15 outubro 2016

Nós, os da tribo do champanhe...

...somos quem mantem o carrossel a girar e sustenta os pobrezinhos e os remediados.

(estimem-nos bastante, portanto)

23 comentários:

  1. Vejo que, ao contrário do que se passou com Acordo Ortográfico de 1990, o Acordo Bloguético sugerido pela queridíssima Palmier teve muitíssima aceitação. Esta nova forma de estar é agradabilíssima.

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    1. Anónimo15.10.16

      Minha boa amiga Mirone, concordo em absoluto!

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  2. Anónimo15.10.16

    Meu querido e bom amigo, importa-se de baixar o som do Nobel da Literatura que não o ouvi bem?

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  3. mas sem os pobrezinhos e os remediados como girava o carrossel? com os da tribo do champanhe?

    (Veja lá estime-os bastante, portanto)

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  4. Anónimo15.10.16

    Ainda mais??? Não vos chega a escravatura que já existe? %$#&%#!!!

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  5. Desde que o champanhe passe para este lado também, que nós somos pobrezinhos mas sabemos o que é bom e não dá ressaca.

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  6. Oh, meu querido, tenha fé, nós havemos de encontrar forças - onde, só Deus sabe! -para o manter a girar, agora e para sempre, amém!

    (Não desista, meu amigo, sabe bem que, sem nós, eles ficam para ali às voltas, completamente perdidos...)

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    1. Estou aqui a decidir se elaboro sobre o tema pu nem por isso.

      (não fosse a querida Palmier ter inaugurado este tempo de falas pacificadoras e a decisão seria fácil...)

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    2. Outro dia eram os programas de circo para entreter o povo ao domingo à noite, agora isto. Daqui a pouco está a descer do Olimpo e a responder a comentários. Isto da nobreza já teve melhores dias, Don Pipoco, veja lá isso. Se continua assim, não faltará muito para nem o Rúben o ouvir mais... Deixe-se estar aí a cofiar a barba que já lhe trago o Bushmills Aquele abraço <3

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    3. Minha boa amiga, acabou de fazer com que o nosso querido Pipoco se decidisse a elaborar. Afinal todas nós sabemos que ele faz sempre o contrário do que lhe dizem para fazer...

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    4. :D minha cara amiga, o nosso querido Don Pipoco faz o que essa boa amiga lhe disser para fazer :)

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  7. Anónimo15.10.16

    Outro dia encontrei um pobrezinho às 20h, ia da ginástica para casa, sentar-se a jantar e ver a novela! Conversar sobre o seu dia rotineiro com o seu companheiro e quem sabe deixar preparado o jantar do dia seguinte e passar a roupa dos miúdos! Nesse dia cheguei a casa às 22h...não vou há ginástica, não me sento para jantar...não vejo a novela...mas ai que somos pobrezinhos...e sugeri mais que uma vez- já experimentou fazer isto e isto...ah e tal não que gosto mesmo é de sair às 18h ...e os fim de semanas...ai os fins de semana...

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  8. Oiça cá ó Dom Pipoco,
    pensa que descobriu a pólvora em tempo de guerra?
    Pois saiba que, antes da auto proclamada tribo do champanhe aderir a esta modalidade de ping-pongar, já no meu blogobairro (classe média alta) os tais remediados que, afinal, são o combustível do mundo, o faziam e com muito mais classe e charme. Sobretudo, com mais autenticidade. Sem precisarmos de tias ou tios de Cascais...

    "Presunção e água benta cada qual toma a que quer".

    ♖ ♗ ♘ ♙ ♚ ♛

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    1. Anónimo15.10.16

      Este Visconde assim travestido de Maria Antonieta ainda consegue ser menos convincente.

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  9. Também anda a ler o livro do jovem conservador de direita, não anda?


    (Assaltaram a união zoofila e levaram todo o dinheiro que tinham no cofre para pagar fornecedores e o mais. Estimo que ponha o carrossel a andar um bocadinho, antes de abrir o bolinger)

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  10. Pois claro. E os pobrezinhos, que dão no duro das 8 às 18 sem direito a pagamento de horas extra, andam para aí só a surripiar a tribo do champanhe. Nada contribuem para este país, não constituem o grosso da contribuição fiscal do orçamento nem nada dessas coisas. Eu, para mim, era agarrar neles todos e pô-los a trabalhar o dobro, que era para saberem o que era bom para a tosse. Olha, a servir o champanhe aos nobres do nosso cantinho, por exemplo. Ah, espera! Não podem. Têm as mãos calejadas pelo trabalho e os senhores vomitam quando vêem calosidades...

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    1. onónimo16.10.16

      Por um mundo sem patrões, meu caro, essa súcia de bandidos.
      Por um mundo sem pobres, embora ocasionalmente, quando as meninas falam, pareça ser por um mundo sem ricos. Pobres raparigas que não se fazem entender - ou são um pouco mais sinceras que aquilo que elas próprias gostariam.

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  11. onónimo16.10.16

    Amém meu caro, com ênfase na "tribo" e suas cerimónias sacrificiais. Gratinamos um querido pobrezinho, bem tostadinho, a cada casamento. Remediados só pela quaresma para evitar gastroenterites. Cada um dos nossos valorosos guerreiros enverga orgulhosamente ao pescoço um colar de orelhas dos pobrezinhos da tribo de terras de Mortágua.

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    1. Anónimo16.10.16

      Caro onónimo, só mesmo a sua ironia tribal, me faria rir neste desenxabido post...

      J.M.

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  12. e mantêm o privilégio de continuar a beber coisas com bolhinhas sem que lhes seja cobrada uma taxa adicional...

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    1. onónimo16.10.16

      Ah, cara Cuca, qualquer pessoa que nunca leu Borges é pobre. Mas um rico... Isso nem este governo e seus acólitos sabem bem determinar.

      (mas imagino que a capitã de um Galeão possa vir a ser enquadrada; sol, qualidade de vida no mar, uma espécie de patrão - essa praga de gente - de marinheiros, saques sem recibo verde...; eu cá estaria preocupado...)

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  14. Anónimo18.10.16

    Eu pensava que eram os pobrezinhos que empurravam o carrocel para os ricos se divertirem....

    Cristina

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