Quer-me parecer que as pessoas de Amatrice e arredores têm mais com que se ralar e se ocupar, é decerto comprar jornais satíricos não é uma prioridade.
(Que quer, as coisas são como são, entre elas a liberdade de expressão,me vale sempre a pena, ainda que se tenha de aturar uns Sinel de Cordes e quejandos)
As pessoas continuam a confundir liberdade de expressão com liberdade para o insulto e para a estupidez. Não a merecem, isso sim. Mas isto sou eu, que não acho piada a humor agressivo, negro, violento. Pode se brincar com tudo, mas há maneiras e maneiras de brincar com determinados assuntos, digo eu, que sou uma alma sensível.
é o problema do espírito de manada. que mais se poderia esperar num mundo do imediato, de noticiários acéfalos, medíocres políticos oportunistas, futebol insuportável, numa sociedade, citando um mestre, onde as redes sociais deram voz a uma legião de imbecis, que, apesar de tudo, de tanto incomodarem a pouca lucidez dos restantes com a histeria dos seus gritos, têm ainda e sempre a justa liberdade de serem imbecis.
Continuamos, pois. Apesar de revelar um tremendo mau gosto, a liberdade de expressão continua a ser um direito inalienável da linha editorial do Charlie Hebdo.
Aquela revista é uma m... Perdão, enganei-me no blog... uma poia. Mas quando vejo uma poia na rua desvio-me, não a faço explodir. E ela por lá fica até secar.
"A liberdade é poder dizer e fazer coisas que outros NÃO GOSTAM, para fazer coisas que todos gostam não é preciso liberdade. Por isso continuo a ser CHARLIE, não gosto de tudo o que eles fazem, mas gosto que o possam fazer." Este comentário estava algures no facebook do Camilo Lourenço. Ficou-me na retina e fui procurá-lo de propósito para o deixar aqui.
depois daquela deliciosa paparoca servida ontem, disfarçada de entrevista para levar as crianças a abrir a boquinha, atrevo-me a dizer que somos todos SLB! (há sempre um plano)
Pois eu não tenho problemas nenhuns em afirmar que nunca fui Charlie. O meu conceito de liberdade não é igual ao que muita gente apregoa por aí.
Depois de (incrédula) ver a imagem que foi publicada ponho-me a pensar no que dirão agora os italianos que se disseram Charlie ao ver a desgraça que se abateu sobre as suas gentes ser achincalhada por um pasquim francês.
Resumo:
ResponderEliminarhttps://scontent-mad1-1.xx.fbcdn.net/v/t1.0-9/13645135_1168480869870596_1483184097405225456_n.png?oh=ec3632f48e7c1b068cb939db4d6768e8&oe=5846CFEB
Ora, Pipoco, os Charlie serão sempre Charlie. Os #jesuischarlie é que são mais voláteis.
ResponderEliminarA Mirone disse tudo.
EliminarI.
Quer-me parecer que as pessoas de Amatrice e arredores têm mais com que se ralar e se ocupar, é decerto comprar jornais satíricos não é uma prioridade.
ResponderEliminar(Que quer, as coisas são como são, entre elas a liberdade de expressão,me vale sempre a pena, ainda que se tenha de aturar uns Sinel de Cordes e quejandos)
As pessoas continuam a confundir liberdade de expressão com liberdade para o insulto e para a estupidez. Não a merecem, isso sim. Mas isto sou eu, que não acho piada a humor agressivo, negro, violento. Pode se brincar com tudo, mas há maneiras e maneiras de brincar com determinados assuntos, digo eu, que sou uma alma sensível.
ResponderEliminarforam todos charlie.
ResponderEliminaré o problema do espírito de manada. que mais se poderia esperar num mundo do imediato, de noticiários acéfalos, medíocres políticos oportunistas, futebol insuportável, numa sociedade, citando um mestre, onde as redes sociais deram voz a uma legião de imbecis, que, apesar de tudo, de tanto incomodarem a pouca lucidez dos restantes com a histeria dos seus gritos, têm ainda e sempre a justa liberdade de serem imbecis.
Continuamos, pois. Apesar de revelar um tremendo mau gosto, a liberdade de expressão continua a ser um direito inalienável da linha editorial do Charlie Hebdo.
ResponderEliminarAquela revista é uma m... Perdão, enganei-me no blog... uma poia.
ResponderEliminarMas quando vejo uma poia na rua desvio-me, não a faço explodir. E ela por lá fica até secar.
"A liberdade é poder dizer e fazer coisas que outros NÃO GOSTAM, para fazer coisas que todos gostam não é preciso liberdade. Por isso continuo a ser CHARLIE, não gosto de tudo o que eles fazem, mas gosto que o possam fazer."
ResponderEliminarEste comentário estava algures no facebook do Camilo Lourenço. Ficou-me na retina e fui procurá-lo de propósito para o deixar aqui.
Pipoquito, sabe bem que ser Charlie não é o mesmo - nem de perto - de apreciar Charlie. Que incendiário da sua parte...
ResponderEliminarSempre Charlie, sempre!
ResponderEliminardepois daquela deliciosa paparoca servida ontem, disfarçada de entrevista para levar as crianças a abrir a boquinha, atrevo-me a dizer que somos todos SLB!
ResponderEliminar(há sempre um plano)
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ResponderEliminarPois eu não tenho problemas nenhuns em afirmar que nunca fui Charlie. O meu conceito de liberdade não é igual ao que muita gente apregoa por aí.
ResponderEliminarDepois de (incrédula) ver a imagem que foi publicada ponho-me a pensar no que dirão agora os italianos que se disseram Charlie ao ver a desgraça que se abateu sobre as suas gentes ser achincalhada por um pasquim francês.
Continuamos claro, desde que não nos esqueçamos do que Charlie é. E quem sabe o que Charlie é nunca se poderá ofender com ele.
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