Empregados de café , funcionários das finanças e pessoas que nos tentam passar à frente nas filas seja lá do que for
Eu, que, não parecendo, sou atencioso e gentil a falar com pessoas, começo a acreditar que, quanto mais desagradáveis somos com elas logo no início da conversa, melhor nos tratam.
Mirine, não é tão eficaz. Por um lado há quem entenda como "que rapaz tão simpático, paesar de o estar a prestar um mau serviço", por outro lado é um dispêndio que energia e, sobretudo, de tempo.
Sou cautelosa/prudente por natureza, nunca sei o que esperar desse tipo de pessoas, acredito que a qualquer momento pode "saltar-lhes a tampa" e partirem para a violência.
A quilometragem é variável, como diriam os americanos. Depende se do outro lado está alguém que tenda a reagir mais para um dos três "f": "freeze", "flight" ou, na pior alternativa, "fight". Neste último caso, e se se der algum fenómeno de ressonância na reacção, a escalada pode ser imparável. O resultado será, numa palavra, atroz.
Recordo umas antigas gravações com algum interesse nesta matéria, gentle art of verbal defense. Há certamente coisa mais actual, mas cumpre o propósito de alertar para o facto de existir um número considerável de pessoas com treino suficiente para fazer passar por parvo qualquer agressor verbal.
No restante, talvez efeito desta deliciosa aguardente, não assimilo a correlação entre trabalhadores da restauração, das finanças, e invisuais que ultrapassam outras pessoas (invisíveis?) nas filas de espera (as bichas, que têm uma formulação matemática moderadamente interessante).
O meu problema é precisamente o contrário. Por vezes estou no fim das filas e as pessoas que estão a fazer o atendimento pedem sempre, com enormes sorrisos e vénias, para eu passar à frente. Nunca ninguém questiona e gerlamente até abrem alas para eu passar. Faço sempre de conta que não entendo que é por causa da minha beleza. Sou encantadora, Na verdade eu sou um poema, uma sinfonia, de tão maravilhosa. Não tenho culpa. Eu bem tento que gostem de mim pelo que sou, mas não tenho hipótese. As pessoas ficam fascinadas com o meu carisma, a minha perfeição. Nunca consigo que sejam desagradáveis comigo. É triste. Por isso vim para a net. Aqui, por trás desta tela, ou ecrã se preferirem, estou protegida do excesso de simpatia de que sou alvo.
Não sei. Tenho para mim que uma "educação esmerada", por vezes até excessiva, roçando o cinismo, desarma esse tipo de pessoas.
ResponderEliminarMirine, não é tão eficaz. Por um lado há quem entenda como "que rapaz tão simpático, paesar de o estar a prestar um mau serviço", por outro lado é um dispêndio que energia e, sobretudo, de tempo.
EliminarSou cautelosa/prudente por natureza, nunca sei o que esperar desse tipo de pessoas, acredito que a qualquer momento pode "saltar-lhes a tampa" e partirem para a violência.
EliminarInfelizmente o Pipoco está cheio de razão. O poder da assertividade é uma coisa curiosa.
ResponderEliminarA escrever sem óculos ? Ou com pressa ?
ResponderEliminarA quilometragem é variável, como diriam os americanos. Depende se do outro lado está alguém que tenda a reagir mais para um dos três "f": "freeze", "flight" ou, na pior alternativa, "fight". Neste último caso, e se se der algum fenómeno de ressonância na reacção, a escalada pode ser imparável. O resultado será, numa palavra, atroz.
ResponderEliminarÉ lá aquilo da voz do dono.
ResponderEliminarRecordo umas antigas gravações com algum interesse nesta matéria, gentle art of verbal defense. Há certamente coisa mais actual, mas cumpre o propósito de alertar para o facto de existir um número considerável de pessoas com treino suficiente para fazer passar por parvo qualquer agressor verbal.
ResponderEliminarNo restante, talvez efeito desta deliciosa aguardente, não assimilo a correlação entre trabalhadores da restauração, das finanças, e invisuais que ultrapassam outras pessoas (invisíveis?) nas filas de espera (as bichas, que têm uma formulação matemática moderadamente interessante).
O meu problema é precisamente o contrário. Por vezes estou no fim das filas e as pessoas que estão a fazer o atendimento pedem sempre, com enormes sorrisos e vénias, para eu passar à frente. Nunca ninguém questiona e gerlamente até abrem alas para eu passar. Faço sempre de conta que não entendo que é por causa da minha beleza. Sou encantadora, Na verdade eu sou um poema, uma sinfonia, de tão maravilhosa. Não tenho culpa. Eu bem tento que gostem de mim pelo que sou, mas não tenho hipótese. As pessoas ficam fascinadas com o meu carisma, a minha perfeição. Nunca consigo que sejam desagradáveis comigo. É triste. Por isso vim para a net. Aqui, por trás desta tela, ou ecrã se preferirem, estou protegida do excesso de simpatia de que sou alvo.
ResponderEliminarPronto! Já sei quem vai arrebatar a mala sem dar hipóteses à concorrência!
EliminarE eu lá quero um trolley ilustrado? Só se fosse pelo prazer de me passear em biquini no centro comercial, que isso sim... é coisa que me atrai.
EliminarE eu tendo a concordar!
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