Nada saberás dela enquanto te focares na forma como ela sai do carro de dois lugares e gere a vontade própria da saia demasiado curta, nada saberás dela enquanto apreciares a forma eloquente como se refere à sequência de Fibonacci para justificar uma passagem de Garcia Marquez, nada saberás dela enquanto te deslumbrares com a tranquilidade com que gere um straight demasiado escasso para a parada da mesa, nada saberás dela enquanto te entusiasmares com o dilema de ela se parecer mais com Grace Kelly ou com Elisabeth Taylor.
Mas um dia , Ruben Patrick, ela vai abanar-te a alma, os olhos dela faiscarão, será um dia de chuva grossa, ela dir-te-à com voz calma e pausada que não passas de um palerma, que nada vês senão o que é visível aos olhos, é aí que o sentimento de perda se agiganta, é nesse momento que ter darás conta da urgência de pensar depressa, implorarás aos céus que não seja demasiado tarde, será então que ela decidirá, uma vez mais, que te dará uma outra oportunidade de mostrares o pouco que vales, é nesse preciso momento que ela tomará conta de ti e tu nada mais poderás fazer senão pegar-lhe na mão e, em vez de te embasbacares com o efeito que a chuva molhada produziu na camisa branca demasiado fina, perceberes enfim que o essencial é invisível aos olhos, ou lá o que é.
(sobre o título) o gordito bem que precisava de correr um bocadinho...
ResponderEliminarTão principezinho que está :-)
ResponderEliminarBoa noite
E o que tem isso tudo ( tão lindo ) a ver com as figurinha triste do Kim, da limousine e dos guardas, mi digui, Tio?
ResponderEliminarM.A.
Não me respondeu, lá terei de ser eu a fazê-lo.
Eliminar"Tem a ver, que o Kim devia ir a correr ao lado da limousine e os guarda-costas a olhar à volta."
Bolas, Tio, custava-lhe muito responder, custava?