13 junho 2018

Do Sul e Eu e Madame Pardal (III)

Enquanto Don Gigi trata de mim como só os maiores sabem tratar, propondo-me iguarias que, de tão simples, mais requintadas não poderiam ser, enquanto entremeio Dickens com Saint-Exupéry, enquanto me entretenho com empregados de mesa demasiado palavrosos, ontem um chegou ao ponto de me anunciar que tem muito boas críticas no Facebook, desesperando quando lhe comuniquei que tão conhecia nada disso do tal Facebook, enquanto corro à hora do nascer do sol até ao farol, penso em Madame Pardal, terá notado as sementes que, displicente, entornei nas imediações do ninho? terá notado a área de segurança que criei para que Cão Grande não se tentasse com um aperitivo demasiado fácil? terá já educado as Pequenas Crias para se absterem de pios obscenamente matutinos?

5 comentários:

  1. Aaaah! Afinal cão grande abdicou à força de um pedacinho do seu reino, para que pardalitos pudessem reinar. Boa, gostei!
    Boas iguarias, Sô Pipoco :-)

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  2. Cláudia Filipa13.6.18

    Quando um dia fizerem um estudo com a seguinte temática: "Das coisas verdadeiramente dignas de um suspiro ou outro", não se esqueçam destes posts sobre o tempo em que Madame Pardal e sua descendência habitaram uma janela Pipoqueana.

    "Boa, gostei!", tal qual como a Noname.

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  3. Ah, Dom Pipoco...o que tenho andado ralada com essa sua ausência.
    Não queria incomodá-lo com perguntas sobre o ninho... Se havia tomado as devidas providências para que nada de mal acontecesse aos passarinhos, tão engraçados, que fazem o ninho com mil cuidados.
    Felizmente, Dom PMS é pessoa de palavra e de bem...

    Continuação de boas leituras e óptimas petiscadas.

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  4. É a meia idade a chegar ou a aproximar-se:) Mas fica-lhe bem!
    ~CC~

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  5. Da ternura, pois então!
    Já só faltam mesmo as fotos fofinhas! :))

    Bom descanso, Pipoco.

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