Copiarem-me as letras nunca me incomodou muito, ao lado de problemáticas verdadeiramente traumáticas como o Paulo Oliveira a jogar fora de posição em Varsóvia ou eu ter que passar a conduzir um Volvo muito grande, copiarem-me as letras é coisa menor, olho para as minhas expressões icónicas, com a patine que oitenta e sete anos de blogs lhes proporcionam, pespegadas em blogs de más letras e quase me comovo por os ver ali, deslocados, como se fossem um volante de um Rolls Royce atamancado num Opel Corsa, concedo um momento ou dois a pensar que aquilo são pessoas do bem a apreciarem tanto a minha obra, a beberem com tanta sofreguidão a minha palavra que a coisa acaba por se lhes entranhar no cérebro, a mim cabe-me olhar para a coisa com compaixão, afinal estou cá pelo convívio e isto é só uma forma diferente de ajudar velhinhas a encontrar a porta de embarque para Ibiza.
(Vou experimentar a sensação, pegar nas boas ideias dos meus blogs ali do lado e fazer de conta que sou um tipo brilhante.)
Que bem lhe fica a humildade...
ResponderEliminar(O Opel Corsa é um carro muito jeitoso, pelo menos é alemão...)
O plágio é um tema que me deixa muito sensível. Ainda não consegui recuperar daquilo da maria José não me ter plagiado. Uma ofensa...
ResponderEliminarDireitos de autor, pronto.
ResponderEliminarEnquanto a Zézinha Portugal não o plagiar não conta.
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