03 janeiro 2018
Toda a gente sabe que o meu ano começa em Setembro e a minha única decisão de ano novo é ser imortal
Mas, ainda assim, neste ano que agora entrou quero ler pelo menos um par de páginas de Ulysses, quero reduzir a dose de maus livros na minha vida, quero jogar mais póquer, quero ir a Auschwitz e à Cidade do Cabo, quero esquiar nos Alpes e mergulhar em São Tomé, quero correr mais vezes de manhã e chegar mais cedo a casa, quero continuar a ir jantar e passar o fim de semana lá onde ardeu tudo, quero ter os meus amigos mais vezes à minha mesa, quero que o Sporting seja campeão e ganhe a taça de Portugal e a Liga Europa e a taça da Liga, quero continuar a não ter facebook nem instagram nem telemóvel em cima da mesa, quero levar os meus pais a subir o Douro, quero mudar meia dúzia de coisas na minha vida, quero continuar com isto do Pipoco quando já não existirem mais blogs, quero continuar a ter claro quem quero e quem não quero.
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Já tem na sua prateleira o "Diário de um Zé-Ninguém" de George e Weedon Grossmith da Tinta da China? Se tiver meta-o nos intervalos entre o Joyce e o póquer.
ResponderEliminarAceite um abraço de bom Ano.
Tomei boa notada sugestão, meu caro. Entrará a seguir a "Perguntem a Sarah Gross", um livro óbvio para a minha próxima viagem.
EliminarTenha um excelente ano novo.
Quero, Quero, Quero, Quero... Isto não será coisa para super nanny? :-)
ResponderEliminarBoa tarde Sô Pipoco
É isso, com o pormenor de os meus "quero" serem todos possíveis.
EliminarMiguel Araújo?
ResponderEliminarMiguel Araújo?
Eliminartio eu substituía o "imortal" por "eterno"e acrescentava "eterno enquanto dure" (a pensar no poema de vinicius de moraes),vw
ResponderEliminarImortal é mais potente, vw. Fica "imortal", está bem?
EliminarDos meus quero, hoje, escolhi contar-lhe um que, para além de ser mesmo assim, depois de ter visto ali aquelas garrafas do post anterior, não resisto:
ResponderEliminarUma das coisas que aparece no meu imaginário de coisas sofisticadas, desde há muito, é um bom vinho, de preferência tinto, a acompanhar uma boa conversa,(e as pessoas a perceberem mesmo que estão perante um bom vinho). Mas, aconteceu-me este flagelo de não gostar mesmo nada de vinho, de tinto então, ui, (logo eu, filha de uma mulher que era uma verdadeira conhecedora).
Dizem, e creio ser mesmo assim, que é uma coisa da qual se aprende a gostar, e também é verdade que não fui fazendo nada para aprender a gostar.
Acontece que, o ano passado, decidi que não era mulher não era nada se não passasse, não só a conseguir beber um copo de vinho tinto, mas, também, a saber apreciar mesmo.
Em verdade lhe digo, é situação que tem sido muito difícil para mim, e tem de estar sempre um copo de água por perto, para me salvar, (e ainda só consegui beber uma quantidade ridícula).
Então, um dos meus quero para este ano é: Conseguir beber o meu primeiro meio copo de vinho, sem ficar com vontade de fazer uma careta e com um sorriso menos amarelecido a acompanhar.
(e agora, vamos lá então ser adversários, só durante noventa minutos mais os descontos. E que ganhe o melhor)
Isso do vinho é coisa essencial para uma mesa de amigos, sem dúvida. Espero que lhe corra bem o voto de ano novo
ResponderEliminar(para já, está a ganhar a equipa certa...)
Ir a Auschwitz e mergulhar no Príncipe são excelentes escolhas. Veja a Roça Belo Monte.
ResponderEliminarali da última vírgula até ao derradeiro ponto final é que a coisa esteve mesmo mesmo bem.
ResponderEliminarBom Ano
Também eu quero levar os meus pais a subir o Douro.
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