O rocambolesco em Batman vs Super-Homem é a realização optar por uma colagem ao neo-realismo dos musicais de Lloyd-Weber, que assenta bem em personagens como Old Deuteronomy, em Cats, mas não resulta quando em planos mais fechados, à maneira de Godfather, quando Marlon Brando fita o horizonte para não olhar de frente Bonasera, numa ode às amizades forçadas. Em Batman vs Superhomem é todo um futuro do cinema que se desmorona, de tal forma o realiador insiste em remeter-nos para uma atmosfera Felliniana, com contínuas piscadelas de olho ao universo paralelo dos livros de Verne, um homem de antes do seu tempo, um mestre na arte de prever futuros longínquos, um visionário como Da Vinci, que Dan Brown tão bem retratou, no seu estilo particular de detalhar os conteúdos, sempre de um ponto de vista impressionista, manipulando-nos a percepção da escola flamenga e substituindo-a por uma linguagem medieval, quase romanesca, conduzindo-nos para o paradigma da escola Tolstoiniana
(baseado nas crítica de cinema e num comentário da sempre estimulante Mirone no post ali em baixo)
Só consegui retirar que associa o universo Tolstiano ao mau. E vim aqui deduzir a minha oposição a esse singelo facto.
ResponderEliminarCuca, fui demasiado rápido a editar, a coisa ainda não estava pronta...
Eliminar(Compreendi. Gosta pouco, gosta)
ResponderEliminar(Não vi e não está nos meus planos ir vê-lo ao cinema)
ResponderEliminarEstimulante... Olhe, é uma palavra... Eucalipto também. Está dito, está dito!
ResponderEliminar(só agora vi o resultado da edição)
São os dois orfãozinhos, não é -- o Batman e o Super-Homem? Será condição sine qua non para serem super heróis?
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