das conversas de viagens
O Burnay de Meirelles ensinou-me numa ocasião, era uma dessas noites de fado vadio e degustações de whiskeys de estranhos rótulos, que não há melhor conversa que a conversa de viagens, basta que os conversadores sejam pessoas de bem, que escutem com atenção o viajante que lhes fala de terras que até podem não ser muito estranhas nem muito longe, que o escutador feche os olhos e se deleite com o que está a ouvir, interrompendo só para acrescentar um pormenor que estabeleça uma ponte para uma nova história, este novo contador falará do que viu, as histórias falarão de pessoas mais do que lugares, e esses, os lugares, que sejam de lugares que mais ninguém viu, afinal as histórias dos lugares que toda a gente conhece já todos as conhecemos, mas, resumindo, o que de mais valor me ensinou o Burnay de Meirelles foi recomendar-me que nunca, por motivo algum, qualquer que seja o pretexto, converse sobre viagens com aqueles que são apenas turistas.
(baseado numa coisa que a Palmier nos disse um destes dias)
(baseado numa coisa que a Palmier nos disse um destes dias)
18 novembro 2017
Caminho para a felicidade
Nunca troques o nome de uma mulher quando conversas com ela, nunca resolvas um problema por mail, nunca comas dois croissants do Careca seguidos, nunca te atrases para a primeira reunião do dia, nunca ouças This Mortal Coil enquanto lês Florbela Espanca, nunca vás ao Belcanto sem teres mesa reservada, nunca acredites quando te dizem que estás mais magro, nunca corras à noite quando almoçaste na Bairrada, nunca estaciones num lugar para deficientes, nunca discutas com quem começa as frases por "é assim", nunca leias Bukowski antes de um post das Capazes, nunca dês terceiras oportunidades, nunca marques férias de neve se não estiver a nevar, nunca dês os parabéns a um amigo sem ser de viva voz, nunca valorizes muito o que se escreve nos blogues, nunca formes uma opinião sobre um tema fracturante sem deixar passar dois dias, nunca dês nada por certo.
12 novembro 2017
Fechando o assunto com a minha grande chave de oiro reluzente cravejada de diamantes
Agora a sério, sem irem ver ao Google, quem são os ilustres cujos restos repousam no átrio central do Panteão, lá onde se realizam os tais jantares?
10 novembro 2017
Abrindo o assunto com a minha grande chave de oiro reluzente cravejada de diamantes
Quer então dizer que lá por Hollywood não havia dessas pessoas que desprezavam os danos colaterais e faziam o que tinha que ser feito para conseguirem um papel melhorzinho lá nas películas dos que estavam dois degraus acima na cadeia alimentar?
08 novembro 2017
Das coisas que me atormentam
Desembarcarei daqui a pouco em Barcelona, sem saber se devo ou não adicionar mais um país à minha lista.
07 novembro 2017
Nem às boas, quanto mais...
"Um homem habitua-se, não é Doutor Pipoco?", lançou-me, esmorecido, duas garrafas de mini já esvaziadas e ainda não são nove da manhã, o homem antigo, queixando-se da má fortuna.
E eu, que tinha tempo, tentei convencê-lo que não, às más coisas um homem não tem que se habituar.
E eu, que tinha tempo, tentei convencê-lo que não, às más coisas um homem não tem que se habituar.
06 novembro 2017
04 novembro 2017
Nos últimos dias
Acabei de ler o livro de memórias de alguém que considero genial no seu mister mas não me lembro de quase nada. Para um livro de memórias, é mau sinal.
Devia ser obrigatório ir ver o filme "A paixão de Van Gogh". É uma pequena maravilha, principalmente se tiverem a sorte de a sala estar quase vazia e de ninguém estar a sorver refrigerantes ou a mastigar pipocas.
Fui convidado para o jantar de inauguração de uma pessoa.
Rodrigues dos Santos não é o melhor português, conforme diz lá na badana do livro novo, aconteceu é que ganhou um tal "Prémio Cinco Estrelas". O fiambre Izidoro também ganhou (e o fiambre Nobre é melhor), a Ford também ganhou (e a BMW é melhor) e até a Benfica TV ganhou (e a Sporting TV é incomparavelmente superior).
Creio que, além de mim, que li o primeiro livro, o de Timor, ninguém leu Rodrigues dos Santos, sucede que as pessoas compram para oferecer no Natal àqueles que não conhecem bem e que estão ali no escalão dos que merecem um presente até aos vinte euros, ou seja, oferecer Rodrigues dos Santos é um upgrade à oferta de cinco pares de meias de raquetas dos anos oitenta.
Afinal li mais dois Rodrigues dos Santos, os que tinham o Tomás de Noronha, que é uma espécie de Robert Langdon do Dan Brown. Mas também li um livro de memórias de que não me lembro de quase nada, por isso não esperem demasiado de mim.
Devia ser obrigatório ir ver o filme "A paixão de Van Gogh". É uma pequena maravilha, principalmente se tiverem a sorte de a sala estar quase vazia e de ninguém estar a sorver refrigerantes ou a mastigar pipocas.
Fui convidado para o jantar de inauguração de uma pessoa.
Rodrigues dos Santos não é o melhor português, conforme diz lá na badana do livro novo, aconteceu é que ganhou um tal "Prémio Cinco Estrelas". O fiambre Izidoro também ganhou (e o fiambre Nobre é melhor), a Ford também ganhou (e a BMW é melhor) e até a Benfica TV ganhou (e a Sporting TV é incomparavelmente superior).
Creio que, além de mim, que li o primeiro livro, o de Timor, ninguém leu Rodrigues dos Santos, sucede que as pessoas compram para oferecer no Natal àqueles que não conhecem bem e que estão ali no escalão dos que merecem um presente até aos vinte euros, ou seja, oferecer Rodrigues dos Santos é um upgrade à oferta de cinco pares de meias de raquetas dos anos oitenta.
Afinal li mais dois Rodrigues dos Santos, os que tinham o Tomás de Noronha, que é uma espécie de Robert Langdon do Dan Brown. Mas também li um livro de memórias de que não me lembro de quase nada, por isso não esperem demasiado de mim.
02 novembro 2017
Qual será a primeira...
... a desejar que volte o tempo de sol, a dizer-nos que tanta chuva já é demais, para nós lhe caírmos todos na caixa de comentários a dizer-lhe que não há direito, tanta insensibilidade, a chuvinha faz cá muita falta, as barragens, a agricultura, e tal?
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