El Camiño, três quartos de maratona por dia durante doze dias, com mochila às costas, dormindo em camaratas de albergues (mas com três noites reservadas no Parador de Santiago, que isto dos finais querem-se felizes...), levantar às cinco da manhã para terminar antes da hora da sesta.
Um único livro para os dias do El Camiño. Por uma vez: que me sugerem?
"A Saga/Fuga de J.B.", se ainda não leu.
ResponderEliminarÉ um livro magistral e tem a vantagem de se passar na Galiza.
Excelente sugestão, Rita. É suficientemente grande e ainda não li.
EliminarVamos ver se não estrará esgotado.
Alive!
ResponderEliminarWhat else?
James Joyce, Ulisses, evidentemente. Não tenho de lhe explicar porqu~e.
ResponderEliminarporquê*
EliminarMirone, um esforço de cada vez...
Eliminar(liminarmente rejeitada a sugestão)
É precisamente aí que discordamos, na questão do esforço de cada vez (afinal vou explicar-lhe porquê).
EliminarEl Camino é muito mais do que uma caminhada até Santiago de compostela (Vou fazer o Português - Tuy-Compostela - com o meu pai, se tudo correr bem, ainda antes do final do ano, sempre disse que seria assim a sua primeira semana na condição de reformado), é um jornada íntima e pessoal de auto-conhecimento e introspecção. Se não 'forçar' um pouco o que são os seus limites, se não se propuser mais do que o esperado, acredito que será só uma caminhada até Santiago de Compostela.
Mas é o seu Camino, respeito as suas opções.
Mirone, o que queria dizer é que pretendo focar-me no Caminho, precisamente por querer que seja mais que uma caminhada. Ulisses só me faria desviar deste propósito.
EliminarEu percebi, Pipoco. Mas seria uma excelente ocasião para virar páginas, encerrar capítulos, iniciar outros. Purgar.
EliminarDe Saramago - A Viagem do Elefante. Mas provavelmente já terá lido.
ResponderEliminarEspreite este link é sempre bom saber...
http://www.luxwoman.pt/portfolio/o-bom-caminho-de-santiago/
Obrigado, Té, já li. E já tenho a app descarregada.
EliminarUma partilha, um testemunho. Um livro que talvez gostasse de folhear antes de fazer o caminho...
EliminarMagnífica, Pipoco, caixa de comentários!
A Papoila e o Monge de José Tolentino Mendonça
ResponderEliminar«Muitas vezes Deus prefere
entrar em nossa casa
quando não estamos»
G., queria deixar Deus de fora desta jornada.
Eliminar(embora me digam que a chegada a Santiago faz tremer os mais duros)
Segundo o haiku, ele ficaria em sua casa, à espera.
EliminarNão se deixe levar pela primeira impressão, o livro não é religioso, é humano.
«A montanha segue em silêncio
Eliminaros passos
do peregrino»
Boa jornada.
(Tolentino de Mendonça acaba de passar à categoria de possibilidade a considerar...)
EliminarFiquei a matutar por que razão (lhe) escolhi tão depressa um livro, quando sei que nem sempre nos apetece ler livros de acordo com o ambiente onde nos deslocamos e a escolha da leitura é das escolhas mais pessoais que conheço.
EliminarTalvez isto ajude a justificar a minha escolha, que, bem sei, fará sentido para mim e (talvez) para mais ninguém. É um livro sobre viagens, a maioria delas, parece-me, interiores.
http://recursos.bertrand.pt/recurso?id=9591222
Que corra tudo bem.
Doze dias? Suponho que parte de León, é uma pena não partir de Saint Jean. Quanto ao livro acho que deve ser o tio a escolher, sugiro que escolha o livro da sua vida e o releia com a paz e a calma que El Camiño lhe vai transmitir. Resta-me desejar um Bom Caminho e dizer que estou disponível para o que precisar, com a experiência que trouxe de lá.
ResponderEliminarVai saber-me mesmo bem matar as saudades através dos seus relatos. Por favor, escreva para mim.
Minha querida Loira, saiba que decidi ir quando li os seus relatos. Isto é absolutamente como lhe estou a dizer, os créditos da inspiração são seus.
ResponderEliminarNão tenho tempo para sair de Saint Jean (vou a pé...)
E os relatos ficarão escritos em papel, a decisão é levar um velho Nokia que mantenho que só faz e recebe chamadas.
(talvez altere este plano, só porque me pede)
Não altere os planos, penso que o seu velho Nokia vai fazê-lo muito mais feliz por lá, escreva-me no fim, acredito que vai escrever como ninguém.
EliminarSaint Jean a pé exige demasiado tempo, não fosse isso também eu o faria, a pé tem um sabor completamente diferente, tudo é vivido com mais calma. Mas se parte de León como penso, subirá a Cruz de Ferro (não se esqueça de levar algo para lá deixar, uma pedrinha basta), verá o Manjarín e respirará o ar incrível do Cebreiro, entre tantas e tantas coisas. Que saudades, tenho de voltar a fazê-lo.
Bom Caminho tio, estou mesmo feliz por si.
Sou uma fã confessa da Loira e todos os relatos dela, Camiño incluído. Foi imediatamente nela que pensei quando li o seu post e não me surpreendi por ter sido ela a sua inspiração. Ela é isso e muito mais.
EliminarA minha sugestão de leitura é Livre, de Cheryl Strayed, a Loira perceberá porquê e saberá explicar-lhe esta minha sugestão.
Não conhecia a sua sugestão, tive que ir à sinopse. Parece-me apropriado.
Eliminar(isto começa a complicar-se...)
(e sim, foi muito impressivo o relato da Loira, para além de escrever de uma forma muito carinhosa)
Eu levarei Livre quando for novamente fazer O Caminho Francês de Santiago, mas não me atrevi a sugerir porque acho que é uma escolha muito pessoal, O Caminho é muito íntimo tio, e o livro que o irá acompanhar será muito importante, por isso não quis ser "responsável" por nenhuma sugestão.
EliminarNo curto caminho que vou fazer em breve, és responsável pela minha leitura...devias sugerir ao Pipoco aquilo que me pediste para fazer com a leitura que me vai acompanhar.
EliminarSusana
Claro Su.
EliminarTio, a Susana vai fazer O Caminho em breve e vai cumprir um sonho que eu tenho, mas que ainda não consegui cumprir, levará um livro, que por acaso é meu, e carimbará as páginas com os mesmos carimbos da credencial dela. Daqui a uma semana ela já estará em modo Caminho e o meu livro também.
Obrigada Su. E obrigada tio, hoje sinto-me particularmente feliz por ter um blog.
Que belíssima ideia. Vou aproveitar e carimbar também o meu livro.
Eliminar(sim, hoje é daqueles dias em que também eu penso que esta caixa de comentários compensa aqueles dias em que me pergunto para que raio tenho eu um blog)
David Lodge, Terapia
ResponderEliminarPercebo o subliminar. Mas não...
EliminarPor acaso não era, erro meu.. É só porque é um dos meus autores favoritos e tem tudo a ver com Santiago.
EliminarMas continuando com a Galiza em pano de fundo, Os Prazeres e as Sombras, do Gonzalo Torrente Ballester.. sendo certo que são 3 volumes
Eu fiz o Caminho há cerca de dois meses e levei apenas um caderno em branco para escrever. A mim, bastou-me.
ResponderEliminarBom Caminho!
Obrigado, Miss Smile.
Eliminar(mas não posso passar tanto tempo sem ler)
"Quo Vadis". mesmo que tenha visto o filme não se compara ao livro.
ResponderEliminarOutra boa sugestão. Até por motivos cá meus. Obrigado
EliminarO livro é excelente. Muito bem lembrado
EliminarConheço inúmeras pessoas que viram o filme e pouquíssimas que leram o livro. Nem imaginam o que perdem.
EliminarAndava à procura de um livro e é mesmo o Quo vadis que vou comprar.
EliminarAinda para mais a edição é de capa dura.
Muito obrigado
Livro maravilhoso, Tio!
EliminarInfância, Adolescência e Juventude de Tolstói.
ResponderEliminarJá li, Madalena. Obrigado.
EliminarGuerra e Paz. E um caderno. Espero que um dia possamos ter o privilégio do tio pipoco partilhar os seus pensamentos.
ResponderEliminarJá li Guerra e Paz.
Eliminar(não creio...)
Moby Dick. No kindle, que além de levezinho, tem o livro de borla na amazon.
ResponderEliminarIzzie, Moby Dick lê-se antes dos quinze aos.
Eliminar(papel, sempre. Sou um conservador, bem sei)
Lamento profundamente a minha falta de erudição precoce, mas aos 15 eu era mais policiais.
EliminarNada a ver com falta de erudição, Izzie. Devia ter escrito "li antes dos quinze anos", fez parte de uma oferta de um tio que sabia que eu gostava de ler e oferacia-me coisas descabidas (Eça quando fiz dez anos, claro que detestei)
EliminarGalhardetes à parte, e mau grado (ainda) não o ter lido, pareceu-me adequado. Ou não vai também em busca da sua baleia branca?
Eliminar(Compostela é muito lindo, mas sem a parte mística, que é coisa que não me assiste. a não ser a tosta. ainda assim, prefiro só de queijo. mas na Galiza recomendo as ostras.)
Não sei bem do que vou em busca. E acho que é isso que me está a encantar.
Eliminar(pulpo a la gallega, queijo manchego, vinho Ribeiro, ...)
o tal do paulo coelho...
ResponderEliminarNão.
EliminarA Estrada para Oxiana talvez!
ResponderEliminarBelíssima sugestão, Pipoco Arrumadinha. Além disso é um livro que tenho por ler, uma edição da Tinta da China.
EliminarPrecisamente isso!
Eliminar"O templo dourado" de Mishima é absolutamente sublime.
ResponderEliminarOutra boa sugestão. Tenho alguma dificuldade com os japoneses (com um deles, para ser mais preciso), podia ser uma boa maneira de arrumar esta questão.
EliminarO Monge que vendeu o seu Ferrari.
ResponderEliminarAqui já tenho mais dificuldade em aceitar. Pode ser presunção minha, mas soa demasiado a auto-ajuda.
EliminarLivro do Desassossego
ResponderEliminar"14-4-1930 No alto ermo dos montes naturais temos, quando chegamos, a sensação do privilégio. Somos mais altos, de toda a nossa estatura, do que o alto dos montes. O máximo da Natureza, pelo menos naquele lugar, fica-nos sob as solas dos pés. Somos, por posição, reis do mundo visível. Em torno de nós tudo é mais baixo: a vida é encosta que desce, planície que jaz, ante o erguimento e o píncaro que somos."
Fernando Pessoa
Um dos "meus livros" Teresa.
Eliminar"O retrato do artista quando jovem" de James Joyce (sorriso!)
ResponderEliminarOu, então, o "Auto de fé" de Elias Canetti.
Boa jornada.
Um abraço.
JM, a tocar na ferida...
ResponderEliminarNão conheço nada de Elias Canetti, vou investigar.
(obrigado)
O "Auto de fé" é realmente bom. Vale a pena ler
EliminarSem dúvida alguma a melhor sugestão até ao momento.
EliminarBem, isto começa a ter contornos de sugestão vencedora...
EliminarO memorial do convento. se já o leu, é boa altura para reler. memorável. como o também o é Austerlitz, de Sebald.
ResponderEliminarJá li todo o Saramago, embora me pareça que nunca repeti nenhum livro.
EliminarSebald, não conheço. Austerlitz faa-me lembrar tempos felizes.
Obrigado.
Jacques Austerlitz é a personagem... se tem curiosidade em saber mais, sugiro uma pesquisa no Goodreads. se o autor não tivesse morrido num acidente de viação, teria recebido o Nobel, ah, teria. :-)
EliminarO barão trepador - Italo Calvino
ResponderEliminarDemasiado pequeno, Cláudia. Mas ainda não li.
EliminarE é Pipoco, demasiado pequeno e comparado com algumas outras sugestões que aqui estão, menos complexo, digamos assim. Mas sabe, eu nesse caminho, pegava no tal "caderno em branco" sugerido pela Miss Smile e dava ao livro um papel secundário.
EliminarOs livros são como as cerejas.
ResponderEliminarLembrei-me de "Biribi" de Darien. Tem que ler, tão bom que é
Tremendo livro.
EliminarBoas sugestões, Beatriz
Não li. Obrigado pela sugestão.
EliminarUm dos livros da minha vida.
EliminarMaravilhoso livro que nos faz pensar. É um dos meus
EliminarSolaris - Stanislaw Lem, A Scanner Darkly - Phillip K. Dick.
ResponderEliminarFicção científica para El Camiño? Ora cá está uma sugestão fora da caixa...
EliminarUm género tantas vezes desconsiderado, visto como menor. E no entanto com autores brilhantes. Mais abaixo referiram o Admirável Mundo Novo, também seria uma minha escolha.
EliminarO admirável não é ficção é distopia. Há diferenças.
EliminarE parece-me, que quem se interessa por literatura já o leu.
Respeitosamente discordo. Distopia sim, ficção científica também. Uma não invalida a outra. E pare
EliminarO pare está a mais, seria parece e por alguma razão não o apaguei na totalidade.
Eliminar"Stoner" John Williams.
ResponderEliminarO caminho de um homem só.
(mas para 12 dias é capaz de ser pouco. Pouco para ler. Muito para digerir)
É verdade, São João. A minha visão para a leitura é aquele período depois das oito da noite, depois da tábua de queijos e presunto. Veremos.
Eliminar(estou a começar o segundo volume de uma sua sugestão de há mais de um ano)
Se já vai no segundo volume é bom sinal.
EliminarMemórias de Adriano seria a minha escolha. Desejo-lhe um Camiño intenso e revelador.
ResponderEliminarBelíssima sugestão. Uma vergonha, ainda não ter lido.
EliminarA ler, a ler...
EliminarCosta
Atenção a isso do demasiado pequeno, vai pesar-lhe nas cruzes... Livros que recomendo sempre e que já ofereci umas quantas vezes: sidartha; a alma imoral. Um tratado: o lobo das estepes. Não têm a ver com o caminho nem com Santiago, mas são livros de vida, de jornada individual, que me parece ser o propósito. Boa jornada.
ResponderEliminarObrigado Isa, as suas sugestõessão de valor (ambos lidos).
Eliminar(quanto às cruzes, sete anos de inter-rail - embora já tenha passado um avida - ensinaram-me o valor de cada cem grama)
ambos os três? :D
EliminarAmbos os Hesse...
EliminarTantas e tão boas sugestões! Mas o Auto-de-fé de Canetti com todos os seus labirintos simbólicos apropria-se muito.
ResponderEliminarAté já está feito o prólogo com tamanha manifestação de paixão por livros.
Não esqueça: a felicidade é o caminho.
Uma tia.
Canetti está prestes a ser a escolha.
Eliminar(a escolha é o caminho)
Os Diários de Miguel Torga.
ResponderEliminarLi um volume há menos de um mês, Ana. Tirado ao acaso da prateleira.
EliminarLeia então os Diários do Al Berto :)
EliminarNão era no entanto a sugestão que lhe queria fazer, foi apenas por impulso do título.
Eu sugiro-lhe um livro que certamente leu, Os Cadernos de Pickwick (tem mais de 900 pp., julgo, mas há uma edição da Tinta da China super levezinha). Deixe de lado essa coisa dos "livros a condizer", de carácter religioso. Pode nem ser a religião que o move a percorrer o Caminho. Com esse livro, cada capítulo uma viagem, uma aventura, novas personagens... Enfim, tudo o que lhe acontecerá aquando a caminhada, certamente.
Bom Caminho!
Eu ia sugerir o "Quo Vadis" sugiro sempre este, uma vez que foi o livro que me transformou (aos 18 anos), mas a Beatriz já o fez.
ResponderEliminarEmbora o meu amigo já não precise, sugiro o "Solar" de Ian McEwan (tem uma cena brutal, não, duas) e o maravilhoso "O Idiota" do grande Dostoievski, penso que combinará com a ambiência, contrastando-se também.
E gostei de saber que se inspirou na Loira. Eu também pensei logo nela quando vi o post. Ela de facto inspira.
Os blogs, minha querida Susana, por vezes são uma coisa muito bonita. O impacto da descrição apaixonada da Loira foi imenso. E tocou muita gente e isso é uma pequena maravilha.
EliminarO carinho com que as pessoas me sugerem livros para esta minha pequena aventura é comovente. Pelo menos a mim comove-me.
The Fiery Angel, de Valery Bruisov/Bryusov.
ResponderEliminarMais um russo que nunca li. Obrigado.
Eliminar"Mãe" de Pearl S Buck - porque é uma espécie de caminho
ResponderEliminar"O Elogio da Madrasta" de Mário Vargas Llosa - porque o pecado anda sempre connosco
SR
Uma das minhas avós recomendava-nos a leitura de Pearl Buck, mas eu nada, nunca li. E acho que tenho esse, precisamente. Obrigada, SR (essas iniciais também são minhas).
EliminarBuck não é nada de especial, não é má mas também nada de brilahnte (a provar que o Nobel por vezes deixa a desejar
EliminarObrigada pela dica, Anónima (o). Agora fiquei ainda mais curiosa, claro. Isto hoje parece uma festa!
Eliminar(caro Pipoco, acho que nunca vi um post seu ter tantos comentários! é uma festa, não é?)
Desculpa estar a meter-me na conversa Susana, mas também acho que é uma festa e parece que ninguém quer faltar e trazem presentes em forma de sugestões, já anotei o que não conhecia.
EliminarNem nos blogues gostam dos livros que leio... Talvez o anónimo goste mais de banda desenhada? "Fables" é bom...
EliminarPartilhamos mais do que as iniciais, Susana Rodrigues. Boas leituras.
SR
É uma festa, sim Susana e Cláudia. Uma festa com pessoas com coisas interessantes para dizer.
EliminarBuck nunca li, é uma opção.
ResponderEliminarE se levasse "O Elogio da Madrasta" seria excomunhão certa...
Leia o elogio como o que vê da sua janela, tio. Compreender a natureza humana não é pecado.
Eliminar"A ilha de Arturo", escrito pela senhora Morante é belíssimo.
ResponderEliminarOutro qua não conhecia e fui ver de que se tratava. Outro que me parece muito bem. Obrigado Marta.
Eliminar"A visita do médico real, do sueco Enquist vale a pena ser lido.
ResponderEliminarFoi para mim uma grande surpresa. Grande qualidade, de facto
Eliminar"O quarteto de Alexandria" - Durrell. mas é pesadote e não convém levar muito peso consigo. De qualquer das formas, é bom
ResponderEliminar91 comentários? FDX!
ResponderEliminar"Casa de Campo" de Donoso é fascinante.
ResponderEliminarEm certas partes remete-nos para "O Deus da moscas".
Adorei. Magistral mesmo
EliminarLi há um mês e ainda anda comigo.
EliminarJerusalém de Gonçalo M. Tavares (para mim o melhor autor desta geração).
ResponderEliminarMas considerando que esta obra se lê num ápice, sugiro Viagem à India do mesmo autor.
Boa Jornada
O livro do Desassossego é O Livro e como tal, na minha modesta opinião, não é simplesmente para se ler, mas sim para ir saboreando. E como diz o meu sábio avô: "Não se pode saborear duas coisas ao mesmo tempo, uma acabará sempre por anular a outra"
"René Leys (A cidade proibida)" de Segalen;
ResponderEliminar"A selva" de Ferreira de Castro;
"Cabra Cega"/ "A lei" de Vailland
Não se lê no Camiño, curte-se o Camiño.....
ResponderEliminarIsso é para quem não tm hábitos de leitura
EliminarSou uma leitora quase compulsiva mas não me passaria pela cabeça levar um livro numa viagem, muito menos no Camiño. Quando viajo, a minha cabeça fica totalmente dedicada aos sítios novos por onde ando.
EliminarO Admirável Mundo Novo...parece-me o ideal
ResponderEliminarSusana
(não sei se já alguém tinha sugerido, pois não li os comentários todos)
Caso ainda não tenha lido, que tal levar o primeiro volume d' '"O Homem sem qualidades"?
ResponderEliminar"O romance de Genji" (não vá pelo titulo) de Murasaki é deslumbrante e retrata uma época da qual quase nada se sabe, o livro é tido como o primeiro romance escrito. Consegue-se cheirar as ameixeiras e as cerejeiras, vejo as senhoras de dentes pintados de preto e com o seu "quadro" à frente da cara para nãp serem vistas. Lindo.
Peço desculpa, mas eu bem disse, livros e cerejas andam a par
Beatriz,
Eliminarperdoe, mas não tem um blog literário? Devia ter.
Esse livro tem um certo peso, para quem vai de mochila, qualquer grama conta...
EliminarSusana
Não é assim tão pesado. Já o leu?
EliminarO HSQ é obrigatório e o Romance de Genji é qualquer coisa de fabuloso. Mas são 2 vols.
EliminarSusana, não pesa assim tanto e parece-me muito adequado.
Os 4 volumes das obras completas de Borges, claro!
ResponderEliminar"Os Palhaços de Deus" de Morris West
ResponderEliminar"O Fantasma dos Canterville" e outros contos de Oscar Wilde
"A Memória do Mundo" de Italo Calvino
"Ora Maritima" de Avieno
On Formally Undecidable Propositions in Principia Mathematica and Related Systems
ResponderEliminarGödel, K.
(leve, pequeno, deslumbrante, excelente para adormecer, talvez ainda melhor na língua original... não sei dizer. satisfaz-me a edição inglesa com uma introdução maior que o artigo)
-v-
se pretender um desafio, pelo peso e não só,
The Road to Reality
Penrose, R.
(idem, mas grande e pesado)
((supondo que o meu caro pretende um livro em papel, para a eventualidade de necessitar de uma fogueira. convém ser prudente. não esqueça a faca de mato para as serpentes e os ursos!))
Abraço, e boa caminhada!
(ah, a juventude... sempre irrequieta...)
Quando Nietzsche Chorou, de Irvin D. Yalom.
ResponderEliminarFeliz Caminho...
Foi o livro que levei para a maternidade quando a minha filha nasceu, comprado na manhã antes de ser internada, no dia 21 de Outubro de 2009. Nunca tinha ouvido falar nele, mas ao folheá-lo e ler a primeira frase, "21 de Outubro de ...", achei piada à coincidência das datas e decidi que era aquele livro que iria comigo.
Eliminaro filme é incrível
EliminarMirone, de facto, uma coincidência dessas, só poderia ter tornado a escolha do livro inevitável!
Eliminar"O Deserto dos Tártaros" de Dino Buzzati : pequeno, leve, gigante.
ResponderEliminarBoa caminhada, boas leituras.
Carmo
Curiosamente para uma aventura dessas não levaria um livro novo, para não me desviar do importante, mas levaria um livro que já conhecesse e soubesse que me daria aquele conforto mental, sem surpresas.
ResponderEliminarLevava os meus de sempre: O Muro - de Sarte; A Metamorfose - de Kafka.
Bem sei, coisas que já leu e muito provavelmente acha primárias mas seriam as minhas escolhas de conforto.
Mas se quiser ser mais radical é levar o antigo testamento.
Isso sim, é um desafio à nossa fé e um tema perfeitamente adequado ao que vai fazer.
Vinha falar-lhe da "Travessia do horizonte" de Javier Marias Franco. Mas faz muito bem em levar o Auto-de-fé de Canetti.
ResponderEliminarBoa viagem.
O Bandolim do Capitão Corelli de Louis de Berniére. Deu um filme muito mau mas é um livro excelente.
ResponderEliminarCheguei muito tarde, e faço uma pergunta básica : já leu o Descaminho para Santiago ?
ResponderEliminarDas sugestões aqui propostas ( li quase tudo ) o melhor é mesmo Canetti ou a Saga/Fuga de JB. O dia 21 da Mirone fez me pensar num livro muito interessante e adequado por propor muitas variações , e que é Vinte anos e um Dia, de Jorge Semprun.
Já fiz Caminho, a ultima coisa que levaria era Pearl Buck.
Até amanhã ?
Quer uma sugestão a sério, tio? Leve a mochila cheia de livros e vá arrancando as páginas e pavimentando el camiño com essa calçada. Espero que chegue de mochila vazia e leve como se quer a leveza das coisas.
ResponderEliminarAs Chaves do Reino, A. J. Cronin.
ResponderEliminarhttp://leitordeprofissao.blogspot.pt/2013/07/aj-cronin-as-chaves-do-reino.html
Fazer o Caminho é um grande e muito antigo desejo meu.
Honestamente, para este contexto........ a Biblia.
ResponderEliminarNada mais.
Ler a Biblia de seguida como um romance é optimo. Tem tudo, Historia, vingança, amor, sangue, guerra e paz, esperança no futuro, está lá tudo em forma de alegorias, é muito bom.
Eu acho a Biblia o grande livro em todos os aspectos, ainda por cima estamos a falar do Caminho de Santiago, o livro vai "bater" ainda mais.
uff... e assim de repente temos aqui uma belíssima bibliografia.
ResponderEliminarsalazar
"Um estranho numa terra estranha" de Robert Heinlein...
ResponderEliminar...se bem que este talvez encerre mais perguntas que respostas...
:)
Esta caixa de comentários é a minha preferida. Li esse livro há muitos anos, comprado com o dinheiro que poupava dos lanches (uns 50 escudos por dia). Não groquei muito, não...
EliminarO Pipoco já deve estar farto de sugestões, mas não resisto a mais uma "O Nome da Rosa". Provavelmente já leu mas o ambiente vai bem com o caminho.
SR
Por Deus! O meu caro ainda vagueia nessa funesta indecisão?!... Que já se propagou ao próprio blog!
ResponderEliminarAqui vai a pilha que estou a ler e/ou reler, acamada na mesinha que ladeia o velho sofá de leitura, caraças:
1. O cemitério dos barcos sem nome, de Reverte, que comprei há 12 anos e apenas agora vê chegada a sua hora;
2. The machine, de Smythe, que só encontrei na porra do kindle;
2. (é mesmo "2", também) Bleeding edge, Pynchon, que arranjei esta semana na fnac, para minha estupefacção;
-. 2666, Bolaño, que é o meu Ulysses, embora muito mais delicioso, e que volta a acordar-me quando, prestes a embarcar, cai no chão, sujeito a matar-me o gato;
-+1. The logic of scientific disco..., Popper, que está sempre ali.
Se tivesse força de vontade para ultrapassar esta preguiça ia ali buscar a dslr para tirar uma foto. O maldito gato despreza completamente os meus pedidos.
Pois é por estas e outras que me encontro medicado, tanto a fazer e tudo em simultâneo.
Mas se pretende uma coisa mesmo a sério, uma assustadora visão de um futuro cada vez mais provável, então leve Blindsight de Watts, já com sequela, mais simbólica e esotérica. Também é um caminho, de um grupo de trans e pós humanos pastoreados por uma inteligência artificial tão além do Humano que quase ninguém compreende o que significa aquilo que diz, em direcção a uma entidade na fronteira do sistema solar que age como um salão chinês e considera a redundância e contradições inerentes à linguagem humana uma forma de ataque info-viral. E como é que se dialoga com alguém que considera a nossa própria linguagem uma ofensa?
Caraças. Só está a massacrar-nos para chegar aos quinhentos comentários não é?
... Se me desse para uma loucura dessas levava era umas revistas antigas que ainda aqui tenho...
ResponderEliminarO Haj
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