28 maio 2014

Ao contrário do post que está ali em baixo, este não me fará ter um pico de visitas

Às vezes estamos ali sossegados e há um momento, um alinhamento de situações que nos fazem estremecer o corpo, que faz com que a nossa maneira de ver as coisas mude para sempre, é uma música que nos emociona sem que saibamos porquê, é um quadro que nos comove, é um livro que nos faz rever tudo o que sabemos sob um novo ponto de vista, lembro-me que comecei a interessar-me por poesia depois de ver "Cântico Negro" de José Régio dito por João Villaret, que o meu encantamento com a ópera aconteceu com "Nessun Dorma", que o "O Processo" ainda hoje me ajuda a relativizar coisas cá da minha vida.

(isto é sobre pessoas brilhantes)

19 comentários:

  1. Anónimo28.5.14

    Vai ter sim, ou está a desvalorizar o lado profundo dos seus comentadores ?
    Não espere pela demora.......isto digo eu, que sou uma analista da caixa.
    Bj (e abr.tb.)

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  2. Mais do que brilhantismo, eu diria que fala sobre a ressonância - o efeito que comprova que, de alguma forma, aquilo que nos une é sempre mais do que aquilo que nos separa. Que o essencial se sente nos ossos.

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  3. Ora, Senhor, depois de atirar com os créme de lá créme como marcadores de perspectivas de vida, ainda tem o desplante de dizer que não vai ter comentários...
    ( D . Pipoco é ladino... Divirta-se)

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  4. "A estrada" de Cormac McCarthy. É impossível voltar atrás.

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    1. "Nas trevas exteriores" também é um livro do camandro.
      Cormac dói de tão bom, lê-se e para-se, lê-se e para-se, mal se acredita.

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  5. Sim, and that's the beauty of it all... (até te fazia aqui uma provocaçãozinha, mas acho que chegaste lá por ti :p) Bjos

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  6. Anónimo28.5.14

    Nem venha com coisas. Ainda estou em choque com os sapatos lá de baixo. Meudeus!

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    1. Anónimo28.5.14

      Credo, já estamos noutro post.

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    2. Anónimo30.5.14

      Por acaso, nem estamos. Estamos sempre no mesmo post. Não é o autor deste blogue quem diz que está sempre a escrever o mesmo post. Mas, claro, pelo tom deste seu comentário ao meu comentário, você é que sabe, os outros não sabem nada.

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  7. Sobre Pessoas brilhantes para leitores brilhantes... :)
    Lembro-me mais das idades do que como e qd(vou fazer um esforço)...mas a ópera pq tinha uma madrinha q assinava as temporadas no S.Carlos...e tinha uns 7 anos talvez qd lhe disse que queria ir com ela assistir a uma ópera depois de ouvir Beethoven vezes sem conta...ainda assim os meu favoritos são o Scarlatti Bach, Pachelbel e alguns da época romântica.
    Comecei a escrever e apreciar Poesia na 4 classe, depois de ler a Florbela Espanca.
    Para revitalizar-me leio 3 coisas...Fernão Capelo Gaivota, Onde está a Felicidade de Camilo Castelo Branco e Sade.

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  8. Então por favor Pipoco, leia o livro do economista francês Thomas Piketty "O Capital".
    Vai ver que vai gostar. Também é sobre pessoas brilhantes, especialmente o próprio Piketty.

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    1. Anónimo28.5.14

      Já o leu? Em francês... hum... trés bien! (Aplaudir sem ler, é que não). Já agora, leia a critica (se não a leu já, evidentemente) do Finacial Times.

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    2. Anónimo28.5.14

      Concordo com o comentário, evidentemente ! (vindo de quem vem), mas o livro está traduzido para inglês.

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  9. Anónimo28.5.14

    Lembra-me como se fosse hoje a primeira vez que li o Cântico Negro. Estava eu numa aula de português, num dia de calor, há quase duas décadas atrás...

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  10. Anónimo28.5.14

    Malacomparado, aquela situação do post ali em baixo foi uma espécie disso...uma imagem que provocou um estremeção no nosso sossego, e ainda há quem esteja em estado de choque, pelos vistos (?). Mas, isto é mesmo malacomparado.
    Este post é muito rico.

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  11. Anónimo28.5.14

    Sentir essa corrente sub-reptícia, algo muito vago e um ligeiro desconforto íntimo que leva ao estremeção, ai que saudade me fez : há que tempos que não me acontece.

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  12. Os posts sobre pessoas que de alguma forma inspiraram outras, servem para nos fazer pensar e reflectir acerca das nossa escolhas e gostos, as visitas isso já é outra coisa!

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