27 novembro 2017

Pipoco pergunta

Nos sonhos nunca se morre, pois não?

14 comentários:

  1. Só se não conseguirmos acordar.

    ResponderEliminar
  2. Só morrem as personagens que criamos para nos representar nos sonhos

    ResponderEliminar
  3. Eu já morri. Tantas vezes. E alguns sonhos morreram comigo nesses sonhos.

    ResponderEliminar
  4. Eu vinha aqui escrever um comentário muito bom, mas depois de ler o da Mirone, vi que dificilmente haverá comentário melhor.

    Mesmo assim, cá vai: Não.

    (mas já me aconteceu o contrário, alguém morto ficar vivo nos sonhos)

    ResponderEliminar
  5. Anónimo27.11.17

    Ahahah Mirone.

    ResponderEliminar
  6. Anónimo27.11.17

    Eu já morri num sonho. Quando acordei fiquei feliz pela ressurreição.

    ResponderEliminar
  7. Boa pergunta!...De facto, nunca sonhei que morri, contudo, já acordei sobressaltada à beira de cair num precipício. Logo, posso confirmar que não. Nos sonhos nunca morremos...acordamos antes de morrer.

    ResponderEliminar
  8. Eu não só morri num sonho como assisti ao meu funeral :)
    ~CC~

    ResponderEliminar
  9. Anónimo27.11.17

    veja o filme origem, interessantíssimo, sobre os sonhos, o mais interessantes que vi ate hoje.(se o for ver não se distraia, pois será a "morte do artista")
    vw

    ResponderEliminar
  10. Anónimo27.11.17

    Então?! "Morremos" quando acordamos. Também acontece em vigília, enquanto as nossas estruturas corticais são rescritas ou readaptadas a cada momento que passa. Estamos sempre a "morrer" em dissonâncias cognitivas e em bebedeiras.

    Há dias, ou noites, o meu I-Dream estava na falésia junto à costa, segurando o nagalho. Não sei por que motivo estava a segurar o nagalho. Quero dizer, no sonho não sabia.
    Lá estava com aquilo na mão, absorto, a olhar o mar, abraçado pelo sol. Subitamente, azul do céu suplantado pelo braço espiralado da tempestade, assoma uma onda no horizonte. Não, não era apenas uma onda, era a mãe de todas as ondas, a onda que preenche mundos inteiros.
    E eu ali, parido-pequeno e pseudo-pateta a segurar o meu meio esquecido nagalho, petrificado pela visão do fim do universo, oneiric-wave-function-collapsing...

    F......

    Morri e acordei.

    Tem sido sempre assim. Quando morro, morro de nagalho na mão. Bem sei, chega a ser triste. Felizmente há pastilhas para estas coisas.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Anónimo28.11.17

      Repare o meu caro quiescente como se multiplicam as anónimas!!
      Necessita de ajuda Onó? Não se acanhe...

      Eliminar
  11. Morre-se sim. Já sonhei que tinha ido parar ao céu. Foi um tédio.

    ResponderEliminar
  12. Deliciosa28.11.17

    Onó folgo saber que o meu corrector automático lhe deu tantas alegrias e palavras novas como parido hífen. Deixei-lhe um presente num comentário num dos posts lá para baixo quando vi que veio à minha procura e me deixou cumprimentos. Tão gentil. Até tossi.

    ResponderEliminar
  13. Anónimo29.11.17

    Meu querido tio, não sei se percebi bem a questão que coloca ou tão pouco ela reflecte a que queria colocar. As facetas da questão prendem-se com se há memória desse evento no sonho, se o acordar foi antes desse desfecho do sonho, se há memória dos sonhos em geral e da fase do sono em que ocorreu o sonho.

    Na fase REM, pode ou não haver memória do sonho e o acordar é mais rápido e, não complicando, são os sonhos que esquecemos com frequência pois estão na memória de curta duração e podem não ser consolidados na memória de longa duração.

    Se o sonho ocorreu durante a fase de actividade de ondas Delta, em NREM, o sonho é mais vívido, explícito, e a memória é consolidada. É durante a actividade destas ondas Delta que ocorrem alguns dos sonhos (pesadelos) que não esquecemos. Esta actividade das Delta decresce à medida que envelhecemos, e é por isso, que muitos pais pensam que a criança que acordou inconsolável teve apenas um pesadelo, por exemplo, mas não. Possivelmente teve um terror nocturno, e eles ocorrem durante este tipo de sono.

    Sim, tio, morre-se em sonhos, pesadelos e terrores. Depois podemos acordar e esquecer, ou acordar e recordar.

    ResponderEliminar