25 abril 2013

Pipoco, em modo "vida real"

Tenho um pé torcido, devo ser o único tipo no mundo que se consegue lesionar aos três segundos de jogo sem ainda ter tocado na bola e sem ninguém lhe tocar.

Fui à sessão comemorativa do Vinte e Cinco do meu município. O presidente emocionou-se e eu também fiquei um bocadinho emocionado com o que disse o presidente. Mas não chorei.

A coro do município cantou o Grândola nas escadarias da Câmara Municipal. Eu vi de cima, quando as moças do coro enchiam o peito para atacar aquela parte da "terra da fraternidade" uma oitava acima do tom normal, dava um bonito efeito visto de cima.

Enterrei um bicho por baixo do sobreiro grande. Quase me emocionei de novo. Mas não chorei.

Tomei café no café novo que abriu ao pé do Cineteatro. O café é Segafredo e o jornal é o Correio da Manhã. Estamos entendidos.

Comecei a lei a biografia dos Monty Phyton escrita pelos próprios Monty Phyton. A parte mais engraçada até agora é a do John Cleese. Acho que vou acabar ainda hoje, depende de o tempo ficar tão frio que não dê para continuar a ler na rede que está esticada entre os dois pinheiros.

Almocei espargos verdes com coisas à volta. Os espargos verdes têm um efeito engraçado.

Tenho que trabalhar, preparar uns números, coisas assim. Talvez trabalhe à hora do jogo do Benfica, com o som da televisão desligado e com Maria Callas no gira-discos.

3 comentários:

  1. Anónimo25.4.13

    Tio pipoco, enquanto andou pelo meio do chaparral aos espargos, ainda ía a tempo das tubras (sim, sei, túberas).

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  2. Anónimo25.4.13

    Quem diria...

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  3. Anónimo25.4.13

    "O café é Segafredo e o jornal é o Correio da Manhã" lembrou-me Viana do Alentejo (recordações minhas).
    ...E o efeito dos espargos... não, não é nada engraçado ;)

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