12 maio 2016
Da felicidade e outras banalidades
Nestes dias de viagens consecutivas, em que me sento para jantar em sítios que não conheço e encomendo vinho de Bordéus e Rioja, em que o queijo pode ser Emmental ou Gouda ou Cabrales, em que leio ao pequeno-almoço os jornais locais e não conheço nenhuma das notícias, em que falo numa língua que é diferente da que falei ontem e da que falarei amanhã e nenhuma delas é a minha, em que passeio a pé sem destino depois de reuniões demoradas, em que tomo consciência que noutro tempo não me custava tanto acostumar-me a novas almofadas, em que cheiro a aeroporto e a fatos passados a ferro durante a noite, em que tenho que parar para pensar em que cidade estou, são dias felizes. Estupidamente felizes.
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Que romântico, Dr. Pipoco. Se tivesse uma mascarilha é um cavalo poderia ser o Long Ranger.
ResponderEliminarUm post novo no Pipoco Mais Salgado, daqueles com palavras, e "da série" simples e bonito.
ResponderEliminarQue continue esse tipo de desafios com a vida que, para além dos deveres, dão também acesso a momentos de redenção que contribuem para aumentar a colecção de "banalidades" felizes.
Estupidamente.
(este comentário é uma banalidade, mas não é que estive feliz a escrevê-lo)
Pipoco, O caixeiro-viajante
ResponderEliminarAinda bem que, apesar de todos os "deveres", consegues encontrar felicidade e satisfação no meio de toda a azáfama! :)
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