29 setembro 2016

Vale a pena pensar nisto

Se não estás a pagar pelo produto, o produto és tu.

17 comentários:

  1. Lady Kina29.9.16

    E aos serviços, também se aplica?

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    1. Lady Kina29.9.16

      "Se não estás a pagar pelo serviço, o serviço és tu."

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    2. Funciona melhor com produto, as pessoas aborrecem-se mais quando lhes dizem que são um produto.

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  2. É a lógica das redes sociais, das coisas que nos permitem encontrar outras coisas nas internetes (como motores de pesquisa). E das plataformas onde escrevemos isto dos blogs, já agora.

    If the service is free, the product is you.

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    1. Precisamente.

      (fomos à mesma conferência?)

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    2. (Não fomos; mas é tema que — digamos — me preocupa há muito: como somos monetizados).

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    3. Lady Kina29.9.16

      Resumindo, estamos sempre pagando. Não há almoços grátis. Com isto até uma esquerdalha concorda, não é política, é natureza. (e com esta vou dormir, volto no início do mês...)

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    4. Desde há muito, meu caro. É ver as pessoas a caminhar para a zona de padaria quando Dom Belmiro manda conectar a chaminé do forno do pão à conduta de ar condicionado...

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    5. No Japão pulverizam o ar dentro dos escritórios com cheiro a café a certas horas do dia para estimular a malta a trabalhar ainda mais (esta foi numa conferência de há muitos anos).
      Lembrei-me por causa do cheiro do pão, que é quase tão bom como o do café.

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  3. Caramba, só um liberal direitolas me fazia sentir bem por nunca ter nada de borla.

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  4. Anónimo30.9.16

    Desta vez irei ficar sentadinha a assistir ao debate.
    Felizmente, o Doutor Pipoco resolveu sair da letargia e mostrar a sua faceta interventiva. Que maravilha!
    Só espero não ficar demasiado preocupada...uma úlcera gástrica não me convinha nada, neste momento.

    JM

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    1. Lady Kina30.9.16

      "faceta interventiva"?... Onde?!
      Chama intervenção vir para aqui amandar frases feitas que ouviu lá nas cimeiras do la palice (acho que se chama marketing, uma estrangeirice qualquer)?


      http://renato.botoes.co/#000016

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    2. Lady Kina, então? A mesosprezar o impacto do meu pensamento?

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  5. Só para quem vê o mundo e a vida como uma grande mercearia...

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  6. Estamos de acordo, mas preocupa-me a questão seguinte:

    Nas circunstâncias em que és tido como tal, que tipo de produto és tu?

    És uma lovebrand, que as pessoas não dispensam e correspondes historicamente com qualidade a vários níveis?

    És um produto de marca branca? Isto é, tens pouco branding, ninguém dá muito por ti no exterior, mas o que vem de dentro cumpre e sais muito mais em conta?

    És uma cash cow e dás imenso retorno com um investimento baixo?

    És um produto de nicho, que não é direccionado ao grande público, mas quem te conhece e te procura, sabe ao que vai e gosta daquilo a que vai?

    És um produto experimental, ninguém sabe muito bem o que vales, mas também não estão muito preocupados e tens que rezar para ser bem sucedido?

    ÉS um produto sazonal, que tens o teu auge em circunstâncias específicas, apenas para voltar ao vazio quando passa o teu tempo?

    Ou serás simplesmente um produto de fundo de prateleira, sempre ofuscado por produtos estrela, sempre em bicos dos pés a tentar que alguém veja que também tens valor, apenas para ter a vida lixada por um qualquer repositor de ocasião que teve gozo em colocar-te lá ao fundo, depois do trabalho que tiveste para te colocar mesmo à beirinha do linear?

    (e nem vale a pena começar o debate de consumer vs prosumer, porque aí teríamos um belo tapete de arraiolos pós-moderno com que nos entreter) ;)

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  7. Cláudia Filipa30.9.16

    Somos nós próprios produtos e quanto maior pensarem que é a nossa capacidade para sermos consumidores de outros produtos mais atenção nos dão. O mundo é um mercadito, no mundo da economia de mercado.

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