02 dezembro 2020

Uma coisa que aprendi com a pandemia

 Saber esperar.

12 comentários:

  1. Por Godot?

    Boa tarde.
    🎭

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    1. A esperar por tudo, Maria. Que os bons filmes estreiem, que os meus amigos se voltem a juntar à mesa, que possa dar um abraço ao meu pai.

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    2. Caro Pipoco, que a sua última frase se possa cumprir, são os meus sinceros votos.
      Bom Solstício e Festas Felizes.
      ☃️🎄

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  2. Cláudia Filipa2.12.20

    Digo-lhe, pela ideia que tenho de si, não esperava outra coisa.
    Entendo e estou totalmente solidária com o desespero, nestes casos todo o desespero com a espera é totalmente legítimo, de todos os que estão a levar uma verdadeiramente grave machadada na vida por causa disto, os que perderam pessoas que amavam e os que perderam as fontes de rendimento e se encontram numa situação que estavam longe de imaginar o ano passado, por exemplo, como passar fome. Isso sim, é horrível.
    Como não é o meu caso, felizmente, acho que é até uma obrigação cívica, saber esperar. Até porque esta é uma situação completamente nova, uma situação em que temos de aprender todos ao mesmo tempo, entre avanços e recuos, tentativa e erro, e todas as dúvidas de como melhor fazer são naturais, é sempre assim, não acontece é com todos os holofotes em cima e numa corrida tão grande contra o tempo por contagiar uma enorme quantidade de gente e ao mesmo tempo. Agarrei-me, desde o início, à percentagem de lógica que isto poderia ter e, como em Março/Abril até já estava prevista esta vaga com consequências mais gravosas, preparei-me psicologicamente para um determinado período de tempo até irmos ficando livres disto, mesmo sem vacinas. Tenho um mês na minha cabeça como o do inicio da nossa libertação, se não falecer entretanto, cá estarei para ver se se confirma.

    Ah! E, já agora, falando em sectores com pessoas que vivem deles em sérias dificuldades e em formas de ajudar sem nos armarmos em parvos pondo pessoas em risco, é amanhã, Pipoco! Mal posso esperar, confesso, aliás, estou com tanta vontade de ir que ainda acontece alguma coisa a inviabilizar, é amanhã que irei ver "A Ratoeira"!

    E um bom resto de dia

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    1. Esperar nunca foi o meu forte, Cláudia Filipa. Aprendi nos últimos meses e não está a ser terrível.

      ( vai gostar da”Ratoeira”. Já sabe que vai ter que guardar segredo?)

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    2. Cláudia Filipa3.12.20

      Só significa que aquela frase que está logo ali no cabeçalho, logo ali na primeira forma como, ok, neste caso o Pipoco, se apresenta, não é enganadora.

      (sim. Já sei. E guardarei.)

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    3. Cláudia Filipa4.12.20

      Quis vir contar-lhe. Isto posso. Sim, gostei da "Ratoeira", e, para além de gostar, estive o tempo todo emocionada. Já sou de emocionar-me particularmente com o lado bom, mais bonito, da vida, agora, estou que não me aguento.
      A "normalidade" (a legítima, a autêntica, a verdadeira, sem essa coisa de "nova") a lutar para sobreviver, para sobrepor-se como pode, anda a comover-me especialmente. Por isso, sabe, quando bati palmas no fim, com força, como se não houvesse amanhã, estava a bater palmas ao que tinha acabado de acontecer, mas também ao que o que tinha acabado de acontecer representa, e, quando o Ruy de Carvalho se aproximou um pouco mais de nós, tive de fazer um esforço enorme para que a água que estava ali a reter com força nos olhos, como uma pessoa adulta, não desatasse a sair descontroladamente. Pronto, agora estou aqui também toda emocionada a escrever isto, ai, até já.

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  3. Isto, da pandemia, alguma virtude haveria de trazer às pessoas...

    Vamos lá ver se já posso usar a minha conta.

    Boa noite, Dom Pipoco.

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  4. Anónimo2.12.20

    Quem espera desespera
    Vw

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    1. Cláudia Filipa2.12.20

      Olá VW
      Mas depois também dizem que sempre alcança! (pois, não será contraditório, dependerá dos casos...)

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  5. E eu a pensar que já tinha aprendido com o Sporting

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  6. Sempre me foi penoso esperar, quer pelo bom e pelo mau. Pelo bom, porque ansiava tê-lo, pelo mau, porque queria livrar-me dele rapidamente.
    Neste momento, acho que continua a ser assim...

    Boa noite, Pipoco (e saúde).

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