O Lourenço, talvez o melhor blogger da categoria "Eu não tenho um link para o Pipoco", deixou-me aqui a pensar sobre os meus rituais:
Peço café quando chego ao escritório. Mesmo que tenha acabado de tomar um.
Escolho o 6A sempre que viajo em económica.
Substituo o som da televisão por Mahler quando há jogo do Sporting. Ou da Selecção.
Escolho sempre sentar-me de costas para a parede. Ou de frente para a porta.
A primeira coisa que faço num quarto de hotel é verificar as saídas de emergência.
Aos sábados compro o Expresso e começo sempre pelo Actual. Às vezes não leio mais nada.
Sorrio a maior parte do tempo quando falo ao telefone com os meus pais.
Que estupidez não ter link - corrigido! Eu leio o teu blogue e comento, como sabes, até está na dropdown list dos urls do firefox, por isso talvez nunca tenha metido no reader :)
ResponderEliminarLourenço, eu também não teria link para o blog do Pipoco se não o escrevesse...
EliminarSim, sim, estaria a causar uma sangria de leitoras, uma espécie de harakiri no próprio blogue. Tens razão!
EliminarGrande coisa.
ResponderEliminarEu peço sempre café uma horita depois de tomar o último.
Nunca viajo em económica. Este passa sem apreciação.
Faço melhor quando joga o Sporting ou a selecção. Apago a Televisão e ouço os meus preferidos
Toda a gente se senta de costas para a parede e de frente para a porta. Procedimento cauteloso de uma consciência pesada, ou pelo menos não muito leve.
Faço o mesmo num quarto de hotel, e providencio de que a porta não se abra comigo a dormir lá dentro.
Comprava o Expresso mas agora tenho o “Eu dei um pum” para ler e isso requer uma leitura cuidada e atenta para umas semanas valentes.
Sorri a maior parte do tempo quando fala ao telefone com os seus pais.
Pudera! Está a ser simpático e amável para eles, o que é de todo normal.
Nunca se sabe quando a herança não vai parar a uma associação de cãezinhos maltratados ou de gatinhos desamparados.
Corvo.
"Nunca viajo em económica. Este passa sem apreciação."
EliminarE viaja, de todo? Talvez seja esse o detalhe que faz a diferença.
Viajo. Sempre que necessito.
Eliminarcorvo.
"Escolho sempre sentar-me de costas para a parede. Ou de frente para a porta." ... sempre me disseram que isto era um sinal de insegurança. Não me diga, que o Pipoco tem medo dos decotes mais atrevidos e refugia-se no cantinho da sala.
ResponderEliminarIncreveu-se no curso? Vi que espaçou os parágrafos...
ResponderEliminarMuito bom!
EliminarDesde os tempos de Wild Bill Hickok que se sabe que é avisado sentar de frente para a porta:
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=g0t1UmOL_Iw
(A banda sonora é do magnífico Gustavo Santaolalla.)
Um tipo feliz e com bom gosto.
ResponderEliminarAchei tão engraçado que ,baseado neste post, resolvi escrever alguns dos meus rituais no meu blog, além disso, tenho link para o seu blog por isso tudo normal!
ResponderEliminarO que vale é que os meus rituais não vêm ao caso, mas achei gira a ideia.
ResponderEliminarO que achei mais piada? O seu ritual das saídas de emergência nos hotéis, bravo Pipoco, e não é muito comum! Eu sou das que conto o número de portas que o meu quarto fica da saída de emergência mais próxima... e achava que era a única a fazê-lo...
Fui espreitar o blogue do Lourenço, é uma lufada de ar fresco. O post dos "conselhos que dou aos outros..." fez-me rir. O final é uma delícia. Obrigada pela sugestão, caro Pipoco. Gostei.
ResponderEliminarPegando nos seus rituais e alterando um pouco:
1. Tiro o meu próprio café. Sempre sem açúcar.
2. Sempre que viajo em económica quase sempre me calham aqueles lugares lá atrás e quase sempre me pedem para pôr a mala, ou carteira, ou lá que raio é, debaixo do banco.
3. Durante 7 anos fui obrigada a ver jogos do Sporting. Prometi que nunca mais repetiria tal coisa.
4. Calha por vezes sentar-me de costas para a parede. Por vezes de frente para a porta. Não necessariamente "ambas as duas em simultâneo".
5. A primeira coisa que faço num quarto de hotel é descalçar os sapatos, sentar-me, respirar durante uns minutos, olhar em redor para ver se o quarto vale o preço.
6. Aos sábados esqueço-me que existo.
7. Metade da última já não é possível concretizar.