25 abril 2019

Da liberdade e outras extravagâncias

E ontem, depois de uma noite de velhas músicas de intervenção, copos de vinho tinto e poesia datada, enfim, coisas da época, fiquei aqui a cismar se isto da liberdade é coisa que alguma vez se alcance.

9 comentários:

  1. Claro que não!
    Só o pensamento é verdadeiramente livre. De resto, sempre viveremos prisioneiros em nós, amarrados a algo que a sociedade nos impõe e nos impomos também.

    Não, não vou lançar foguetes pela sua vinda. Não fez mais do que a sua obrigação : alimentar o que lhe pertence!! :P

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  2. Não saberemos se não tentarmos sacudir o que nos tolhe, política economica ou interiormente.

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  3. Cláudia Filipa25.4.19

    Em Lisboa, tinha a minha mãe dez anos, dez anos, e vinha da escola com umas colegas, não fazia a mínima ideia do que teria dito que tivesse motivado aquilo, mas foi abordada por um agente que passava perto e que lhe disse: "Para o bem de todos, a menina diga ao seu paizinho para ter cuidado com as coisas que anda a dizer em casa". Ficou a minha mãe cheia de medo que acontecesse alguma coisa ao pai, que não era para ali perdido nem achado, mas, por causa de uma palermice qualquer que a filha tinha dito, ainda ficava metido em trabalhos. Sabemos quais, não é? Poderia ficar sinalizado como perigoso revolucionário para além de ainda estar a "contaminar" a filha.
    Deixo-lhe esta pequena história real, contaram-ma como um exemplo do tipo de coisas que aconteciam antes do 25 de Abril.

    Sei que sabe, mas escrevo na mesma a conclusão, ou a moral da história: Será impossível alcançar cem, mas, entre zero e cem, há um mundo de percentagem possível, e, hoje, já alcançámos mais percentagem do que ontem...

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  4. Eu fui almoçar ao Malho, em Malhou, e dei comigo a pensar que sim senhora, continua a valer o desvio da A1.

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    1. Anónimo26.4.19

      Oh se continua!!!
      Aquele belo folhado de perdiz, o arroz de míscaros e o arroz de pato, a açorda de cherne... (não posso dizer todos, pois o tempo é curto...)...
      Ainda bem, são estas coisas que levamos também desta vida!

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    2. Foi o meu almoço. Ainda que o forte da casa seja o peixe aquele folhado é maravilhoso, até os grelos me sabem a espaços!

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    3. Anónimo26.4.19

      :)
      Acompanhado por um belo Casa do Cadaval Trincadeira Preto...

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  5. Salgadinha26.4.19

    Não tenho hipótese. Sou uma enjeitada da sorte. Reduzo-me à minha insignificância e volto para o meu borralho.
    Eu almocei uma latinha de sardinhas das mais baratinhas que encontrei no Pingo Doce, e comi um bocadinho de broa de Avintes que sobrou da ceia de ontem, com um copo de água da torneira.

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