10 fevereiro 2014

Eu, que nunca tenho quem me espere nos aeroportos, tenho tempo para observar

Nos aeroportos, quem está à espera de quem chega, corre sempre mais depressa, abraça sempre com mais força e mostra sempre mais saudades.

Os que chegam são sempre mais contidos, perturba-os o cravar de olhares de todos os que estão à espera, inibem-se de correr para os que correm para eles, retribuem as lágrimas e os beijos de olhos fechados com meios sorrisos e beijos de olhos abertos.

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