01 outubro 2012
Escuta os mais velhos, Ruben Patrick
"Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o coronel Aureliano Buendía haveria de recordar aquela tarde remota em que o pai o levou a conhecer o gelo", assim começa o grande Vargas Llosa, figura maior das letras argentinas, o seu fantástico Vivir para Contarla, uma história de vida contada com uma sensibilidade que só encontraria igual em Julio Cortazar no autobiográfico "O Velho que lia romances de amor", ilustrando que a solução para o que quer que seja passará sempre por ouvir os mais velhos, esses sábios que ninguém quer escutar porque desconhecem tecnologias, como se fosse relevante dominá-las para transmitir saberes antigos, talvez o coronel Aureliano Buendía nunca tivesse que enfrentar o pelotão de fuzilamento se tivesse escutado o seu velho pai nessa remota tarde em que conheceu o gelo.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Que vergonha a confundir o pequeno Ruben Patrick!
ResponderEliminarVargas Llosa...?
ResponderEliminarA troca é propositada, não é? (a pensar sobre o alvo da ironia sem chegar a nenhuma conclusão)
ResponderEliminarPipoco, já leste o "Travessuras da menina má" desse grande senhor que é o Vargas Llosa? Gostei mesmo muito. Na minha opinião vale muito a pena ler. (posso tratar-te por tu, não posso?)
ResponderEliminarDois dos melhores livros que já li desde que me conheço como pessoa. Como lema de vida e sabedoria profiro sempre esta frase : Deus no céu e a minha avó na terra. Não precisou de ter mais do que a antiga 4ªclasse para educar e instruir da melhor forma 7 filhos e mais de 9 dos seus 20 netos. Hoje em dia continua a ser a voz activa em qualquer decisão séria que tenhamos de tomar. Se isto não é sabedoria...o que será?!. Belo poste ;)
ResponderEliminarQue grande confusão de autores, livros, citações e nacionalidades para aqui vai.
ResponderEliminarGabriel Garcia Marquez...
ResponderEliminarEstá a ver se confunde a malta?
ResponderEliminarVargas Llosa?!
ResponderEliminarAh, espera, tudo isto é uma grande figura de estilo a que não sei dar o nome. Que giro :)
ResponderEliminarO Vargas Llosa?!? Estais batendo bem, ó Pipoco??
ResponderEliminarEmenda lá isso imediatamente ou também tu serás levado por um bando de formigas para dentro do formigueiro.
ResponderEliminar*levanta os braços ao ar*
Mixórdia de autores sulamaericanos, tio Pipoco?
ResponderEliminarO quê?
ResponderEliminarNem sei que dizer, tal a confusão...
O que quer provar Pipoco?
Tanto disparate em tão poucas linhas... Pelo menos é fiel à sua lição. "O meu conselho é que persitam, ensino-lhes que não é difícil, basta falar das coisas da cultura com desenvoltura, um snob-chic pode referir que esteve no concerto do Beatles da semana passada, basta-lhe dar informação adicional, que o Lennon (um snob-chic trata toda a gente pelo apelido) fez um dueto improvável com o Yeats e que no fim celebraram com um gole de Hennesys, é aqui que se vê a veia snob-chic,..."
ResponderEliminarMarta
“Algum tempo hesitei se devia abrir esta memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente métido: a primeira é que não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo: a diferença radical entre este livro e o Pentateuco.”, assim começa o grande García Márquez esse ilustre carioca a quem se deve a Academia de Letras.
ResponderEliminarComeço só comparável em sensibilidade e alcance a um outro que nos conta de um senhor muito velho com umas asas muito grandes, grande reflexão sobre náufragos solitários e anjos de carne e osso, pela mão de Luis Sepúlveda.
E foi por ter tantas vezes ouvido contar todos os saberes antigos que a santa, idosa e francesa, gostava de pequenas vias e dizia “Compreendo agora que a caridade perfeita consiste em suportar os defeitos dos outros, em não se escandalizar com as suas fraquezas e em edificar-se com os mais pequenos actos de virtude que se lhes vir praticar.”. Dizem os velhos que o difícil, difícil, é mesmo a memória.
Maria Helena
..."assim começa o grande Garcia Márquez..." :p sem querer ser chata mas a correcção tinha que ser feita Pipoco.
ResponderEliminarEntão mas "O Vivir para Contarla" é de Gabriel Garcia Marques e o "Velho que lia romances de amor" do Luis Spúlveda.... Não percebi...
ResponderEliminarQue mal, Aureliano Buendía não confunde ninguém... Baralha e torna a dar, com acento de Sudamérica...
ResponderEliminarMas será assim tão difícil entender que a mixórdia com que o Tio Pipoco nos brindou é propositada?
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
EliminarClaro que foi propositado. A diferença está no simples facto de ter sido mais óbvio que o costume. E isso, na minha opinião, revela um pouco em que conta Tio Pipoco tem os seus leitores.
EliminarMarta
Olhe que não, Marta, olhe que não.
EliminarQue foi propositado é bastante óbvio. O que não é assim tão óbvio é o objectivo de Pipoco, uma vez que ele sabe perfeitamente que não tem muitas Marias Helenas para lhe darem réplica!
EliminarPrecisamente, o Pipoco sabe bem que não tem muitas Maria Helenas para lhe darem réplica. Ora, isso é revelador do que pensará Pipoco dos restantes leitores, ou seja, que são incapazes de lhe darem réplica...
EliminarMarta
Penso que toda a gente leu a brilhante réplica da Anónima Maria Helena e entendeu o propósito do post...
ResponderEliminarHá os que realmente lêm e os que dizem que lêm, e que invariavelmente se estendem ao comprido nos comentários , o que calculo deva dar um gozo imenso ao Senhor Pipoco...
ResponderEliminarOu então, revela que tem a puta da mania. Também pode ser :)
ResponderEliminarMais uma vez conseguiu, atirou as achas para a fogueira e ficou a ver o circo pegar fogo. :)
ResponderEliminarPipoco mau! (Iserir ícone expressivo que simule beicinho)
ResponderEliminarApelo a uma greve aos comentários!
Fica só com a Maria Helena!
(Riso)
E as saudades que eu já tinha deste género?
ResponderEliminarNão lhe vou responder, a Maria Helena já se adiantou, brilhantemente, como de costume.