Era uma vez um grande filme, duas boas representações, uma história bem contada, depois veio o Denzel Washigton que decidiu foder tudo e inventou aqueles trinta segundos finais de filme.
Quais, os da diálise à volta do enterro dele? é verdade, bom filme, mas só a partir do momento em que ele diz à Viola que vai ter uma filha, até então, é um narcisismo que não acaba mais. Ainda tive esperança no filho artista, que ia dar uma lição ao pai, mas não, seguiu-se narcisismo, autocentrismo, narcisismo e patriarcal. Mas aquela conversa em entre os dois, na verdade o monólogo de Viola Davis, valeu pelo filme todo.
Li qualquer coisa parecida com o que vou escrever a seguir e concordo, uma história bem contada não precisa de uma espécie de resumo final que nos situe nos acontecimentos ou que reforce ideias no sentido de justificar comportamentos, afinal estão a contar-nos uma história durante um tempo, é suposto que já tenhamos feito a nossa própria leitura, que já tenhamos chegado às nossas próprias conclusões ou então fica a parecer assim uma coisa do género, ok, tentámos traduzir estas ideias para um filme o melhor que conseguimos, mas temos dúvidas de ter efectivamente conseguido, então, para o caso de não terem percebido... Mas, tendo em conta as duas mais que boas representações, os diálogos, aquele retrato das questões do racismo e depois a consequência de quem se fecha partindo do principio que as coisas são imutáveis e escolhe a resignação, a mesma resignação que as mulheres tinham face ao marido que por sua vez para ser homem tinha de ser um bom pater familias e isso significava formar uma família e ter capacidade para prover o seu sustento e o conceito de respeito batia aos pontos e era muito mais importante do que o conceito de amor, tudo isto, na minha opinião, bem visível no filme, supera a questão que acho que durou mais do que trinta segundos em que deu a Denzel Washigton para decidir cometer o acto de luxúria mencionado aqui pelo nosso amável anfitrião Pipoco Mais Salgado.
Isa, Cláudia Filipa, a cena do monólogo da Viola Davis (qual actriz secundária, qual quê...) e a cena do pai e do filho nas escadas não mereciam aquilo das nuvens a abrir quando o irmão toca a trombeta...
A cena do pai e do filho nas escadas é boa, é... Juntamente com a da Viola, davam dois excelentes capítulos de um livro de psicologia... É que a Viola a concorrer com Natalie Portman e Meryl Streep não sei como seria. Não vamos falar no facto de ter ganho Emma Stone, até agora estou para saber porquê, por causa do acting? Acting por acting que fosse Portman, caramba. E a Meryl Streep está uma maravilha de Mrs Florence :) (Quanto à cena final, não seja rezingão nesse seu coraçãozinho peludo... :p)
Pois, sei que não perdoa uma mácula desse calibre. Fazendo uma analogia, deve ter tido a sensação, durante trinta segundos, de estar a ser transportado de um concerto de Aznavour para o piquenicão onde o Toni cantava, "Eu sem ti, quem era eu sem ti" (ai! espera! Pipoco, reparou nesta situação do Tony? Mais informação inútil que ocupa o cérebro desta leitora)
RP, sacaste outra vez o pc ao tio com a conta dele logada?
ResponderEliminarPara mim, começou no momento em que ele aparece em casa com a filha nos braços. Descamba num cliché absoluto.
ResponderEliminarBoa noite, Pipoco :)
Quais, os da diálise à volta do enterro dele? é verdade, bom filme, mas só a partir do momento em que ele diz à Viola que vai ter uma filha, até então, é um narcisismo que não acaba mais. Ainda tive esperança no filho artista, que ia dar uma lição ao pai, mas não, seguiu-se narcisismo, autocentrismo, narcisismo e patriarcal. Mas aquela conversa em entre os dois, na verdade o monólogo de Viola Davis, valeu pelo filme todo.
ResponderEliminarLi qualquer coisa parecida com o que vou escrever a seguir e concordo, uma história bem contada não precisa de uma espécie de resumo final que nos situe nos acontecimentos ou que reforce ideias no sentido de justificar comportamentos, afinal estão a contar-nos uma história durante um tempo, é suposto que já tenhamos feito a nossa própria leitura, que já tenhamos chegado às nossas próprias conclusões ou então fica a parecer assim uma coisa do género, ok, tentámos traduzir estas ideias para um filme o melhor que conseguimos, mas temos dúvidas de ter efectivamente conseguido, então, para o caso de não terem percebido...
ResponderEliminarMas, tendo em conta as duas mais que boas representações, os diálogos, aquele retrato das questões do racismo e depois a consequência de quem se fecha partindo do principio que as coisas são imutáveis e escolhe a resignação, a mesma resignação que as mulheres tinham face ao marido que por sua vez para ser homem tinha de ser um bom pater familias e isso significava formar uma família e ter capacidade para prover o seu sustento e o conceito de respeito batia aos pontos e era muito mais importante do que o conceito de amor, tudo isto, na minha opinião, bem visível no filme, supera a questão que acho que durou mais do que trinta segundos em que deu a Denzel Washigton para decidir cometer o acto de luxúria mencionado aqui pelo nosso amável anfitrião Pipoco Mais Salgado.
Isa, Cláudia Filipa, a cena do monólogo da Viola Davis (qual actriz secundária, qual quê...) e a cena do pai e do filho nas escadas não mereciam aquilo das nuvens a abrir quando o irmão toca a trombeta...
ResponderEliminarA cena do pai e do filho nas escadas é boa, é... Juntamente com a da Viola, davam dois excelentes capítulos de um livro de psicologia... É que a Viola a concorrer com Natalie Portman e Meryl Streep não sei como seria. Não vamos falar no facto de ter ganho Emma Stone, até agora estou para saber porquê, por causa do acting? Acting por acting que fosse Portman, caramba. E a Meryl Streep está uma maravilha de Mrs Florence :)
Eliminar(Quanto à cena final, não seja rezingão nesse seu coraçãozinho peludo... :p)
Pois, sei que não perdoa uma mácula desse calibre. Fazendo uma analogia, deve ter tido a sensação, durante trinta segundos, de estar a ser transportado de um concerto de Aznavour para o piquenicão onde o Toni cantava, "Eu sem ti, quem era eu sem ti" (ai! espera! Pipoco, reparou nesta situação do Tony? Mais informação inútil que ocupa o cérebro desta leitora)
EliminarAhahahahahahaha, é um bocado Tony é, a cena das nuvens :D Tem razão o Pipoco e a Cláudia Filipa
EliminarExatamente isso...os americanos invejam imenso o nosso milagre do sol...estava mesmo à espera que aparecessem os três pastorinhos
ResponderEliminarSu