06 janeiro 2018
No more Lago Tanganica
E um dia houve em que Sansão, o pássaro-alfa, voando altivamente e sobre o Lago Tanganica, tomou consciência da quietude das tribos, o tempo tem destas coisas, esmorece os maus humores, apazigua ancestrais questiúnculas, as gentes tribais escolhem a paz, os pequenos nadas das vidas normais substituem com vantagem as outrora magníficas pelejas, mais vale focarem-se nas pequenas graças das crias e nas insignificâncias dos maus lugares que frequentam que alimentar as bizarrias de antanho, Sansão, o pássaro-alfa, sorri quando recorda os tempos em que lhe bastavam duas ou três palavras cirurgicamente escolhidas para que as hostes se agitassem, intranquilas e tementes, agora não é assim, pensa Sansão, o pássaro-alfa, as tribos são outras, umas houve que se afastaram do Lago Tanganica, outras por cá andam sem sombra do anterior vigor, e era nisto que Sansão, o pássaro-alfa, cogitava enquanto observava as tranquilas águas de Tanganica, sabendo porém que hoje, como ontem, basta um quase nada, uma meia palavra, uma invocação dos tempos antigos, para que o Lago se agite, para que os antigos habitantes se espreguicem, acordando da longa hibernação, e, ainda esfregando os olhos, se alegrem por verificar que Sansão, o pássaro-alfa, plana sobranceiro sobre o lago, por todos zelando, não negando a ninguém os seus saberes nem a sua palavra de verdade e bem, sabedor de que é bastante o seu querer para que as águas se agitem e os contadores de visitas se agigantem.
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E os contadores de visitas dos blogs aí do lado, também disparam quando o pipoco escreve
ResponderEliminarAnda a repescar posts do ano passado introduzindo-lhe ligeiras alterações finais, Dom Pipoco?
ResponderEliminarFaz bem...
Sansão, sobranceiro pássaro-alfa, o que me fez mais impressão ultimamente, foi aquela imagem de fecho de emissão nos mares dominados pela pirataria. Está bem que, aquele símbolo, acabava por representar apenas um intervalo numa emissão que sempre retomou, mas, aquilo ali, fez-me impressão, estive até dentro da caixa de comentários com um título e tudo, era assim, "Carta aberta de uma leitora a uma Pirata", mas, estava perto da lamechice e arrepiei caminho, bem vê, poderia estar por ali ainda algum pirata e estava a correr o sério risco de que me prendesse no porão, a pão e água, até eu aprender a ser durona.
ResponderEliminarMas, altivo Sansão, há algum tempo, estava na berra uma série chamada "Perdidos" e, eu, fui só ver mais ou menos como era aquilo e apanhei um episódio que deu para perceber que tinha de estar sempre alguém a carregar num botão ou seria o fim de tudo, e, então, pássaro-alfa, eu sempre pensei, como é possível andar a escrever-se com tanta, mas tanta qualidade, desde 2010, e tantas vezes a carregar no botão, assim há tanto tempo, anda também por cá, conhecerá decerto, o Boneco-alfa Pipoco Mais Salgado, resumindo (que, ok, no meu caso, é figura de estilo) uma pessoa habitua-se a uma fonte praticamente inesgotável, e sempre pensou que, desde que estes dois, o Boneco-alfa e a terrível Pirata, cá estivessem para carregar no botão, estaria tudo sempre muito bem.
Sansão, cuidai para que o Boneco não tenha um esgotamento e continue a pressionar o botão, e, dizei à Pirata que nós continuamos a gostar muito de certas estórias, (só hoje, vou escrever estórias, que é como a Pirata prefere). A Pirata até pode estar muito feliz, espero que esteja, mas nem um saque lhe apetece? Hum, não acredito...
Ahahahahahah
ResponderEliminarDizem-me que penugem em excesso é mal vista pela fêmea contemporânea.
Enfim, é sabido enganarem a minha credulidade com estas modernices.
Como dizia o Bispo Vermelho, com absoluta pertinência, "Ide fazer a guerra! A guerra contra a injustiça e a desigualdade..."
Dalmore, lareira (ok, sem JRS), Palma, esse trovador, a cantar "Tempo dos Assassinos", auditorias preparadas para amanhã... Ah, que mais pode querer um homem, além de uma mulher, ou duas, à espera na banheira...