30 junho 2020

Zafón

Por razões cá minhas, metade má informação, metade julgamento sumário, nunca me tinha ocorrido tirar o único Carlos Ruiz Zafón que tenho na estante, entalado entre um Camilo José Cela e um Garcia Lorca, a verdade é que resolvi dar-lhe uma oportunidade, bem sei, a coisa podia ter acontecido antes, o livro não é bom nem mau, antes pelo contrário, bonito, bonito, foi encontrar uma dedicatória a dizer, Obrigada por tudo, um beijinho, e eu, muitos anos depois, a tentar lembrar-me do porquê do agradecimento, as imagens de um tempo que ficou lá atrás a regressarem, primeiro nebulosas, depois mais claras, e si, bem mereço aquele agradecimento, foi das poucas vezes em que não estive mal de todo.

5 comentários:

  1. Ardnas30.6.20

    Li Zafron pela primeira vez na sequência de uma recomendação num blogue. Até agora pensava que teria sido aqui.

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  2. Fui ali à caixinha de procurar coisa no blog, escrevi "zafón" e lá estava o dia 26 de Abril de 2013, o dia em que presentearam com o livro que só agora me apeteceu ler e todas as reservas com que o tratei à época.

    (isto às vezes também é um espécie diário das coisas da minha vida...)

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  3. Anónimo30.6.20

    Tenho um cliente que satisfeito com o projecto ofereceu-me o livro Escolha de Sofia.
    Sempre que passo por esse livro lembro-me dele.Tenho muitos outros que associo a outras pessoas/situações. É giro isso
    Vw

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    Respostas
    1. E chegou a ler o livro? É muito bom, mas não é de fácil leitura. Li-o antes de sair o filme que deu um Oscar à Meryl Streep (no original, obviamente) e ajudou muito à compreensão do filme. Foi nesse livro, do William Styron, que descobri a poesia da Emily Dickinson.

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  4. Anónimo1.7.20

    Ocasionalmente gostaria de compreender aproximadamente o significado daquilo que o meu caro escreve. Mas logo regresso ao treino da kata e a crise passa.

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