Não se preocupe com a parte dos haiku. Vou oferecer-lhe o meu Bashô pelo Natal. Até lá, já o devo ter citado inteiro em caixas de comentários. E tu, Lady Kina, queres um haiku?
é horrível ter geada na almofada?— não mais do que tomar remédios
(Os astros aconselham a manter-se quentinha!! Entretanto estabeleci-me por conta própria no meu navio. Se não estiver satisfeita com este bolinho da sorte, pode ir lá buscar outro!)
Vou a Madrid na próxima semana. Onde se comem as melhores tapas? É importante saber porque já me correu muito mal a refeição das tapas. Se nos puder dizer, nós ficaríamos muito agradecidos. Mariana
Não se preocupe, caro Pipoco. Tudo o que diz não saber ainda vai a tempo de aprender. Os Haikus é que, parecendo coisinha simples, já fiam mais fino. A tradição poética japonesa que consta de três versos, compostos por cinco-sete-cinco sílabas é uma arte. Contudo, como diz um amigo meu, especialista em tudo o que seja arte literária: “Las reglas están para romperse”, ou seja, mais sílaba menos sílaba, que ninguém se iniba de escrever haikus...
Posto isto, ofereço-lhe este:
Havendo calma A mais pequena brisa Parece vento.
A garrafinha do último Barca Velha fica para lhe oferecer no Natal...
Sabe grego? Lê os clássicos gregos? Há muitas hipóteses de haver lido as traduções do Sr. Lourenço. Para os haiku tem a Cuca, e para o vinho tem enólogos. A menina da discórdia, como vai?
Sabe como descobri os haiku dos quais também não sabia nada? Nos blogs. E agora não quero errar por não ter cem por cento de certeza, mas penso que foi no Xilre que fiquei a saber que existia "A Papoila e o Monge" de José Tolentino Mendonça, foi assim que me foram apresentados os haiku. De "A Papoila e o Monge" deixo-lhe aqui este haiku que penso combinar perfeitamente com este post e de forma metediça vou dizer que penso que também combina consigo:
"Ao ergueres a tua cabana escolhe por alicerce a escarpa ou o vento"
Agora, mais uma vez tendo em conta o post, chamo haiku ao que vai seguir-se e ofereço-lho:
Frederico Lourenço escreve bem mas não deslumbra, traduz maravilhosamente e fala como muito, muito poucos. Se puder, converse com ele ao invés de lê-lo.. É um homem fascinante e que ainda se deixa fascinar.
(Se não se importar de sair da base de mármore e quiser ajudar aqui este mortal que lhe roga)
Indo eu a Madrid (Pinto) daqui a 2 semanas e tendo hipótese de poder fazer uma família feliz: Vá não pergunto o melhor, mas o segundo ou terceiro melhor vá? Só tendo uma hipótese (apesar da resposta parecer óbvia, mas sou de "pancadas"), Prado ou Museo Arqueológico Nacional?
[que vergonha a minha] desconhecia e do que procurei o que ver em Madrid, esse não aparecia normalmente nas listas, mas pelo que vi e lui agora percebo claramente a sua escolha, mas não ter mais do que telas, incomoda-me um pouco, daí ter em mente o Museo Arqueológico Nacional.
On 24 and 31 December the Museum will be open from 10.00 to 15.00
Tendo em vista que chego por volta das 13h, terei que ir para o cavalo que tinha apostado em 1º lugar, vou ao MAN que fecha às 20h00, grato pelo conselho e tempo despendido.
Bisalhães... hmmmm... bisalhães? Não fica ali para os lados da Boalhosa?
ResponderEliminarNão se preocupe com a parte dos haiku. Vou oferecer-lhe o meu Bashô pelo Natal. Até lá, já o devo ter citado inteiro em caixas de comentários.
ResponderEliminarE tu, Lady Kina, queres um haiku?
Eu quero!!!!!!
EliminarDiz-me um número de 1 a 1002! Vamos fazer isto tipo sortes chinesas.
Eliminar836
Eliminar"a orla da pedra do moinho
Eliminarcobertura de farinha —
crisântemos de inverno"
(Acho que o oráculo Bashô está a prever que esta tarde vais fazer um bolo!
:))
Isto sou eu a fazer por merecer um haiku de Bashô. Ai, as figuras que uma pessoa faz, bem, sem mais demoras:
EliminarTeu navio desassossegado
Pirata
Cavalga ondas longe do medo
Não são tão bons como esse, mas vamos lá a isso. Abri ao acaso!! Número de 01 a 1002? :)
EliminarCuca, isto é mesmo giro: 323 :)
Eliminaré horrível
Eliminarter geada na almofada?—
não mais do que tomar remédios
(Os astros aconselham a manter-se quentinha!!
Entretanto estabeleci-me por conta própria no meu navio. Se não estiver satisfeita com este bolinho da sorte, pode ir lá buscar outro!)
Claro que é horrível! Este haiku é horrível!
EliminarQuero outro, vou já lá a correr (agora já com algum receio...)
a.c.e.r.t.a.s.t.e.!!!!!
Eliminarrendo-me a esse oráculo. vou pôr o meu de lado...
Bisalhães fica em Vila Real. É a terra das louças de barro preto onde se fazem maravilhosos assados de vitela e cabrito. Imperdível.
ResponderEliminarVou a Madrid na próxima semana. Onde se comem as melhores tapas? É importante saber porque já me correu muito mal a refeição das tapas. Se nos puder dizer, nós ficaríamos muito agradecidos.
ResponderEliminarMariana
Eu agora ando meio fascinado com a Casa del Abuelo.
EliminarNão se preocupe, caro Pipoco. Tudo o que diz não saber ainda vai a tempo de aprender. Os Haikus é que, parecendo coisinha simples, já fiam mais fino. A tradição poética japonesa que consta de três versos, compostos por cinco-sete-cinco sílabas é uma arte. Contudo, como diz um amigo meu, especialista em tudo o que seja arte literária: “Las reglas están para romperse”, ou seja, mais sílaba menos sílaba, que ninguém se iniba de escrever haikus...
ResponderEliminarPosto isto, ofereço-lhe este:
Havendo calma
A mais pequena brisa
Parece vento.
A garrafinha do último Barca Velha fica para lhe oferecer no Natal...
Escuto daqui,
ResponderEliminaras árvores que crescem,
o tempo que passa.
sc
Sabe grego?
ResponderEliminarLê os clássicos gregos?
Há muitas hipóteses de haver lido as traduções do Sr. Lourenço.
Para os haiku tem a Cuca, e para o vinho tem enólogos.
A menina da discórdia, como vai?
Sabe como descobri os haiku dos quais também não sabia nada? Nos blogs. E agora não quero errar por não ter cem por cento de certeza, mas penso que foi no Xilre que fiquei a saber que existia "A Papoila e o Monge" de José Tolentino Mendonça, foi assim que me foram apresentados os haiku. De "A Papoila e o Monge" deixo-lhe aqui este haiku que penso combinar perfeitamente com este post e de forma metediça vou dizer que penso que também combina consigo:
ResponderEliminar"Ao ergueres a tua cabana
escolhe por alicerce
a escarpa ou o vento"
Agora, mais uma vez tendo em conta o post, chamo haiku ao que vai seguir-se e ofereço-lho:
É Cedo
tanto que vivi
tanto, tanto mais por viver
O famoso Barca Velha de 2008, uma maravilha esse néctar.
ResponderEliminarFrederico Lourenço escreve bem mas não deslumbra, traduz maravilhosamente e fala como muito, muito poucos. Se puder, converse com ele ao invés de lê-lo.. É um homem fascinante e que ainda se deixa fascinar.
ResponderEliminar(Se não se importar de sair da base de mármore e quiser ajudar aqui este mortal que lhe roga)
ResponderEliminarIndo eu a Madrid (Pinto) daqui a 2 semanas e tendo hipótese de poder fazer uma família feliz:
Vá não pergunto o melhor, mas o segundo ou terceiro melhor vá?
Só tendo uma hipótese (apesar da resposta parecer óbvia, mas sou de "pancadas"), Prado ou Museo Arqueológico Nacional?
Ora, meu caro, que dúvida é essa? Thyssen-Bornemisza, claro...
Eliminar[que vergonha a minha]
Eliminardesconhecia e do que procurei o que ver em Madrid, esse não aparecia normalmente nas listas, mas pelo que vi e lui agora percebo claramente a sua escolha, mas não ter mais do que telas, incomoda-me um pouco, daí ter em mente o Museo Arqueológico Nacional.
Obrigado
[recuo em reverência]
On 24 and 31 December the Museum will be open from 10.00 to 15.00
EliminarTendo em vista que chego por volta das 13h, terei que ir para o cavalo que tinha apostado em 1º lugar, vou ao MAN que fecha às 20h00, grato pelo conselho e tempo despendido.