Com certeza que sou mais tolerante com aqueles de quem gosto. Por alguma coisa gosto dessa deles, conheço-lhes virtudes que lhes concedem créditos para de vez em quando cometerem um faux pas.
Estou bastante incomodado comigo próprio por ser mais tolerante com uns e menos com outros, atendendo a que não conheço uns e outros. É uma coisa que me anda a consumir, sabe?
Claro que sim. A ligação emocional ao blogger, para o bem e para o mal, determina o nível de intolerância. Da mesma forma que também somos bem mais intolerantes do que seríamos normalmente quando o blogger em causa não nos agracia muitas simpatias.
Isa, trata-se de bloggers que não conheço, tantos aqueles com quem simpatizo como os outros. Conhecê-los pessoalmente podia perfeitamente inverter a minha opinião.
(olhe eu, que aqui pareço intratável e na vida real sou uma jóia de moço...)
Sim, eu não conheço ninguém na blogosfera, mas isso não me impede de ter uma ligação emocional com alguns bloggers, para o bem e para o mal. É dessa ligação que falo... Ao gostar muito do que alguém escreve, ou não me identificar minimamente, ou embirrar, começo a desenvolver um carinho ou um nervoso em relação a essa pessoa. O que acaba por gerar uma ligação emocional, ainda que seja volátil... ou seja menos significativa do que uma de carne e osso
Mas, exactamente por causa dessa volatilidade da ligação emocional, não estaremos a ser injustos ou complacentes com as nossas embirrações ou amores de estimação?
Não sei se respondi aqui ou lá em baixo, demora muito esta coisa a disponibilizar o formulário e quando o faz vai lá para baixo. Enfim, era suposto ser aqui e não em baixo do Xirle, salvo seja, ou noutro comentário...
Acontece aos melhores: Agustina, de vez em quando, nos seu afã de escrever sem parar para olhar para trás, lá matava um personagem, que depois descobria que lhe fazia falta à frente. Ressuscitava-o como se nada se tivesse passado. Ao marido, Alberto Luís, que era o seu dactilógrafo, mas também era advogado de profissão, aquilo fazia uma confusão de todo o tamanho... Mas Agustina tinha todo o crédito para cometer os tais «faux pas» de que fala Mirone, acima.
Apenas uma minudência inconsequente, sobre o tema, ou um tema conexo.
É mais que uma minudência, Don Xilre. Se nisto dos blogs somos todos personagens, faz muito sentido fazer aos bloggers o que Agustina fazia aos personagens.
(e além disso é uma boa história, a que nos conta)
Não é premeditado ou pensado. É uma reação emocional, é o que é. Sem precisarmos de nos cobrar coerência no que se refere aos afetos. Os afetos não são coerentes, racionais ou lógicos...
Mas são precisamente aqueles de quem gostamos que vale a pena criticar. Tivesse eu uma linha editorial em que desse jeito colocar alguém "no ponto de mira" e as primeiras vítimas seriam aqueles de quem gosto.
deixe la, o tio ás vezes também faz uns posts que não aprecio (principalmente de bola) e eu não deixo de cá vir por isso. há dias de mais inspiração que outros. mas não faça como o tal cantor que se inspira nas musicas dos outros, diz que não roubou e acrescenta que são "parecidas aos originais". vw
Vamos lá ao cerne da questão que já vejo por aqui muita parra e pouca uva. Retirando o "E Vós" do título, eu quero é ver desenvolvimento para isto:
«u tendo a ser bastante tolerante quando leio maus posts de bloggers que aprecio.
(embora aconteça ter vontade de pegar nas bizarrias que escrevem)
(e que bons posts haviam de me render, caramba...)»
Vá lá Tio, pegue o senhor numa qualquer bizarria, dessas que viu aí num desses tais blogues que diz gostar, e dê a volta ao texto, caramba!... Ah...isso é que eu gostaria de ver, para crer.
Caramba, Tio, afinal, como é? Onde está essa coragem? Quanta desilusão...Dê o peito às balas, homem! Se tivesse sido alguém a escrever palavrões já estaria aí o comentário na ribalta...:(
pegue, pegue... ó caramba.
ResponderEliminarCá estamos.
ResponderEliminar:-)
Com certeza que sou mais tolerante com aqueles de quem gosto. Por alguma coisa gosto dessa deles, conheço-lhes virtudes que lhes concedem créditos para de vez em quando cometerem um faux pas.
ResponderEliminarMirone, trata-se de pessoas dos blogs, só por serem fofinhas devemos retirá-las do nosso ponto de mira?
Eliminar(olhe eu, sou um doce e ninguém me poupa...)
Sim, Pipoco, refiro-me a pessoas dos blogs. Gosto de algumas (não necessariamente as fofinhas) e tolero-lhes posts menos bons.
Eliminar(Retirá-las do ponto de mira?! Reveja lá a expressão antes que o apelidem de sniper.)
(isso do ponto de mira, sou eu a dizer coisas...)
EliminarEstou bastante incomodado comigo próprio por ser mais tolerante com uns e menos com outros, atendendo a que não conheço uns e outros. É uma coisa que me anda a consumir, sabe?
Ui, então não não sei! Uma consumição daquelas!
EliminarIsso, desdenhe os meus sentimentos. ..
EliminarDesdenhar, eu???????? Pumbas, lá está a ser pouco tolerante! Agora para castigo, vai consumir-se mais um pedaço!
Eliminar(o voo está muito atrasado?)
Ninguém o poupa mas tenho cá pra mim que muitas o papavam e depois matavam-no sem nunca o ressuscitar ... fiquei quase sem fôlego caramba ;)
Eliminarmas...mas...há práqui alguma louva-a-deus...??
EliminarSou montes de tolerante.
ResponderEliminar(caramba, venham de lá esses posts!)
Gina, tenha cuidado com aquilo que deseja, pode realizar-se.
Eliminar(a menina é um manancial, como bem sabe...)
(bom, agora sim, sei)
EliminarClaro que sim. A ligação emocional ao blogger, para o bem e para o mal, determina o nível de intolerância. Da mesma forma que também somos bem mais intolerantes do que seríamos normalmente quando o blogger em causa não nos agracia muitas simpatias.
ResponderEliminarIsa, trata-se de bloggers que não conheço, tantos aqueles com quem simpatizo como os outros. Conhecê-los pessoalmente podia perfeitamente inverter a minha opinião.
Eliminar(olhe eu, que aqui pareço intratável e na vida real sou uma jóia de moço...)
Sim, eu não conheço ninguém na blogosfera, mas isso não me impede de ter uma ligação emocional com alguns bloggers, para o bem e para o mal. É dessa ligação que falo... Ao gostar muito do que alguém escreve, ou não me identificar minimamente, ou embirrar, começo a desenvolver um carinho ou um nervoso em relação a essa pessoa. O que acaba por gerar uma ligação emocional, ainda que seja volátil... ou seja menos significativa do que uma de carne e osso
EliminarMas, exactamente por causa dessa volatilidade da ligação emocional, não estaremos a ser injustos ou complacentes com as nossas embirrações ou amores de estimação?
EliminarNão sei se respondi aqui ou lá em baixo, demora muito esta coisa a disponibilizar o formulário e quando o faz vai lá para baixo. Enfim, era suposto ser aqui e não em baixo do Xirle, salvo seja, ou noutro comentário...
EliminarAcontece aos melhores: Agustina, de vez em quando, nos seu afã de escrever sem parar para olhar para trás, lá matava um personagem, que depois descobria que lhe fazia falta à frente. Ressuscitava-o como se nada se tivesse passado. Ao marido, Alberto Luís, que era o seu dactilógrafo, mas também era advogado de profissão, aquilo fazia uma confusão de todo o tamanho... Mas Agustina tinha todo o crédito para cometer os tais «faux pas» de que fala Mirone, acima.
ResponderEliminarApenas uma minudência inconsequente, sobre o tema, ou um tema conexo.
É mais que uma minudência, Don Xilre. Se nisto dos blogs somos todos personagens, faz muito sentido fazer aos bloggers o que Agustina fazia aos personagens.
Eliminar(e além disso é uma boa história, a que nos conta)
Não é premeditado ou pensado. É uma reação emocional, é o que é. Sem precisarmos de nos cobrar coerência no que se refere aos afetos. Os afetos não são coerentes, racionais ou lógicos...
ResponderEliminarMas são precisamente aqueles de quem gostamos que vale a pena criticar. Tivesse eu uma linha editorial em que desse jeito colocar alguém "no ponto de mira" e as primeiras vítimas seriam aqueles de quem gosto.
ResponderEliminardeixe la, o tio ás vezes também faz uns posts que não aprecio (principalmente de bola) e eu não deixo de cá vir por isso. há dias de mais inspiração que outros. mas não faça como o tal cantor que se inspira nas musicas dos outros, diz que não roubou e acrescenta que são "parecidas aos originais".
ResponderEliminarvw
Vamos lá ao cerne da questão que já vejo por aqui muita parra e pouca uva.
ResponderEliminarRetirando o "E Vós" do título, eu quero é ver desenvolvimento para isto:
«u tendo a ser bastante tolerante quando leio maus posts de bloggers que aprecio.
(embora aconteça ter vontade de pegar nas bizarrias que escrevem)
(e que bons posts haviam de me render, caramba...)»
Vá lá Tio, pegue o senhor numa qualquer bizarria, dessas que viu aí num desses tais blogues que diz gostar, e dê a volta ao texto, caramba!...
Ah...isso é que eu gostaria de ver, para crer.
M.A.
Caramba, Tio, afinal, como é? Onde está essa coragem?
ResponderEliminarQuanta desilusão...Dê o peito às balas, homem!
Se tivesse sido alguém a escrever palavrões já estaria aí o comentário na ribalta...:(
...quem tem c* tem medo...ahahahaha
ResponderEliminarEstou a brincar, Tio. Venha de lá esse abraço!
M.A.
Vai ressuscitar o post dos piolhos?
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