Talvez tenha que voltar a ver Dunquerque para perceber se aquela estrutura narrativa que mistura uma hora no céu, um dia no mar e uma semana no pontão me convence.
Sou, traço geral, fã do Nolan mas em reconstituições históricas como esta, o meu pequeno prazer é sair do filme, digerir o mesmo e depois ir confrontar a narrativa com a realidade histórica. Não o faço para saber se é 'boa/má/meh' a interpretação cinematográfica da mesma, mas sim para ver onde é que a realidade teve que ser 'dobrada' para se enquadrar no propósito de um filme.
No caso do Dunquerque, que ainda não vi, mas sobre o qual já li bastante, tanto sobre o filme como sobre o episódio, há nuances que me despertam a curiosidade - nomeadamente o facto de, não tivesse sido Hitler um tipo displicente e não haveria margem para a evacuação tal como a conhecemos.
Nolan, meu caro? O realizador de filmes que parecem mais inteligentes que aquilo que são? Com a típica banda sonora a martelar-nos conspicuamente os ouvidos durante duas horas? Aqueles em que as personagens repetem no final aquilo que lhes foi dito no início, por outras personagens, como se tivessem atingido a sabedoria por revelação? Valha-nos Deus...
Meu caro onónimo, não me parece que Nolan tenha a pretensão de fazer filmes mais inteligentes do que aquilo que realmente são; aliás acho-o mesmo inocente em relação às expectativas que os espectadores criam à volta dos seus Filmes. É um realizador conservador, ao mesmo tempo um vanguardista no que toca a criar imagens. As bandas sonoras são o que são, sem terem ossos afilados. Não é um Kubrick, não é um Spike Jonze, não é um James Gray ..É somente o Nolan, esse realizador com low profile que não se rende.
Correu mal, aquilo.
ResponderEliminarEu acho que gostei, pelo menos da originalidade. O problema é que só percebi que eram espaços temporais diferentes quase no fim do filme.
Eliminarthat's Nolan.
EliminarAinda não vi, mas sendo do Christopher Nolan, merece que pague o bilhete sem qualquer reserva.
ResponderEliminarSou, traço geral, fã do Nolan mas em reconstituições históricas como esta, o meu pequeno prazer é sair do filme, digerir o mesmo e depois ir confrontar a narrativa com a realidade histórica. Não o faço para saber se é 'boa/má/meh' a interpretação cinematográfica da mesma, mas sim para ver onde é que a realidade teve que ser 'dobrada' para se enquadrar no propósito de um filme.
ResponderEliminarNo caso do Dunquerque, que ainda não vi, mas sobre o qual já li bastante, tanto sobre o filme como sobre o episódio, há nuances que me despertam a curiosidade - nomeadamente o facto de, não tivesse sido Hitler um tipo displicente e não haveria margem para a evacuação tal como a conhecemos.
Nolan, meu caro? O realizador de filmes que parecem mais inteligentes que aquilo que são? Com a típica banda sonora a martelar-nos conspicuamente os ouvidos durante duas horas?
ResponderEliminarAqueles em que as personagens repetem no final aquilo que lhes foi dito no início, por outras personagens, como se tivessem atingido a sabedoria por revelação? Valha-nos Deus...
ahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahah
Eliminarpresumo que não seja dos que choram no final daquele episódio em que o super-herói da banda desenhada (não) morre...?
affe, insensível da porra!
Meu caro onónimo, não me parece que Nolan tenha a pretensão de fazer filmes mais inteligentes do que aquilo que realmente são; aliás acho-o mesmo inocente em relação às expectativas que os espectadores criam à volta dos seus Filmes. É um realizador conservador, ao mesmo tempo um vanguardista no que toca a criar imagens.
EliminarAs bandas sonoras são o que são, sem terem ossos afilados.
Não é um Kubrick, não é um Spike Jonze, não é um James Gray ..É somente o Nolan, esse realizador com low profile que não se rende.