17 abril 2020

Um post por dia até ao fim do Corona - Dia 33

Os artistas são sempre seres mágicos, que têm o dom magnífico de nos levar a conhecer outros mundos, fazem parte das nossas vidas nos momentos importantes e é sempre um abalo percebermos que, quando um artista se vai, não mais virá dali um livro novo, uma música que nos inspire.

O meu momento mais duro destes tempos foi a partida de Sepúlveda, um dos escritores de quem li tudo o que se publicou, que tinha o dom de nos levar pela mão por histórias belíssimas, um dos que me lembro exactamente onde li os seus livros

6 comentários:

  1. Também foi duro para mim saber que o Luis Sepúlveda não conseguiu resistir ao vírus. Era um escritor cujos livros fui comprando e lendo ao longo da vida. Penso que li tudo dele e quase tudo sobre ele.
    Agora não vai haver mais originais, restam-me as releituras :(
    Há momentos, ao ligar a TV tive outro desgosto: morreu o Filipe Duarte, talvez o melhor actor da sua geração.
    Caramba, e só tinha 46 anos.
    O ano 2020 está a ser um FdP de todo o tamanho!
    🌻
    Maria

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  2. Confesso que não me lembro de ter lido algum dos seus livros. É possível que sim. Que descanse em Paz
    .
    Saudações poéticas.

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  3. Anónimo17.4.20

    Todos os artistas sao eternos...enquanto tiver alguém que se lembre da sua arte
    Vw

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  4. Cláudia Filipa17.4.20

    Penso que será uma alegria maior para os artistas, que amam a sua arte, que se dedicam a ela, tomar conhecimento da forma como tocam os outros com essa arte que amam.
    Eu lembro-me de um post seu de há um tempo, lembro-me que de todas as vidas de personagens de livros que poderia ter escolhido, e, no seu caso, já terá lido, muitos, muitos livros, escolheu ser Zorbas, o gato grande, preto e gordo, com olhos amarelos, que ensinou uma gaivota a voar. Penso mesmo que essa é a compensação maior de um artista, penso sempre como gostariam de saber. Sepúlveda teria gostado de saber, deste e daquele outro post.

    Se me permite trazer outra pessoa para este seu post dedicado a Sepúlveda e ao quanto foi importante para si, mas, tal como a Maria, também fiquei a saber da morte do Filipe Duarte. Filipe Duarte, era um desses artistas a quem a fama não interessava, interessava-lhe sim tocar os outros com o seu trabalho, e, sim, era um grande actor, também era um desses que, como diz no seu post, tinha esse dom magnífico de nos levar a conhecer outros mundos, vivendo outras vidas.

    Para si, um abraço dos apertados.

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  5. da minha parte, obrigada Pipoco.

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  6. Anónimo1.5.20

    "Histórias belíssimas " de gente simples e despretensiosa, gente que sabia o que era viver na clandestinidade, gente que sabia o que era dar o sangue pela liberdade, gente que sabia o real valor dos afetos vindos de um estranho, gente sem nada de valor monetário, gente que abria a casa e a alma sem pedir nada em troca, gente que não sonhava com viagens de luxo ou artigos de marca alemã, o tipo de gente que não recebe um olhar na rua de pessoas como o autor deste blogue.
    Fez bem em ler. Tem a certeza de ter aprendido alguma coisa?

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