Mais do que a angústia pelos sapatinhos de bebé ou o enorme monte de cabelos, ainda hoje sinto arrepiada o cheiro (a criolina?) dos pavilhões e as dezenas pares de olhos nas fotografias do corredor a trespassarem os meus.
Essa é a viagem que está nos meus planos fazer a seguir. Depois de ler o livro da Esther Mucznik - "Auschwitz, um dia de cada vez" (leu?) tem mesmo de ser. Mas creio que ficamos partidos por dentro. Pelo menos com o livro fiquei. Não consigo compreender como há quem ainda queira fazer guerras. Boa viagem, caro Pipoco.
Já li demais, ouvi demais e vi demais! Nem que me pagassem lá iria. Acho macabro esse desejo de ir ver de perto o local onde, ignobilmente, uma cambada de tarados incinerou crianças vivas...Vá esquiar, Don Pipoco, vá esquiar!
Já li demais, ouvi demais e vi demais! Nem que me pagassem lá iria. Acho macabro esse desejo de ir ver de perto o local onde, ignobilmente, uma cambada de tarados incinerou crianças vivas...Vá esquiar, Don Pipoco, vá esquiar!
Não recebeu o meu recado, Dom Pipoco? Se a resposta for afirmativa e acaso estiver interessado, vá espreitar a sua caixa de Spam. Se não, olhe...amigos como dantes...
Mais do que os objectos e fotos, o que me incomodou foi a energia. Sofri imenso com contínuos arrepios (mais nuns locais do que noutros). Não me arrependo da ida mas não repetirei.
Nada como expor a vergonha do Mundo, falando dela para que nunca ninguém se esqueça para que nunca mais se repita. Isso do não quero ver é tão hipocrita... Desculpe, não quero insultá-lo mas não posso deixar de comentar tamanha avestruz.
Eu nem o infame portão consegui fotografar.
ResponderEliminarMais do que a angústia pelos sapatinhos de bebé ou o enorme monte de cabelos, ainda hoje sinto arrepiada o cheiro (a criolina?) dos pavilhões e as dezenas pares de olhos nas fotografias do corredor a trespassarem os meus.
Essa é a viagem que está nos meus planos fazer a seguir.
ResponderEliminarDepois de ler o livro da Esther Mucznik - "Auschwitz, um dia de cada vez" (leu?) tem mesmo de ser. Mas creio que ficamos partidos por dentro. Pelo menos com o livro fiquei.
Não consigo compreender como há quem ainda queira fazer guerras.
Boa viagem, caro Pipoco.
Ah... Auschwitz. Pois.
ResponderEliminarUm lugar que ambiciono visitar
ResponderEliminarDá para ver que cumpriu uma das suas vontades para 2018 (ou falha-me a memória).
ResponderEliminarE como foi, impactante?
Sentimentos fortes?
Já li demais, ouvi demais e vi demais! Nem que me pagassem lá iria.
ResponderEliminarAcho macabro esse desejo de ir ver de perto o local onde, ignobilmente, uma cambada de tarados incinerou crianças vivas...Vá esquiar, Don Pipoco, vá esquiar!
Já li demais, ouvi demais e vi demais! Nem que me pagassem lá iria.
ResponderEliminarAcho macabro esse desejo de ir ver de perto o local onde, ignobilmente, uma cambada de tarados incinerou crianças vivas...Vá esquiar, Don Pipoco, vá esquiar!
Não recebeu o meu recado, Dom Pipoco?
ResponderEliminarSe a resposta for afirmativa e acaso estiver interessado, vá espreitar a sua caixa de Spam.
Se não, olhe...amigos como dantes...
Maria Antonieta
Se já leu, ouviu e viu demais por que tenta desaconselhar outrem a fazê-lo?
ResponderEliminarOu então é o Lobo Mau...
Nem lobo mau nem capuchinho vermelho...não vi «in loco».
EliminarVi filmes - vários - li sobre e ouvi depoimentos de sobreviventes.
Essa é uma época que envergonha a Humanidade, não para ser explorada...
Maria Antonieta
Mais do que os objectos e fotos, o que me incomodou foi a energia. Sofri imenso com contínuos arrepios (mais nuns locais do que noutros).
ResponderEliminarNão me arrependo da ida mas não repetirei.
Isa
Nada como expor a vergonha do Mundo, falando dela para que nunca ninguém se esqueça para que nunca mais se repita. Isso do não quero ver é tão hipocrita... Desculpe, não quero insultá-lo mas não posso deixar de comentar tamanha avestruz.
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