Susana, creio que Deus não terá uma resposta pronta, a minha opinião pessoal é que é uma espécie de work in progress, Deus vai decidindo o que lá meter à medida das conveniências do momento.
Obrigada por ter partilhado a sua ideia. É capaz de estar certo. Eu pressinto que o que lá houver nós, terráqueos, nunca compreenderíamos, simplesmente porque não fazemos parte dessa massa/energia/coisa. (e isso irrita-me um bocado, não poder compreender)
Susana, é um bom ponto de partida. Mas repare, as pessoas que têm facebook contradizem a sua teoria, não percebem nada do que está a passar e não é por isso que acham coisas.
É verdade, mas sendo as pessoas do facebook uma imensa maioria, creio que terão alguma propriedade no achar coisas, visto que enquanto achamos coisas temos a ilusão de compreender e compreender é bom, lá está.
E olhe, é mesmo giro o amigo Pipoco vir aqui conversar com toda a gente nos comentários. (é praticamente fofinho)
E depois Ele explicava, não acha que isto (a vida) perdia metade da graça/interesse? E o entusiasmo de irmos descobrindo as respostas? Ok, demoramos tempo, milhares de anos, mas lá vamos descobrindo cada vez mais coisas, a evolução não é o resultado desse percurso, as perguntas que vão surgindo e depois o caminho para chegar às respostas? Assim com um Deus caladinho que nem um rato não temos tido outro remédio senão metermo-nos ao caminho. Partindo do princípio de que Deus existe, Ele deve é providenciar no sentido de um puzzle interminável, sempre que concluímos uma etapa aparecem mais uns milhares de peças. Mas posso muito bem participar com uma pergunta: Qual a razão para tão grande abundância de estupidez, com períodos de verdadeiro apogeu, quando estamos tão bem equipados com um cérebro que nos permite a inteligência?
Cláudia Filipa, lá está, respondesse Deus à sua pergunta e diria que é uma das tais pecinhas com que nos vai entretendo.
Gosto da ideia de irmos descobrindo por nós próprios, é como jogar Pacman, chegamos ao fim de um nível e lá está outro, com mais daquelas personagens que nos querem comer...
"é como jogar Pacman", bem lembrado,(nunca joguei), terá sido a luta pela sobrevivência que, lá está, como no Pacman, também incluiria escapar a ser, neste caso, refeição de animais ferozes e famintos, que nos foi tirando das cavernas, pois, penso que podemos dizer que tem sido "chegamos ao fim de um nível e lá está outro", e nesse percurso até arranjámos deuses para tudo antes de concentrarmos tudo num. Sabe, assim muito sinceramente, mas mesmo muito sinceramente, adorava mesmo que existisse mais qualquer coisa a que gosto de chamar Deus e que tudo isto tivesse um propósito muito maior que os limites da vida que conhecemos, e não é para armar-me em boa pessoa aqui na sua caixa de comentários, mas gostava mesmo que isso de "chegamos ao fim de um nível e lá está outro" tivesse como objectivo principal sermos cada vez melhores pessoas. E o que também gostava que os crentes na existência de não uma, nem duas, mas numa data de vidas para cada um de nós tivessem razão, bolas, uma só é tão pouco, mesmo que se viva muito, fica uma enormidade por viver, enfim...
Não é má pergunta. Mas parece-me que levaria demasiado tempo a Deus explicar o sentido de cada coisa e Deus acabava por se aborrecer. É por essas e por outras que há má neve e mau vinho, é a maneira que Deus tem de dizer que está aborrecido.
Oh Pipoco... eu, que leio e nunca comento, até vinha aqui dizer que se Deus existisse não permitiria que um título de um post seu saísse com tamanha bacorada na gramática portuguesa, mas depois deste seu comentário já não sou capaz. Que bom :)
1. para sermos esclarecidos teríamos de compreender a Sua linguagem.
2. em particular, supondo um Deus dialogante, porquê uma pergunta e não uma queixa de falta de qualidade de serviço prestado?
3. o *espaço* 'fora' do universo não é *espaço*. idem para o 'tempo'. são termos não aplicáveis.
parece estar tudo distraído. Deus existe, embora grande parte das pessoas se esqueça que também se chama Universo ou multiverso. e fala perpetuamente connosco, que temos tanta dificuldade em escutar, naquela magnífica linguagem que é A Matemática. nos respondemos através da nossa própria existência. é verdade, é difícil tantas vezes perceber se é um dialogo ou dois solilóquios por cada um de nós.
além disso, perguntar-Lhe alguma coisa é como plagiar num exame. nem tem graça nem tem sentido. basta ouvir a Canção enquanto podemos.
Se deus existisse, tio, não haveria necessidade de explicações. Foi assim que funcionou durante anos e depois deus morreu, e a ciência começou a dar explicações. Não será despropositado considerar que deus, vivo ou morto ou eterno, não se explique pois não tem de se justificar.
São Homens os que pedem explicações, justificações e professam batendo no peito a soberba de invocar o nome do que não conseguem compreender com a vida.
não venho deixar nenhuma pergunta. é me mais fácil acreditar que não existe (porque, a existir, será um criador demasiado perverso). venho só partilhar um excerto que li recentemente (Somos todos assassinos, de Jean Meckert):
«-- Deus existe! -- exclamou o padre com autoridade. (...) -- Deus sabe tudo! Eu...
-- Se Ele sabe tudo -- continua o Bauchet --, porque é que nos deixa na merda? Daqui não saio, senhor padre. Se Deus sabe tudo, as misérias, as guerras e tudo isso, então Ele é mais assassino nojento do que todos nós. E ainda por cima perverso, a querer-nos julgar! -- Lá isso é verdade! -- intervenho eu aprovadoramente. Então o padre olha para nós como se fôssemos uns seres reles e selvagens. Não se pode falar assim, santo Deus! É horrível, é abjecto! O Dutoit também não acredita em Deus, mas pelo menos di-lo com termos!... Mas o padre não se zanga connosco. Limita-se a fazer o seu trabalho. Quer mostrar-nos que um capelão de prisão é um tipo aberto. Transmite um ar de sinceridade, dá-nos cigarros... -- Seus pecadores empedernidos! Mas não é isso que me impedirá de vir visitar-vos de vez em quando. Hã!... E tu, como te chamas? Ele está a falar para mim. -- René Le Guen. -- Ah, sim -- diz ele como se se lembrasse. -- És tu que és o duro dos duros, não é? Crer em Deus é coisa para meninas, não é assim? -- Não sei. Nunca vi Deus! -- E o meu cu? -- replica o padre. -- Viste-o, não?... Pois juro-te que ele existe! E aproveita aquele momento em que estamos todos a rir para sair. É uma cena que ele deve ter preparado.»
Tentei brincar sô Pipoco mas, isto está mesmo sério e não quero deixá-lo a pensar que não penso no assunto, porque até penso, porque até teria algumas perguntas a fazer-lhe. Todavia, do modo como O me apresentaram eu não acredito que exista, como alguém disse já por aí, a existir desse modo, era uma entidade deveras perversa. Vou ali e talvez volte, olho as notícias, tento encontrar sinal dele ou da sua misericórdia e nada, só impunidade, só soberba,só negócios de petróleo e vidas humanas, só miséria. Eu sei, sou míope, mas não sou cega, e a TV permite-me ver e rever quantas vezes eu quiser por 7dias.
"Tenho uma crença firme, uma crença robusta Num Deus que há-de guardar por sua própria mão Numa jaula de ferro a alma de Locusta Num relicário d’oiro a alma de Platão."
"Esse Deus imortal, único, bom, clemente, O Deus de quem tu és o herege e eu sou o crente."
Quem escreveu isto foi alguém a quem chamaram ateu Mas, na verdade, ateu não o foi ele e ateia não o sou eu...
O que existe no espaço para o qual o universo ainda não se expandiu.
ResponderEliminarSusana, creio que Deus não terá uma resposta pronta, a minha opinião pessoal é que é uma espécie de work in progress, Deus vai decidindo o que lá meter à medida das conveniências do momento.
EliminarObrigada por ter partilhado a sua ideia. É capaz de estar certo.
EliminarEu pressinto que o que lá houver nós, terráqueos, nunca compreenderíamos, simplesmente porque não fazemos parte dessa massa/energia/coisa. (e isso irrita-me um bocado, não poder compreender)
Susana, é um bom ponto de partida. Mas repare, as pessoas que têm facebook contradizem a sua teoria, não percebem nada do que está a passar e não é por isso que acham coisas.
EliminarÉ verdade, mas sendo as pessoas do facebook uma imensa maioria, creio que terão alguma propriedade no achar coisas, visto que enquanto achamos coisas temos a ilusão de compreender e compreender é bom, lá está.
EliminarE olhe, é mesmo giro o amigo Pipoco vir aqui conversar com toda a gente nos comentários. (é praticamente fofinho)
Sabe bem que eu estou cá é pelo convívio, Susana...
Eliminarse deus existisse, eu não queria saber mais nada. descansava.
ResponderEliminarDificilmente terei nesta caixa de comentários um comentário tão bom como o seu, Ana.
EliminarQuase tudo.
ResponderEliminarÉ, não sabemos nada.
EliminarDe certeza que não perderia tempo a perguntar-lhe como se interpretam os homens em condições.
ResponderEliminar:-)
De facto, não é coisa difícil...
EliminarPois não, sendo o primeiro modelo d'Ele, é muito básico, com poucos extras, já connosco Ele esmerou-se
Eliminar:-))
Eu cada vez mais prefiro o meu Nokia que só serve para fazer e receber chamadas e vinhos que me saibam a vinho.
EliminarIsso sim, é que é decisão ajuizada
EliminarBom feriado Sô Pipoco Salgadinho
E depois Ele explicava, não acha que isto (a vida) perdia metade da graça/interesse? E o entusiasmo de irmos descobrindo as respostas? Ok, demoramos tempo, milhares de anos, mas lá vamos descobrindo cada vez mais coisas, a evolução não é o resultado desse percurso, as perguntas que vão surgindo e depois o caminho para chegar às respostas? Assim com um Deus caladinho que nem um rato não temos tido outro remédio senão metermo-nos ao caminho. Partindo do princípio de que Deus existe, Ele deve é providenciar no sentido de um puzzle interminável, sempre que concluímos uma etapa aparecem mais uns milhares de peças.
ResponderEliminarMas posso muito bem participar com uma pergunta: Qual a razão para tão grande abundância de estupidez, com períodos de verdadeiro apogeu, quando estamos tão bem equipados com um cérebro que nos permite a inteligência?
Cláudia Filipa, lá está, respondesse Deus à sua pergunta e diria que é uma das tais pecinhas com que nos vai entretendo.
EliminarGosto da ideia de irmos descobrindo por nós próprios, é como jogar Pacman, chegamos ao fim de um nível e lá está outro, com mais daquelas personagens que nos querem comer...
"é como jogar Pacman", bem lembrado,(nunca joguei), terá sido a luta pela sobrevivência que, lá está, como no Pacman, também incluiria escapar a ser, neste caso, refeição de animais ferozes e famintos, que nos foi tirando das cavernas, pois, penso que podemos dizer que tem sido "chegamos ao fim de um nível e lá está outro", e nesse percurso até arranjámos deuses para tudo antes de concentrarmos tudo num.
EliminarSabe, assim muito sinceramente, mas mesmo muito sinceramente, adorava mesmo que existisse mais qualquer coisa a que gosto de chamar Deus e que tudo isto tivesse um propósito muito maior que os limites da vida que conhecemos, e não é para armar-me em boa pessoa aqui na sua caixa de comentários, mas gostava mesmo que isso de "chegamos ao fim de um nível e lá está outro" tivesse como objectivo principal sermos cada vez melhores pessoas. E o que também gostava que os crentes na existência de não uma, nem duas, mas numa data de vidas para cada um de nós tivessem razão, bolas, uma só é tão pouco, mesmo que se viva muito, fica uma enormidade por viver, enfim...
O que vai na cabeça de certas pessoas que cometem certos actos inexplicavelmente horríveis...
ResponderEliminarBeijinhos,
Catarina :)
http://quandooeusetornaemnos.blogspot.pt/
Deus havia de ter dificuldade em responder à pergunta, Catarina. Acho que são coisas que lhe escapam ao controlo e isso não é coisa para Deus admitir.
EliminarQual o sentido das coisas, evidentemente!
ResponderEliminarNão é má pergunta. Mas parece-me que levaria demasiado tempo a Deus explicar o sentido de cada coisa e Deus acabava por se aborrecer. É por essas e por outras que há má neve e mau vinho, é a maneira que Deus tem de dizer que está aborrecido.
EliminarOh Pipoco... eu, que leio e nunca comento, até vinha aqui dizer que se Deus existisse não permitiria que um título de um post seu saísse com tamanha bacorada na gramática portuguesa, mas depois deste seu comentário já não sou capaz. Que bom :)
EliminarJá dei um jeito no título, mas não melhorou muito.
EliminarValha-me Deus.
ah, a nobre arte da obnubilação pela palavra.
ResponderEliminar1. para sermos esclarecidos teríamos de compreender a Sua linguagem.
2. em particular, supondo um Deus dialogante, porquê uma pergunta e não uma queixa de falta de qualidade de serviço prestado?
3. o *espaço* 'fora' do universo não é *espaço*. idem para o 'tempo'. são termos não aplicáveis.
parece estar tudo distraído. Deus existe, embora grande parte das pessoas se esqueça que também se chama Universo ou multiverso. e fala perpetuamente connosco, que temos tanta dificuldade em escutar, naquela magnífica linguagem que é A Matemática. nos respondemos através da nossa própria existência. é verdade, é difícil tantas vezes perceber se é um dialogo ou dois solilóquios por cada um de nós.
além disso, perguntar-Lhe alguma coisa é como plagiar num exame. nem tem graça nem tem sentido. basta ouvir a Canção enquanto podemos.
(antecipação da viagem papal?)
Grande Onónimo, é potente essa sua ideia de pergunta-Lhe coisas é como copiar num exame.
Eliminar(só um tipo à procura de coisas...)
Quando é que o SCP vai ser campeão...?
ResponderEliminarEssa resposta sei-a eu. É para o ano.
Eliminarnão, caro pipoco. jesus continuará a falhar-lhe.
Eliminarenorme resposta, o que me ri agora
Eliminar"Qual é o critério desse Teu dedo implacável?"
ResponderEliminarEle havia de se rir, aquelas guedelhas ao vento, tonitruante havia de desviar a conversa para questões de bola.
EliminarO pândego!
EliminarSe deus existisse, tio, não haveria necessidade de explicações. Foi assim que funcionou durante anos e depois deus morreu, e a ciência começou a dar explicações. Não será despropositado considerar que deus, vivo ou morto ou eterno, não se explique pois não tem de se justificar.
ResponderEliminarSão Homens os que pedem explicações, justificações e professam batendo no peito a soberba de invocar o nome do que não conseguem compreender com a vida.
Felizmente, somos todos mortais.
Deus tem sempre que se justificar. Obviamente.
EliminarSim, os meios justificam os fins enquanto houver absolvições que removam a culpa e o dito pecado- É essa a tal justificação?
Eliminarnão venho deixar nenhuma pergunta. é me mais fácil acreditar que não existe (porque, a existir, será um criador demasiado perverso).
ResponderEliminarvenho só partilhar um excerto que li recentemente (Somos todos assassinos, de Jean Meckert):
«-- Deus existe! -- exclamou o padre com autoridade. (...) -- Deus sabe tudo! Eu...
-- Se Ele sabe tudo -- continua o Bauchet --, porque é que nos deixa na merda? Daqui não saio, senhor padre. Se Deus sabe tudo, as misérias, as guerras e tudo isso, então Ele é mais assassino nojento do que todos nós. E ainda por cima perverso, a querer-nos julgar!
-- Lá isso é verdade! -- intervenho eu aprovadoramente.
Então o padre olha para nós como se fôssemos uns seres reles e selvagens. Não se pode falar assim, santo Deus! É horrível, é abjecto! O Dutoit também não acredita em Deus, mas pelo menos di-lo com termos!... Mas o padre não se zanga connosco. Limita-se a fazer o seu trabalho. Quer mostrar-nos que um capelão de prisão é um tipo aberto. Transmite um ar de sinceridade, dá-nos cigarros...
-- Seus pecadores empedernidos! Mas não é isso que me impedirá de vir visitar-vos de vez em quando. Hã!... E tu, como te chamas?
Ele está a falar para mim.
-- René Le Guen.
-- Ah, sim -- diz ele como se se lembrasse. -- És tu que és o duro dos duros, não é? Crer em Deus é coisa para meninas, não é assim?
-- Não sei. Nunca vi Deus!
-- E o meu cu? -- replica o padre. -- Viste-o, não?... Pois juro-te que ele existe!
E aproveita aquele momento em que estamos todos a rir para sair. É uma cena que ele deve ter preparado.»
Felizes os que acreditam sem ter visto...
EliminarTentei brincar sô Pipoco mas, isto está mesmo sério e não quero deixá-lo a pensar que não penso no assunto, porque até penso, porque até teria algumas perguntas a fazer-lhe. Todavia, do modo como O me apresentaram eu não acredito que exista, como alguém disse já por aí, a existir desse modo, era uma entidade deveras perversa.
ResponderEliminarVou ali e talvez volte, olho as notícias, tento encontrar sinal dele ou da sua misericórdia e nada, só impunidade, só soberba,só negócios de petróleo e vidas humanas, só miséria. Eu sei, sou míope, mas não sou cega, e a TV permite-me ver e rever quantas vezes eu quiser por 7dias.
"Tenho uma crença firme, uma crença robusta
ResponderEliminarNum Deus que há-de guardar por sua própria mão
Numa jaula de ferro a alma de Locusta
Num relicário d’oiro a alma de Platão."
"Esse Deus imortal, único, bom, clemente,
O Deus de quem tu és o herege e eu sou o crente."
Quem escreveu isto foi alguém a quem chamaram ateu
Mas, na verdade, ateu não o foi ele e ateia não o sou eu...
O que queiram perguntar, dado que Deus tem mais que fazer do que aturar curiosos, perguntem a Bruno de Carvalho que ficam mais esclarecidos.
ResponderEliminarEhehehehe----Boa!!!
Eliminarqueria que ele me explicasse se o meu querido pai me ouve quando eu lhe falo...
ResponderEliminarvw
A desconsideração de, existindo, nunca me ter vindo apresentar cumprimentos.
ResponderEliminarTanta gente que faltou à catequese...
ResponderEliminar