Considerando que a última vez que a peça esteve em cena na Broadway foi em 2012, acaba de fazer uma figura bem parva. Philip Hoffman Seymour era Willy Loman.
Parva é a senhora por estar a meter a foice em seara alheia. Não me interessa quem foi quem. Vá alardear sapiência para o seu blog.
O Tio Pipoco sabe bem o que eu quis dizer com esta alusão a um (caixeiro) viajante. E, obviamente, à peça de um dramaturgo famoso. Ou não tivesse sido casado com Marilyn Monroe. Meta a viola ao saco e vá tocar tangos prá sua rua, OK?
Continua e parece que continuará a ser um dos maiores mistérios da blogosfera que o Pipoco aprove comentários a esta senhora, que ora lhe aparece com o nome do cantor alentejano, ora da decapitada, ora anónima, insultando toda a gente, quando não a si também. É por lhe chamar querido Tio (com maiúscula, vénia)? Não me parece que seja por aí. OK, o circo a arder. Também não precisa disso.
Pipoco, esta sua frase acaba de dar-me uma ideia para uma curta-metragem. Espero tanto que goste, o comentário será daqueles extremamente grandes, pelo que será um martírio lê-lo se não gostar, e agora, depois de ter visto o último post, digo-lhe que, para mim, se a sua reacção, depois de ler, for qualquer coisa menos do que isto, ah! "Beleza e inteligência, por fim juntas", significará que este comentário é um falhanço, uma porcaria de comentário curta-metragem:
BREVE EXPLICAÇÃO CONTEXTUAL: Algumas pessoas, verdadeiramente bem intencionadas, visando pôr fim a todo o tipo de injustiças e desigualdades inaceitáveis sem qualquer justificação decente, tinham chegado à seguinte conclusão, se toda a gente fosse igual, tão igual que até o conceito de género desapareceria, estaria encontrado o caminho para acabar com todo o tipo de discriminação baseada na diferença.
ACÇÃO: Agora imagine um grande plano da pessoa protagonista, depois, percebemos que está numa espécie de linha de montagem mais uma data de gente, todos têm à sua frente uma folha com fotografias de penteados, são os possíveis, só aqueles, não podem escolher outros, as pessoas estão praticamente todas vestidas de igual, e é então que a pessoa protagonista começa a gritar, não percebe como foi parar à Coreia do Norte, mas não, afinal, o mundo inteiro é que tinha evoluído no sentido de uma gigantesca Coreia do Norte, era um mundo onde só existia a primeira parte da sua frase, Pipoco. Livros, antes com muitas páginas, só tinham agora umas dez, todos os escritos que poderiam ter uma má influência tendo em conta o que deveria ser o pensamento dominante, seriam eliminados, os blogs eram todos iguais e falavam todos das mesmas coisas da mesma maneira, as pessoas não podiam ser, ver, ler, pensar, para além do conjunto de escolhas bem intencionadas do regime da igualdade, e é então, quando a pessoa protagonista começa a tentar, com todas as suas forças, ir para outro mundo, a pessoa debate-se vigorosamente enquanto grita que quer ir para um mundo onde seja possível a segunda parte da sua frase, Pipoco, a pessoa grita, precisamente, que o que quer é um mundo que não crie desigualdades inaceitáveis sem qualquer justificação que não seja a diferença por si só, um mundo suficientemente evoluído a ponto da diferença poder existir sem que constitua, por isso mesmo, por ser diferente, motivo de discriminação e desigualdade no que toca a direitos, deveres e oportunidades, a pessoa grita a plenos pulmões pelo direito à diferença, e é então, quando está prestes a ser presa por este acto de rebelião, que a nossa pessoa protagonista acorda e, com um enorme alívio, constata que, afinal, tudo não passou de um terrível pesadelo...
Enquanto andou por aí, a correr mundo, esteve na Broadway a ver a peça de Arthur Miller: "Morte de Um Caixeiro Viajante"?
ResponderEliminarE o blog PMS pertence a que categoria?
Como figura sempre entre os primeiros, deduzo que...
Considerando que a última vez que a peça esteve em cena na Broadway foi em 2012, acaba de fazer uma figura bem parva.
EliminarPhilip Hoffman Seymour era Willy Loman.
Parva é a senhora por estar a meter a foice em seara alheia.
EliminarNão me interessa quem foi quem. Vá alardear sapiência para o seu blog.
O Tio Pipoco sabe bem o que eu quis dizer com esta alusão a um (caixeiro) viajante. E, obviamente, à peça de um dramaturgo famoso. Ou não tivesse sido casado com Marilyn Monroe.
Meta a viola ao saco e vá tocar tangos prá sua rua, OK?
Minhas Senhoras, então?...
EliminarPerdão, querido Tio :), mas quando me fazem chegar a mostarda ao nariz, descalço logo os sapatos de salto alto e enfio os socos...acto contínuo!...
EliminarContinua e parece que continuará a ser um dos maiores mistérios da blogosfera que o Pipoco aprove comentários a esta senhora, que ora lhe aparece com o nome do cantor alentejano, ora da decapitada, ora anónima, insultando toda a gente, quando não a si também. É por lhe chamar querido Tio (com maiúscula, vénia)? Não me parece que seja por aí.
EliminarOK, o circo a arder. Também não precisa disso.
Mistéééééééééério!.....
EliminarCá para mim, veio à lã e vai sair tosquiado :-)
ResponderEliminarisso cheira-me àquilo das famílias do Tolstói.
ResponderEliminarfeliz ano novo, tio Pipoco.
indeed
ResponderEliminarisso é um bocado retorcido... barroco, pronto.
ResponderEliminarPipoco, esta sua frase acaba de dar-me uma ideia para uma curta-metragem. Espero tanto que goste, o comentário será daqueles extremamente grandes, pelo que será um martírio lê-lo se não gostar, e agora, depois de ter visto o último post, digo-lhe que, para mim, se a sua reacção, depois de ler, for qualquer coisa menos do que isto, ah! "Beleza e inteligência, por fim juntas", significará que este comentário é um falhanço, uma porcaria de comentário curta-metragem:
ResponderEliminarBREVE EXPLICAÇÃO CONTEXTUAL: Algumas pessoas, verdadeiramente bem intencionadas, visando pôr fim a todo o tipo de injustiças e desigualdades inaceitáveis sem qualquer justificação decente, tinham chegado à seguinte conclusão, se toda a gente fosse igual, tão igual que até o conceito de género desapareceria, estaria encontrado o caminho para acabar com todo o tipo de discriminação baseada na diferença.
ACÇÃO: Agora imagine um grande plano da pessoa protagonista, depois, percebemos que está numa espécie de linha de montagem mais uma data de gente, todos têm à sua frente uma folha com fotografias de penteados, são os possíveis, só aqueles, não podem escolher outros, as pessoas estão praticamente todas vestidas de igual, e é então que a pessoa protagonista começa a gritar, não percebe como foi parar à Coreia do Norte, mas não, afinal, o mundo inteiro é que tinha evoluído no sentido de uma gigantesca Coreia do Norte, era um mundo onde só existia a primeira parte da sua frase, Pipoco. Livros, antes com muitas páginas, só tinham agora umas dez, todos os escritos que poderiam ter uma má influência tendo em conta o que deveria ser o pensamento dominante, seriam eliminados, os blogs eram todos iguais e falavam todos das mesmas coisas da mesma maneira, as pessoas não podiam ser, ver, ler, pensar, para além do conjunto de escolhas bem intencionadas do regime da igualdade, e é então, quando a pessoa protagonista começa a tentar, com todas as suas forças, ir para outro mundo, a pessoa debate-se vigorosamente enquanto grita que quer ir para um mundo onde seja possível a segunda parte da sua frase, Pipoco, a pessoa grita, precisamente, que o que quer é um mundo que não crie desigualdades inaceitáveis sem qualquer justificação que não seja a diferença por si só, um mundo suficientemente evoluído a ponto da diferença poder existir sem que constitua, por isso mesmo, por ser diferente, motivo de discriminação e desigualdade no que toca a direitos, deveres e oportunidades, a pessoa grita a plenos pulmões pelo direito à diferença, e é então, quando está prestes a ser presa por este acto de rebelião, que a nossa pessoa protagonista acorda e, com um enorme alívio, constata que, afinal, tudo não passou de um terrível pesadelo...
* bem-intencionadas
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