24 junho 2016

Queres saber qual o verdadeiro impacto do Brexit? Pipoco explica

O whisky escocês vai ficar mais caro, o que não é necessariamente coisa ruim, o verdadeiro problema seria se tivéssemos um Irlexit e o Old Bushmills pagasse tantas taxas alfandegárias que acabasse por ficar mais caro que Chateau Lafite do meu ano.

Vamos ter menos ingleses da classe média-baixa no Algarve, o que nos poupará os olhos ao efeito nefasto do binómio queimadura de segundo grau e camisolas de alças.

A Ryanair desviará aviões da rota Manchester-Faro e talvez os use para fazer Lisboa - Ilha das Flores, o que seria bastante conveniente para mim, nesse improvável dia em que acordasse com vontade de voar na Ryanair e mergulhar em frente à  Fajã de que agora não me lembro o nome.

O William Carvalho e o Slimani vão pensar dez vezes antes de pensar que o campeonato inglês paga melhor que o Sporting.

Os meus fatos feitos por medida ali para os lados de Chelsea vão ficar mais em conta e, com a diferença, poderei ir ver um Everton-Tottenham sem ficar a pensar que é uma coisa excessiva ficar na central.

16 comentários:

  1. Isso do Brexit é um Lord Inglês, certo?

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  2. Só isto?! Tem a certeza? Quando liguei a televisão de manhã estava tudo histérico e afinal... Fogo... Só estão bem a sobressaltar a gente, é o que é.

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    1. Devia ter-se aconselhado comigo, NM. Evitava inquietar-se.

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    2. Não o quis inquietar a um feriado de manhã...

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    3. Em Geneve não há cá feriados...

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    4. Ah, percebo. Foi esquiar... Je foi mais sopas e descanso.

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    5. (Desculpe... Tenho um problema com piadas foleiras... Não me consigo controlar. Seja em que circunstância for. Um desassossego, nem queira saber.)

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    6. Não tem de que pedir desculpa, esteve muito bem, muito espirituosa.

      (vim só tratar de umas coisas na sala de mercados, umas transferências para os sítios certos)

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    7. Veja lá isso das transferências... Nada de nada para o UK, já sabe. A partir daqui só retaliação pura e dura, para eles perceberem rapidamente o quanto um corte de relações económicas com Portugal os poderia prejudicar. Ainda hão de implorar batatinhas, olhe o que eu lhe digo...

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  3. Anónimo24.6.16

    Os seus fatos sao comprados em Lisboa. Tenho a certeza.

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  4. Peço desculpa:
    "ir ver um Everton-Tottenham" e um everton-liverpool en Anfield isso é que era.
    e um Jameson 12 não? (sim sou um rapaz mais humilde)

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  5. Cláudia Filipa25.6.16

    Tantas vezes contra a corrente por ser uma otimista, desta vez, e se estou a tentar, não estou a conseguir. A postura dos restantes líderes europeus e até a "ligeira" alteração de discurso por parte de Barack Obama, ontem, deixou-me numa irritação, bem, parece-me que já estão a alterar a postura, espero bem que a mantenham...o Reino Unido dá-se ao luxo de ficar "orgulhosamente só" por saber que tem a faca e o queijo na mão para não ficar só coisíssima nenhuma que o que não faltam são acordos bilaterais que eles são grandes compradores e receptáculo de gente e portanto os outros não os largam, e os outros, em vez de lhes pregarem um valente susto, até para servir de exemplo, não, vêm logo a correr salvaguardar as parcerias, então mas o Reino Unido também não precisa de todos? Mas dá lá alguma vez para viver-se "orgulhosamente só" em contexto económico, atualmente? Mas que raio, que falta de lideranças firmes, se é para sair sem que ninguém os tenha expulso é já, as economias precisam umas das outras para sobreviver, todas, não devia ser em vão que se boicota (sim, boicota) um projeto que é verdade que tem muitos defeitos mas se todos sabem identificá-los então é corrigi-los que aquilo não é dirigido por extraterrestres (embora parecesse naquele vídeo a favor da saída) mas sim por quem é eleito pelos vários países que compõe a UE. Se a ideia que passa é que as economias mais fortes podem sair sem consequências que não sejam imediatas conseguindo demonstrar que até vão ter vantagens a médio e longo prazo, então o que não vão faltar são Marines le Penes da vida a conseguir convencer que não há qualquer vantagem na UE, antes pelo contrário. Bolas! Tenho tanta pena se derem cabo disto, é que há mesmo um sentimento europeu, principalmente entre as gerações mais jovens, não deixaram de ter a forte identificação com o país de origem mas também têm o sentimento de pertença a algo mais que é comum, que nos liga, que une, esta é, acho eu, uma importantíssima consequência da UE.
    (está a ver? Nem estou a conseguir aligeirar...Divirta-se nas festas da terra, estivesse eu aí, neste estado de indignação em que me encontro, e ainda derrubava um cavalo, ou mais)

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  6. Mas o Bushmills não é norte-irlandês?

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    1. É sim, Ana. A verdade é que não sabia de onde vinha o meu whiskey favorito e a surpresa foi grande, de tal maneira estava convencido que vinha da República da Irlanda.

      Obrigado, aprendi uma coisa hoje.

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    2. De nada. Tenho o sonho de ir lá à vilória um dia beber diretamente da pipa.

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  7. Anónimo27.6.16

    Savile Row ficará mais interessante, diria.
    E as incursões pelos mercados também...

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