Joyce nunca ganhou o Nobel (e é bem feito...)
Claro que já todas leram Modiano, todas terão já pré-reservado Pour que tu ne te perdes pas dans le quartier, todas terão percebido logo em La Place de l'étoile que ali estava um potencial Nobel, todas falarão com desenvoltura do novo Proust, todas suspirarão com o velho hábito de Modiano não dar entrevistas, todas invocarão essa Paris ocupada que dá o ambiente a Modiano, todas elas terão lido tanto Modiano como eu li Jelinek ou Transtromer.
Se o senhor ganhou tal distinção, provavelmente, escreve alguma coisa de jeito!
ResponderEliminarEstá a ser insuportavelmente blasé.
ResponderEliminarLi TODOS os livros do PModiano, em francês, mas não é por isso que ele é um escritor conhecido !! Tive a sorte ou a felicidade de conhecer PModiano em Paris , no ano da Villa Triste. Modiano partilha-se com muito poucas pessoas, é um souffle, uma memória, um vazio habitado.
Fico muito feliz por este reconhecimento. Lobo Antunes teria sido a minha escolha.
E tudo o que escreveu no post é um non-sens. (no sentido modianesco....)
O Tio anda por cá há demasiado tempo, é que é mesmo por aí.
ResponderEliminarNão é porque o sr não conhece o escritor que os outros também têm que ser ignorantes.
ResponderEliminarNunca viu o filme Lacombe, Lucien? É uma obra de Modiano.
Essa azia fica-lhe mal
O Pipoco tem-se em grande conta, não tem?
ResponderEliminar'GRANDES escritores escrevem maus livros. A diferença entre os grandes escritores e os outros, incluindo os pequenos e os maus, é que os maus livros dos grandes escritores são melhores do que os bons livros de todos os outros.'
ResponderEliminarParece um menino a fazer birra, tio.
ResponderEliminarEste escritor foi traduzido para português em 87 na RA.
Qual o espanto se muitos já o houverem lido?
:DDD (bolas! todos e todas já leram isso tudo, Portugal é afinal composto por gente de uma cultura avassaladora e toda a gente assim tão dentro do assunto do Nobel da literatura)... bem vou sair daqui, bochechas a arder e cheia de vergonha, é que sou mesmo inculta caramba.
ResponderEliminarPrimo: fez uma generalização apressada, baseada em comentários de anónimos, que até poderiam ser a mesma pessoa . Secundo: conhecer um ou outro livro do Patrick Modiano não é prova de cultura avassaladora, assim como desconhecê-lo não é caso de vergonha nem prova de ignorância. Tercio: todos sabemos aqui que a Cláudia é a grande defensora do Dono do Blog. Quarto:achamos-lhe graça.
ResponderEliminarNão se trata de ser defensora do dono do blog, trata-se de pensar que não preciso ser constantemente sarcástica, corrosiva e ácida para demonstrar capacidade de raciocínio. Ninguém me aponta uma pistola à cabeça para vir ler um blog, portanto os que acompanho são aqueles de que gosto, quando discordo e manifesto essa discordância, não preciso ser desagradável, há maneiras e maneiras de se dizerem as coisas, maneiras e maneiras de se discordar. Se um dia este blog já não me interessar, pura e simplesmente deixo de cá vir e de comentar, até lá, não me vai ler a ser desagradável para ninguém só porque sim, não é a minha maneira de estar na vida, também não seria a minha maneira de comentar.
EliminarNunca tinha ouvido falar no homem. Gostaria de poder dizer o mesmo sobre o Joyce.
ResponderEliminar“Há um sítio, Nora, um estranho sítio, Nora, onde eu gostaria agora de beijar-te. Que não é nos lábios, sabes qual é?”
ResponderEliminarA quem importa literautura quando se (re)conhece o Nobel da Paz?
ResponderEliminarBem, eu li Jelinek (em alemão) e Tranströmer, mas nunca li Modiano. Depende talvez da esfera cultural onde se mova ou do país onde se viva.
ResponderEliminarEra de facto tempo de o plural se tornar feminino.
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