04 fevereiro 2020

Post em tempo real

O homem com voz de Shrek, versão portuguesa, tortura-me com a sua visão pouco sustentada de carbono zero, explica-me processos que eu, que ainda me lembro dos rudimentos da termodinâmica, sem fazer muitas contas sei serem impossíveis, recorro então ao meu infalível e ancestral processo de, parecendo que não, desligar, e visualizo pistas de boa neve, intermináveis, percorridas com uma versão interminável de uma qualquer música de Herbie Hancock, de repente o homem com voz de Shrek, versão portuguesa parece-me mais suportável, sorrimos os dois enquanto apertamos as mãos, ele convencido de que temos negócio, eu agradecendo-lhe estes minutos de coisas imaginadas, ambos havemos de nos recordar disto logo à noite como a melhor coisa do nosso dia.

6 comentários:

  1. Cláudia Filipa4.2.20

    Pipoco! Pipoco! E este meu comentário vai ser a segunda melhor coisa do seu dia, quer ver? ...Ai, não está a ocorrer-me nada de jeito...E agora?... Ainda por cima, pus-me com gabarolices...Pronto, fica para a próxima, hoje, desejo-lhe apenas a melhor tarde possível, e, vale tudo, mesmo fugas para coisas imaginadas.

    (Não se importa que eu aproveite e diga, aqui, que gostei mesmo, mesmo, de voltar a ver, ali, no post anterior, a Pipoca Arrumadinha. Pronto, adoro voltar a ver as pessoas, boa onda, que estavam por aqui quando cheguei e que fazem, e farão, sempre parte do enredo da História dos blogs, mesmo quando deixam de aparecer. Já sabe, não é? Nada a fazer, sou uma sentimentalona empedernida)

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  2. Estou de volta ao ativo, apeteceu-me voltar, por isso voltei!

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  3. Também tenho essa facilidade de desligar das coisas que não me acrescentam nada e, ainda por cima, me maçam. Nem queira saber as viagens que faço durante essas evasões, Dom Pipoco.

    Não me retenha o comment, please, mas só queria perguntar ali à sua parente 'arrumadinha' - que já no post anterior disse que voltou -, mas... voltou para quê? Para comentar o que lê, decerto não foi.

    Obrigada pela deferência em me deixar desabafar, Dom Pip.

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