Nem é preciso saber muito francês, bastaria que soubessem português, aquela parte sobre recursos de estilo como ironia ou a coisa das palavras homófonas. Ou então ler o jornal todo, para perceber a linha editorial.
Vinha cá falar no nível de conhecimento da língua francesa. Parece-me que ingleses e portugueses estão ao mesmo nível. As caixas de comentários a esta capa nos jornais portugueses são muito semelhantes à do independent.
É tudo uma questão de proximidade e de oportunidade: de «somos todos charlie» a «estão mesmo a pedi-las» é um ápice. A ironia é difícil porque, contrariamente a outros recursos, exige que enunciador e enunciatário partilhem (minimamente) o enunciado, sob pena de o mesmo resultar incompreensível. Aqui, o apreço pela liberdade (que seria o conhecimento partilhado) sobrepõe-se à religião ou à geografia. Tiro-lhe o meu chapéu, caro Pipoco, por trazer o tema desta forma (já vi autoras de posts semelhantes a dizerem algo e o seu contrário, nas caixas dos comentários).
Podemos voltar a dar atenção a situações realmente importantes? Se querem ser participativos sugiro que se envolvam de facto na política que governa o mundo, mas eu já ouço lá ao longe "Ai, eu não quero saber de política para nada!" Então voltem para os Kardashians ou assim, o que estão a ver nas notícias é só mais um reality show.
Capaz de apostar quinhentos paus em como 90% das pessoas vai tresler este cartoon.
ResponderEliminarO francês das pessoas já não é o que era...
EliminarNem é preciso saber muito francês, bastaria que soubessem português, aquela parte sobre recursos de estilo como ironia ou a coisa das palavras homófonas. Ou então ler o jornal todo, para perceber a linha editorial.
EliminarVinha cá falar no nível de conhecimento da língua francesa. Parece-me que ingleses e portugueses estão ao mesmo nível. As caixas de comentários a esta capa nos jornais portugueses são muito semelhantes à do independent.
EliminarMirone, as pessoas não se preocupam muito com segundas derivadas dos temas.
Eliminar(foi por isso que publiquei só este cartoon e não o outro, de tresleitura mais fácil)
Vi um tweet de um gajo que dizia: so what? will you use gas chambers to make jokes with jews? E acho que ele tem razão...
ResponderEliminarJe suis charlie! :)
ResponderEliminarJe suis Chanel.
EliminarE faz você muito bem! Afinal vivemos num país com liberdade de escolhas :)
EliminarBeijocas :)
Mais um!
ResponderEliminarÉ tudo uma questão de proximidade e de oportunidade: de «somos todos charlie» a «estão mesmo a pedi-las» é um ápice.
ResponderEliminarA ironia é difícil porque, contrariamente a outros recursos, exige que enunciador e enunciatário partilhem (minimamente) o enunciado, sob pena de o mesmo resultar incompreensível. Aqui, o apreço pela liberdade (que seria o conhecimento partilhado) sobrepõe-se à religião ou à geografia.
Tiro-lhe o meu chapéu, caro Pipoco, por trazer o tema desta forma (já vi autoras de posts semelhantes a dizerem algo e o seu contrário, nas caixas dos comentários).
O cartoon do palhaço da mcdonalds vale por todos os textos de crítica à atitude da Europa que se possam escrever.
ResponderEliminar"Mas só deu que falar depois de, devido a uma montagem, ter sido divulgado através do Twitter como se fosse a capa da edição de 9 de setembro."
ResponderEliminarhttp://expresso.sapo.pt/internacional/2015-09-15-Nova-polemica-com-o-Charlie-Hebdo-agora-envolve-a-crianca-siria-que-morreu-na-praia
Podemos voltar a dar atenção a situações realmente importantes? Se querem ser participativos sugiro que se envolvam de facto na política que governa o mundo, mas eu já ouço lá ao longe "Ai, eu não quero saber de política para nada!" Então voltem para os Kardashians ou assim, o que estão a ver nas notícias é só mais um reality show.