02 abril 2017
Post número um do período cinzento
Quinze dias depois de eu apostar que o Sporting ainda vai ser campeão este ano e as pessoas em redor terem convencionado que a coisa era consequência dos quinze graus do Dez Tostões tinto acabadinho de despachar à média de garrafa e meia per capita, coisa para acompanhar em condições uma feijoada de lebre, escuto com mais atenção a música do Dassin, aquela de não valer a pena existir, abasteço-me sempre de chanson sempre que o meu avião se atrasa em Orly, e quer-me parecer que aquilo é uma pressão tremenda sobre a rapariga, um homem apoucar-se defronte de uma rapariga pressiona-a sempre, é isso e elas chorarem-nos à frente, isto ao contrário, depois penso que não me devo inquietar com problemas deste quilate e passo à Passio Domini nostri Jesu Christi secundum Evangelistam Matthaeum, para vós a Paixão segundo São Mateus, que sempre é coisa mais apropriada a estes dias.
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Creio que nunca mais comi uma lebre com feijoca em condições desde o desaparecimento da saudosa Júlia Vinagre. Já lá vão uns anos, portanto. Ainda não encontrei novo templo para tal culto.
ResponderEliminarApostava dinheiro em como o meu caro Xilre estaria acordado a esta hora.
Eliminar(uma perda imensa, a Júlia Vinagre)
Gosto tanto de reinvenção. Vim visitá-lo (antes deste post) e lembrei-me do mestre do suspense Alfred Hitchcock (mentira Pipoco, pensei uma coisa muito mais prática, pensei que estava a fazer uma operação de marketing e depois ia aparecer um header pintado pela Palmier) mas, afinal, há mesmo um período cinzento e então sim, Alfred Hitchcock.
ResponderEliminarVou esquecer esse seu estado momentaneamente enlouquecido que envolveu determinadas considerações sobre o Sporting e digo-lhe que, tanto quanto sei, o carinho e a gentileza são coisas para comover uma rapariga, já alguém a apoucar-se é algo bem confrangedor e só faz ter vontade de sair dali o mais rápido possível. Também quero dizer-lhe que acho que fez muito bem ao virar a sua atenção para um tipo de paixão mais adequado a estes dias, afinal, já tinha bebido demais e já tinha cometido o pecado da gula, fez bem em ter deixado, por momentos, as problemáticas da luxuria para o Dassin, que também não pode ser tudo o Pipoco, tudo o Pipoco.
(divirto-me tanto a escrever estas coisas. Obrigada Pipoco e boa noite)
E agora lembrei-me disto Pipoco, atente na discriminação, repare: "Et si tu n,existais pas, dis-moi pourquoi j,existerai", ah e tal, ai que lindo e assim, depois vem o Tony: "Eu sem ti, quem era eu sem ti", ah e tal, lá está o Tony, e repare que o Tony não descura a questão religiosa, muito mais adequada a estes dias, tem a preocupação de dizer a determinada altura "Mas foi Deus que te enviou"...
Eliminar...e pronto, agora sim, creio que já disse disparates suficientes para uma semana. Já agora, bom dia Pipoco.
ficou muito bonito e "à homem", o blog.
Eliminaro meu caro vai ter de começar a cobrar entrada neste espaço. isto está a tomar proporções de uma ida ao psicanalista...
Vocês precisam de resolver essa vossa questão com o choro. No caso, o vosso...
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