Vistos os filmes, o que me escapa ao entendimento é organizarem-se movimentos de revolta por causa da situação lá daquilo de as minorias, incluindo chineses, não estarem posicionados para ganhar coisa nenhuma e ninguém se preocupar com coisas realmente traumatizantes e que nada contribuem para a evolução da espécie, e já se percebeu que falo da ignomínia que é "Mad Max", "O caso Spotlight" e "A queda de Wall Street" serem candidatos ao que quer que seja em geral e candidatos a melhor filme em particular.
Já "A ponte dos espiões", "Brooklyn" e "Quarto" deviam ser candidatos à categoria de melhor filme fofinho e, lá por causa de esta categoria não existir ainda (sei que a Academia está atenta aos meus saberes), não os devia encaixar na categoria de Melhor Filme.
Ganha "O Renascido", evidentemente. No melhor filme e, de passagem, ganha também o Iñarritu como melhor realizador, fizeram de propósito, dar ao homem aquela concorrência é como se nós tivéssemos no campeonato quinze Benficas como adversários, sem um Rio Ave ou um União da madeira para desenjoar, era como se nos dissessem, vá lá, ganhem lá isto largueiro.
Para melhor actriz, eu escolhia a Jennifer Jason Leigh, que faz um papel difícil nos "Oito odiados", leva com os miolos do irmão e tudo e, pior ainda, de cada vez que abre a boca o Kurt Russell avia-lhe forte e ela, prudente, quase não fala: Infelizmente não é candidata, está como melhor actriz secundária e tem que haver quem olhe para estes critérios, está ali toda a gente por causa da Jennifer Jason Leigh e depois são todos actores principais e a Jennifer Jason Leigh é actriz secundária. Não está certo. Sendo assim, faço como em tantas ocasiões na minha vida e escolho a que me parece melhor companhia numa ilha deserta. Ganha a Cate Blanchett.
Para melhor actor ganha o DiCaprio. O homem ainda fala menos que a Jennifer Jason Leigh e consegue dizer o que tem a dizer sem gastar muitas palavras. Meninas, aprendam. (é claro que as soluções que o Iñarritu arranjou para contar a história - reparem na luta final em que a câmara está ali quietinha, os tipos a lutar à séria e a entrar dentro da imagem e a sair quando um deles desequilibra a coisa - ajuda muito a que o DiCaprio não precise de mais do que aquilo)
Já "A ponte dos espiões", "Brooklyn" e "Quarto" deviam ser candidatos à categoria de melhor filme fofinho e, lá por causa de esta categoria não existir ainda (sei que a Academia está atenta aos meus saberes), não os devia encaixar na categoria de Melhor Filme.
Ganha "O Renascido", evidentemente. No melhor filme e, de passagem, ganha também o Iñarritu como melhor realizador, fizeram de propósito, dar ao homem aquela concorrência é como se nós tivéssemos no campeonato quinze Benficas como adversários, sem um Rio Ave ou um União da madeira para desenjoar, era como se nos dissessem, vá lá, ganhem lá isto largueiro.
Para melhor actriz, eu escolhia a Jennifer Jason Leigh, que faz um papel difícil nos "Oito odiados", leva com os miolos do irmão e tudo e, pior ainda, de cada vez que abre a boca o Kurt Russell avia-lhe forte e ela, prudente, quase não fala: Infelizmente não é candidata, está como melhor actriz secundária e tem que haver quem olhe para estes critérios, está ali toda a gente por causa da Jennifer Jason Leigh e depois são todos actores principais e a Jennifer Jason Leigh é actriz secundária. Não está certo. Sendo assim, faço como em tantas ocasiões na minha vida e escolho a que me parece melhor companhia numa ilha deserta. Ganha a Cate Blanchett.
Para melhor actor ganha o DiCaprio. O homem ainda fala menos que a Jennifer Jason Leigh e consegue dizer o que tem a dizer sem gastar muitas palavras. Meninas, aprendam. (é claro que as soluções que o Iñarritu arranjou para contar a história - reparem na luta final em que a câmara está ali quietinha, os tipos a lutar à séria e a entrar dentro da imagem e a sair quando um deles desequilibra a coisa - ajuda muito a que o DiCaprio não precise de mais do que aquilo)
Para melhor fotografia ganha "Os oito odiados", mas isso é porque o Tarantino faz de mim o que quer.
Nos melhores efeitos especiais ganha "O Renascido". Ainda hoje estou impressionado com a cena da luta com o urso, bem me explicaram que aquilo são uns tipos vestidos de verde e o DiCaprio a fazer de conta que os tipos são ursos (se calhar são) e depois é montar a coisa com os movimentos e substituir os tipos vestidos de verde por pelo de urso, mas eu não percebi nada da explicação. Para mim aquilo é uma luta do DiCaprio com um urso e não se fala mais nisso.
Nas músicas, desde que o Sam Smith não ganhe a melhor canção (aquilo não se faz num filme de Bond, James Bond), para mim está tudo bem. Já agora, se puder ter outro desejo, seria que não ganhasse a música das 50 Sombras de Grey. É uma efeito reflexo, li as primeiras cinquenta páginas do livro.
A melhor banda sonora? Ora, o Morricone, que musicou "Os oito odiados". Desde "O Piano" que não me soava tão bem uma banda sonora, isto se passarmos por cima daquele filme que era uma tipa que cantava numa banda e apareceram nos tipos de mota e raptaram-na e acho, mas se calhar não era ela, que a Bonnie Tyler cantava uma música ou duas
A melhor banda sonora? Ora, o Morricone, que musicou "Os oito odiados". Desde "O Piano" que não me soava tão bem uma banda sonora, isto se passarmos por cima daquele filme que era uma tipa que cantava numa banda e apareceram nos tipos de mota e raptaram-na e acho, mas se calhar não era ela, que a Bonnie Tyler cantava uma música ou duas
Também detestei o tema do Bond. Demasiado fofinho e demasiadas notas agudas para um filme de Bond.
ResponderEliminarO prémio de melhor realizador vai para uma minoria? Não pode ser, não pode ser!!!!
ResponderEliminarMorricone lá terá de ser, faltam Lynch e Tarantino vencerem para eu poder dormir em paz!
Se calhar devia experimentar ver também alguns dos não nomeados.
ResponderEliminarJá não é o primeiro ano que me acontece, mas dá a sensação que cada ano está pior, não há um filme que me faça sequer ficar minimamente tocada. Saio dos filmes como se nada tivesse acontecido. O único que me tocou e foi um mínimo foi o Steve Jobs, pela forma como a história foi contada.
ResponderEliminarSim, Inarritu ganha outra vez, Di Caprio ganha desta vez, os 8 odiados merece melhor fotografia, Blanchet ganha outra vez. ainda antes de domingo faço as minhas apostas. Como é que Mad Max está sequer considerado é que n entendo, e nem vi.
Pois, é exatamente porque não viu. :)
EliminarO Ennio, o Leonard e o Tarantino, merecem, não só pelo que fizeram em 2015, mas já por muito que deram ao cinema, para mim, principalmente Ennio e Tarantino.
ResponderEliminarNão vi "Brooklyn" nem o "Quarto", mas os outros que vi valeram a pena.
Não acha mesmo que o "O Renascido" não consegue ganhar melhor fotografia? E até sou fã do Q. Trarantino.
ResponderEliminarPrimeiro admirei-me e depois caí em mim e, de facto, não me é difícil compreender porque Pipoco não gosta de distopias sci-fi. E do Blade Runner, gostou? ficou ali a torcer pelo Tyrell, aposto.
ResponderEliminarAquela a quem ( provavelmente com carinho) chamam "Pipinha" viciou-me em algo que sempre considerei vicioso, e quanto a "melhores filmes/ óscares" ocorre-me este:
ResponderEliminarhttp://i.imgur.com/avsuJ6I.gif
Falta de química total entre mim e o DiCaprio. Por mais filmes de jeito em que participe, por mais que faça, não chega até mim, não passa nada, repare, é como aquela equipa chamada Sporting, mesmo quando parece que é desta, que está quase lá, é agora, é agora, ah! Afinal não foi. Portanto, para mim, entre os dois, largueiro ganhava o urso, acontece que não está nomeado. Sim, ainda não foi desta que DiCaprio me agarrou, mas penso que vai agarrar a estatueta.
ResponderEliminarTarantino e eu, outro caso de desamor que quem faz de mim o que quer é Tim Burton e Woody Allen e, às vezes, Clint Eastwood e, às vezes, David Fincher, e já chega que isto já é muita gente a fazer de mim o que quer.
Cate Blanchett, ter esta senhora num filme é logo meio caminho andado, outra que faz de mim o que quer, mais argumento, menos argumento, está lá a Cate para aguentar, em bom, seja o que for, estou aqui a lembrar-me de mais umas quantas atrizes com esse toque de Midas mas fica para uma próxima. É entregarem-lhe a estatueta, se faz favor.
Não me é difícil imaginar que, a música de Morricone, seja o melhor de "Os oito odiados", vá, certamente mais Samuel L. Jackson e Kurt Russell.
Acho o filme "Quarto" mais do que "fofinho", acho-o interessante e bem conseguido, a ideia é muito interessante, embora o mérito da ideia seja da autora do livro no qual se baseia.
Lady Kina "escreve como" Cláudia (caricatura por causa do vinho tinto que bebi ao jantar, e que se calhar nem era tinto)
EliminarOra bem, li o comentário da Cláudia e não li o comentário da Cláudia. Passo a explicar: comecei a ler e não fui até ao fim, ainda, que pensei ah foda-se chata do caralho, sempre a opinar mais do que o (post) original, não estou pata te aturar. E fechei. Entretanto voltei porque até gosto de saber das sensibilidades alheias no que toca a actores e realizadores e assim, queria, afinal, ler tudo. (o que farei agora. just a minute, please)
...
Pronto, já li tudo. Concordo com aquilo do DiCaprio, criança mais enfadonha, por mais que envelheça não convence ninguém. Extensível à Cate, opá que querem?, não gosto. E a "VINONA"? credo, ainda ontem revi aquele dos vampiros, o Drácula, meu deus, que pãozinho mais sem sal, que voz irritante, que vontade de mandá-la fazer novelas da TVI!
Woody Allen... não consigo. E não é por ele ser feio.
Kurt Russell? ... não consigo. E não é por ele ser bonito.
Em suma, não vi ainda nenhum dos candidatos a Oscares. Na maioria das vezes são uma valente merda quando comparados àqueles não nomeados, que não são grandes produções, que não movem rios de dinheiro, que não esgotam bilheteiras.
Então Pipoco, gostou? Não me diga que não, ou atiro-me já dali a-baixo!
Olá, Lady Kina.
ResponderEliminarComo sou uma espécie de Mourinho mas em mulher (reforço sempre isto quando falo consigo, não vá dar-lhe outra vez para o devaneio)continuando, o que li do seu segundo parágrafo é que deixa o melhor para o fim voltando para ler com mais calma, eu também costumo fazer isso...
Estou aqui com vontade de me indignar com isso de não gostar da Cate, nem do Woody Allen, mas depois lembro-me de que não gosto de Tarantino e ficamos assim...Não ficamos nada, nem do Match Point gostou? Que faz parte daqueles filmes do Woody Allen que não são do Woody Allen sendo à mesma do Woody Allen e mesmo assim têm qualquer coisa, bem, mas eu até do Vicky Cristina Barcelona gosto, a fotografia senhores, é do caraças naquele filme, mesmo sem história nenhuma aquilo cativa-me, mas também tem o Bardem, um dos meus atores preferidos, para além de ser o homem feio mais bonito do mundo, e tem a Penélope, também gosto tanto da Penélope.
Kurt Russell, ainda pensei, mas não, não tenho qualquer desculpa intelectual, deve ser mesmo só por ser bonito.
Ok, é "objetora de consciência" em relação aos filmes que são candidatos a Oscares, nada contra, era o que faltava, cada um é livre de escolher o tipo de arrogância com que melhor se identifica.
Tenho esperança que leia tudo, também quero fazer a sua caricatura, e vai ser agora. Lady Kina, é um Tarantino do comentário, muita violência, muito sangue, mas no fim, entre mortos e feridos, levantam-se todos, afinal, é só a fingir.
Ahahahahahahahahahahahahaha! (gargalhada autêntica, Cláudia, que se não fosse a não fingia, pelo menos isso já deve ter percebido, sobre mim.)
EliminarComecei logo em "espécie de Mourinho mas em mulher (reforço sempre isto quando falo consigo, não vá dar-lhe outra vez para o devaneio)"
ahahahahahahahahahahah
juro que estou a sorrir, muito!
(essa pedra ficou-me no sapato, a sério, por ter levado a mal, mas enfim, se ainda hoje brinca com isso, muito grande não há-de ter sido a mossa, e ainda bem)
Quanto ao resto, pois que cada um tem que ter as suas arrogâncias, caso contrário não seria Buddha conhecido (rapaz que muito admiro, by the way).
E sim, é tudo só a fingir, no que toca a violência. Sou cobarde, Cláudia.
Ah, espere, falemos então de "coisas sérias" : a minha desculpa para não gostar de Allen, e que não é muito intelectual, prende-se com o facto de ter visto vários filmes dele nos anos 80/ 90 e terem aqueles me irritado uma bequinha. Algures pelo meio das piadas, verdades, ironias e psicologia, a Joaquina começava a bufar de exaspero. E pronto, com tanto filme que havia para ver, tanto realizador consagrado e emergente, nunca mais voltei a Allen. Deve ser muito bom mas passei, dispensando (além do mais, aquele olhar dele mete-me um certo medo).
ResponderEliminarEmbora muito possa ser objectado ao conceito e à dinâmica dos Oscares, não pense que não acabo eventualmente por ver alguns dos filmes candidatos, vencedores ou não, só não tenho é pressa. Para resumir,- e à laia de Tarantino-mood, assim mo permita Pipoco que já deve andar farto de tanta má criação,- Eu Quero É Que Os Oscares Se Fodam!
Nos vemos por aí, Cláudia
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Vá ver o Beasts of no nation e depois conversamos.
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