Tinham-me prometido que encontraria a felicidade numa fatia de Sachertorte, degustada no restaurante do próprio hotel Sacher, servida com uma generosa dose de chantilly. Eu acreditei, acredito sempre nos que me dizem onde encontrarei a felicidade. Afinal, encontrei a felicidade num Riesling de Wachau que me fez esquecer a minha reserva com vinhos brancos, encontrei a felicidade na conversa sobre futebol com as jovens do bar, privilégios de quem chega antes da hora marcada para o jantar e prefere o aconchego de um aperitivo ao frio das oito da noite de Viena, encontrei a felicidade no riso dos meus companheiros de mesa da sala mármore.
A Sachertorte? Comi-a.
Mas se a comesse no Café Central acho que teria sido bem melhor.
ResponderEliminarBoa tarde.
Por momentos pensei que fosse deixar o link para o blog Casal Mistério.
ResponderEliminareu tio, encontro sempre a felicidade em coisas muito pequenas/simples.(nunca em comida, só se for na companhia, ou num local deslumbrante).
ResponderEliminarVW
Dei oportunidade a vários desses bolos de chocolate. Nenhum mereceu.
ResponderEliminarUm Riesling de confiança é, de longe, o caminho mais seguro.
Percebemos, então, que não encontrou a felicidade no/na Sachertorte (não sei qual é o género, como é bolo de chocolate depreendi, possivelmente mal, que seria masculino), Ainda assim, depois de o/a comer, gostou?
ResponderEliminarEu, como sempre, dispensaria o chantilly [e tudo o que tenha natas]
Pois deixou-em muito a desejar quando a experimentei... bolos de chocolate por Portugal já experimentei muito melhores, pelo que acredito perfeitamente que terá encontrado a felicidade nos outros momentos do jantar!
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