Não é que não aprecie que as meninas que escrevem nos blogs que aprecio ascendam à condição de mães de família, nada disso, até porque serão os filhos delas a sustentar a minha reforma em grande estilo, agradecerei a sua existência em cada copo de Protus bebido, em cada fotografia tirada às pirâmides de Egipto, em cada cruzeiro pelo mediterrâneo, em cada tacada de golf.
O problema é que, em sendo mães, parece que nada mais se passa no mundo, o sorriso precoce, a forma inteligente como as criancinhas de dois meses expressam as suas emoções, as noites em branco mas não importa nada porque isso é que é a felicidade absoluta, a atrevimento de as incluirem nas rotinas do campismo, todos esses pequenos nadas, tomam conta da escrita das mães recentes, mulheres inteligentes e com mundo passam a crer que toda essa informação é relevante para os demais e, pior que tudo, privam-me da escrita acintosa, do humor fino, do que interessa.
Uma maçada. Uma real e verdadeira maçada.
Tantas vezes penso assim. É que não queremos mesmo saber. Há coisas que só interessam às próprias e aos familiares mais próximos. Para os leitores os babys dos outros são todos iguais e isso mesmo: os babys dos outros! (e sim, todos são muito precoces, espertos e lindos, hã, hã...)
ResponderEliminarHá mulheres que o deixam de ser e passam a ser apenas mães!! São mulheres com uma personalidade antes de serem mães e outra personalidade depois da maternidade. Extremamente maçadoras e desinteressantes....
ResponderEliminarMas atenção, isto não acontece só às mulheres. Conheço vários homens com idades por volta dos 30 que são capazes de passar uma tarde a falar da amamentação da criança, o que disse o médico, quantas vezes faz cocó e a discutirem com rigor os infantários da zona! Só apetece fugir! (e eu sou mãe)
Bjs
Mariana
Mas quem é esta pessoa que ficou a substituir o tio Pipoco?! Podia, ao menos, ter arranjado um substituto à altura, um que garantisse que não notaríamos a diferença... Ou então o Ruben, sempre era melhor deixar-nos nas mãos do Ruben.
ResponderEliminarA maioria das mulheres-mães são enfadonhas! Deixam de ter vida própria e passam a viver em função das crianças. Cada vez gosto mais de amigas/amigos sem filhos!
ResponderEliminarBooooooring..............
Talvez algum psicólogo(a) que o lê queira dizer umas palavrinhas acerca do fenómeno de ser mãe/pai nos dias de hoje e a forma como isso absorve toda a restante vida dos progenitores.
ResponderEliminarSou mãe mas não me identifico nada com este novo tipo de maternidade/paternidade.
M
Tio Pipoco, eu presumo que sei que é um apreciador de vinho. De bom vinho. É apreciador até que ponto? Até ao ponto de beber para lá da conta do equilíbrio? Garanto-lhe que quando se passa esse limite, o do equilíbrio, passamos a achar as pessoas mais interessantes. Vá por mim, vá por mim!
ResponderEliminarQue post tão egoista de se escrever. Fique por casa, meu Senhor, se não quer que a maternidade/ paternidade dos outros estrague o seu relaxantr copo de vinho.
ResponderEliminarA mim também me irrita esta nova moda que é ser 'mãe'...sim leram bem, uma nova moda!
ResponderEliminarIsto porque apesar de a maternidade existir desde sempre parece que foi algo inventado agora. As novas mães é que sabem o que é criar filhos, o que é amar um filho. Não há pachorra.
Ass: Mulher sem filhos mas já fartinha dos filhos dos outros.
Pensei que só eu tinha notado a diferença mas já percebi que não :) Outra vez aquela sensação estranha de "escrita feminina"...
ResponderEliminarNem mais!
Eliminaras mães !!! ??? e os/as avós ? é de fugir !!!!!!!
ResponderEliminarComigo?
ResponderEliminarO meu caro amigo Salgado deveria iniciar uma petição online dirigida à Google para evitar que essas maçadoras criaturas inundem este nosso pequeno mundo sonhado. Seguida de outra petição ao ministério da coisa social, que muda de nome todos os anos, a vincular a contratação de amas de leite com o propósito de libertar as jovens mães para as suas obrigações na blogo.
Pela minha parte é mais a suavidade de um Dalmore King na sonoridade de Bach logo após uma vigorosa sessão de VHS quando me falta companhia feminina.
Sabe o meu caro amigo? A mim irrita-me tudo, até a minha própria pessoa. Bem aventurado seria se fossem apenas as mães neófitas embevecidas com as suas jovens crianças.
O meu amigo confesse-nos, antecipou algum apoio ou imaginou apenas diatribe, ou então, tendo-nos catalogados, determinou imediatamente o conteúdo da resposta de cada um de nós.
Deste modesto apreciador de cloreto de sódio,
anonimo
Sou mãe e nunca, nunca, tive paciência para a maioria (99%) das outras mães/pais. Prefiro, mil vezes, as mulheres/homens sem filhos, incluindo as suas opiniões, aliás, só a peço a esses uma vez que me parecem ser as única isentas.
ResponderEliminarJá tinha ouvido falar de ciumes do pai relativamente à sua cria e ao protagonismo que perdeu na vida da mãe.
ResponderEliminarMas um blogger com ciumes da maternidade é a primeira vez.
Eu já ia ficar chateada mas depois li "inteligente e acintosa" e percebi que não era comigo.
ResponderEliminarLeididi, como podia ser consigo? Como pode pensar uma coisa dessas, era o que faltava, caramba, nem estou em mim...
Eliminar(a Amália é lindíssima, fique sabendo)
(mas, já agora, que está aqui, trate lá daquela situação do acinte, e tal...)
Só o menino para me fazer rir. Vou tentar, pipoco, vou tentar.mas sabe que a minha vida agora é limitada. Em último caso saiba que em janeiro volto ao normal.
EliminarDupla*
EliminarEsse mal também ataca os homens. E nem sequer têm a desculpa das hormonas.
ResponderEliminarSe está (estão) tão incomodado porque é que lê esses blogues? Com certeza eles/as também não lhes interessa nada os vinhos que bebe, para onde dá a sua janela e os livros e música sofisticada (?) que lê ou ouve. Quanto a certos comentários deve haver por aí muita dôr de cotovelo. É que nem toda a gente pode ser mãe.
ResponderEliminarIsso está dificil de ser entendido.Mal li o post percebi logo para quem era dirigido....Até rimou. AÇORIANA
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