Rodar a chave da porta e saber que em menos de três segundos terei o embate de quarenta quilos de cão, ir correr ainda está escuro e saber que quando voltar da lagoa dos patos verei o sol a nascer de frente, a ficha técnica dizer Tarantino e saber que não vai ser tempo perdido, ir jantar com amigos e saber que não serei eu a conduzir de volta, começarem as primeiras chuvas e saber que daí a nada estarei a ler no sótão, escrever posts açucarados e saber que chegará mail.
E essas perspectivas de um futuro próximo, tão promissor, aqui descritas, têm como finalidade fazer-nos crescer água na boca, Tio?
ResponderEliminarOlhe, já estou a salivar...
M.A.
Pelo que percebi do post o "cão" é o Pipoco, só que isso não é "Pavlov" mas indução, um tipo de raciocínio extremamente falível, já agora.
ResponderEliminarAinda esta semana ouvi uma coisa parecida: vou para o convívio da faculdade hoje porque não preciso de levar o carro. Finalmente posso beber alguma coisa. Um garoto, 20 anos. Será uma coisa de género? Problemas, problemas.
ResponderEliminarAi Outono, Outono...Quantas saudades havias deixado nestas alminhas terrestres! :D
ResponderEliminarPensando melhor...
ResponderEliminarCada cor seu paladar e vai-se a ver ainda ninguém lobrigou o alcance desta maravilha de post.
O que o Tio nos está a querer transmitir é a sensação boa de retornar a casa, após mais uma viagem de trabalho, no primeiro dia em que o Outono se faz anunciar, saber que tem o seu Labrador a saltar-lhe em cima babando de contente, que tem o fim de semana livre para correr antes do sol nascer, poder desfrutar de um filme de Tarantino, sabendo de antemão ser coisa de valor, ir jantar com amigos levando a sua doce esposa que o trará, abnegadamente, de volta ao lar doce lar...e o resto já não preciso dizer, pois está por de mais explícito...
É ou não é, Tio??
Mas ó Anónimo caríssimo, vamos lá ver uma coisa (estou ali a preparar um arrozinho de marisco, mas ainda na fase de confecção do caldo, portanto, tenho que aguardar o apuramento do dito), isto que aqui nos sugere não contraria o comentário por mim avançado, lá p´ra cima, antes o completa, já que tudo isso são suposições na cabeça do Tio, baseadas em experiências anteriores e que este prevê venham a repetir-se.
EliminarMas agora imagine que, em chegando a casa (vamos partir do princípio que lá está), o cão não tem os seus 40 quilos em absoluto absortos num programa interessantíssimo lá naquele canal dos cães e nem dá pela chegada do tutor, logo, não se lhe avança em pinchos e lambidelas ? ...
ou que à esposa ocorre desabenegar-se naquela noite para a troca (leu algures um estudo sobre os benefícios do vinho tinto contra o Alzheimer) e nessa noite quem mantém a sobriedade é o Mais Salgado, ia lá contrariar-lhe o súbito capricho, ainda por cima tão comprometido com a saúde futura de ambos?... ou que de todo se não proporciona o explícito, implícita a lassidão crescente que o vinho tinto vai operando progressiva no corpo e na mente da ainda abnegada esposa?...
Como vê, inúmeros são os imprevistos que poderão surgir e deixar o Pipoco à míngua das respectivas expectativas, não obstante o salivar que... está a ver, não está?
;DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDD
(muito grata aos dois por este bocadinho, vou lá ver do caldo não vá este transformar-se noutra coisa qualquer)
Ai, Lady Kina, muito gosta a menina de me contrariar. Se eu disse que era assim e o Tio não me contradisse, pois é assim que vai ficar...
EliminarE o arrozinho de marisco estava bom? Experimente fazer uma massa de cotovelinhos de marisco, que eu inventei no passado domingo. Quer que lhe dê a receita?
Por quem sois, não me agradeça. É um prazer e um enorme privilégio poder passear-me pelo palácios da blogo...
M.A.
Ah, claro, o meu completa o seu, sim!! Desculpe o esquecimento, my dear Lady.
EliminarM.A.? és tu, Toninha?
EliminarO arrozinho ficou de trás d'orelha, que bem lhes escutei os rasgados elogios, fosse eu de me gabar e diria muito mais. Agora isso das massadas é que já não me encanta. Mas bota aqui a receita, bota, a ver até quando o Tio nos atura as inconveniências, a ver se nos tolera realmente ou se apenas nos atura, como fazem as pessoas do bem, educadas e alfabéticas.
(Contrariar?! Longe de mim, antes o cálice!!!)
É isso, só que ao contrário porque os quarenta quilos de cão estão fora de casa.
Eliminar(Ora, minhas Senhoras, conheceis bem as regras, com o seu coeficiente de tolerância mais ou menos largo, dependendo dos dias...)
Eliminaroh oh oh oh
EliminarPipoco, "ao contrário"?! ... poças.
Não, Lady Kina! O que o Tio quis dizer, foi que os quarenta Kg de cão não lhe saltaram em cima ao rodar a chave da fechadura da porta de casa. Saltaram-lhe, sim, mas ao entrar no portão que dá acesso ao jardim. Pronto...fazemos de conta que é um portão com fechadura e não um automático...
Eliminar...antes que o Tio perca a paciência connosco.
Bom domingo para todos.
( a receita ficará para um eventual post de culinária. Não gosto de abusar.)
M.A.
Nem quero imaginar os 40KG de cão sentados debaixo de uma mesa de restaurante. Ou será que vão ter uma salinha para conviverem com o seus pares? Dúvidas, dúvidas...
ResponderEliminarCoisas que passam a fazer parte das nossas rotinas, que se repetiram na nossa vida durante tempo suficiente para transformar-se em hábitos e que contribuem para a sensação de conforto, de segurança, que existe no facto de sabermos com o que podemos contar.
ResponderEliminarE quando esses hábitos são também um prazer, são-no duplamente, são-no durante o tempo em que estamos, efectivamente, a vivê-los, mas também durante o tempo em que o nosso pensamento põe-se a antecipar a repetição.
Não pode ser Pavlov porque falta a baba na equação.
ResponderEliminarDesafio: Faça de novo e transforme em reflexo condicionado.
Aceita?
sc
Vim aqui a salivar pelo próximo post.
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