Antes de mais, não sou taxista, ninguém da minha família é taxista, nenhum dos meus amigos, nem sequer conhecidos é taxista, posto isto, fui só por curiosidade dar uma vista de olhos nisso da proibição da UBER operar em Portugal. Então "Não têm alvará, não têm licenciamento, não têm motorista certificado, nem carros homologados para o efeito", foi o que li. Portanto, começam logo por não ter de suportar os custos de obtenção de alvarás e licenças, ou estou a perceber mal? já agora, quanto custará aos taxistas estes alvarás e estas licenças? seria interessante termos uma ideia... Achei também particularmente interessante, digamos assim, a justificação que a UBER dá para não estar licenciada para efetuar transporte público de passageiros, dizem então, tratar-se apenas de uma empresa de tecnologia e não de um serviço de táxis, tratar-se apenas de uma empresa de tecnologia !?!?!?!?!? talvez eu hoje esteja com má vontade, mas ou o pessoal da UBER é rapaziada muito brincalhona, ou então, está a soar-me a chico espertismo que permite a realização de um serviço com as mesmas características de um outro mas com metade das "chatices" e despesas do outro. Pode ser que alguém da UBER leia o Pipoco e venha aqui explicar isto.
Gostei imenso do seu comentário onde estão muito bem levantados os problemas importantes. A Cláudia com a sua habitual gentileza usa dois eufemismos deliciosos " rapaziada brincalhona " e "chico espertismo". Claro que nós sabemos traduzi-los. Também não percebi o que quer dizer " que grande dia de negócios para a UBER...", mas essa é outra história e pode ser que as reticencias falem. Não acredito que o Pipoco o faça. Obrigada, Cláudia.
Delito de opinião é um blogue, as opiniões são como são, e a opinião da Cláudia vale o mesmo ( ou talvez mais...depende do ponto de vista) que qualquer desse blogue. Citar Ronald Reagan é um ponto de vista...podíamos citar outros.
Obrigada pela oportunidade de podermos refletir em conjunto e o que eu gosto disso. É-me difícil reunir num comentário tudo o que penso sobre isto, vou tentar. Independentemente da qualidade, ou falta dela, do serviço prestado pelos taxistas, penso não ser isso que aqui está verdadeiramente em causa. Debatermos os malefícios ou benefícios da intervenção do Estado na atividade económica é uma questão de fundo, política. Neste momento, as coisas são como são e é neste momento que tem de decidir-se relativamente à coexistência dos serviços prestados pela UBER e pelos taxistas. Os taxistas naturalmente pedem a intervenção do Estado, precisamente porque é o Estado que lhes cobra os alvarás e as licenças, portanto não estão a pedir a proteção do Estado, estão, se quiserem, a dizer atenção que a nós cobram isto e aquilo e depois fecham os olhos ou permitem que outros em nome da inovação e da utilização das novas tecnologias façam precisamente a mesma coisa que nós mas com outro nome, sem que lhes cobrem o mesmo. Se o Estado não cobrasse o que cobra aos taxistas (e atenção que tudo o que é cobrado pelo Estado é supostamente, (o Estado, que me perdoe o "supostamente")) para benefício de todos nós, podíamos estar aqui simplesmente a comparar qualidade de serviços e maior destreza de uns em relação a outros numa situação de livre concorrência, economia de mercado portanto, em todo o seu esplendor, mas precisamente porque o Estado intervém no caso dos taxistas, o que pode estar aqui a acontecer é uma situação de desigualdade que configura mesmo uma injustiça.
Anónimo "a defender", sempre que lhe dê vontade de "defender-me", é favor não se inibir e com uma piscadela de olho, desejo-lhe uma muito boa noite. (agora vou ler como é que Pipoco viu o debate)
Demorei 2 horas para entrar a Lisboa. Fiz a promessa, quando descobri a razão, Táxis, enquanto puder, nunca mais. Vão-se foder!
ResponderEliminarAntes de mais, não sou taxista, ninguém da minha família é taxista, nenhum dos meus amigos, nem sequer conhecidos é taxista, posto isto, fui só por curiosidade dar uma vista de olhos nisso da proibição da UBER operar em Portugal. Então "Não têm alvará, não têm licenciamento, não têm motorista certificado, nem carros homologados para o efeito", foi o que li. Portanto, começam logo por não ter de suportar os custos de obtenção de alvarás e licenças, ou estou a perceber mal? já agora, quanto custará aos taxistas estes alvarás e estas licenças? seria interessante termos uma ideia...
ResponderEliminarAchei também particularmente interessante, digamos assim, a justificação que a UBER dá para não estar licenciada para efetuar transporte público de passageiros, dizem então, tratar-se apenas de uma empresa de tecnologia e não de um serviço de táxis, tratar-se apenas de uma empresa de tecnologia !?!?!?!?!? talvez eu hoje esteja com má vontade, mas ou o pessoal da UBER é rapaziada muito brincalhona, ou então, está a soar-me a chico espertismo que permite a realização de um serviço com as mesmas características de um outro mas com metade das "chatices" e despesas do outro. Pode ser que alguém da UBER leia o Pipoco e venha aqui explicar isto.
Gostei imenso do seu comentário onde estão muito bem levantados os problemas importantes. A Cláudia com a sua habitual gentileza usa dois eufemismos deliciosos " rapaziada brincalhona " e "chico espertismo". Claro que nós sabemos traduzi-los. Também não percebi o que quer dizer " que grande dia de negócios para a UBER...", mas essa é outra história e pode ser que as reticencias falem. Não acredito que o Pipoco o faça.
EliminarObrigada, Cláudia.
"Cláudia", leia, sff, talvez ajude.
Eliminarhttp://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/a-manifestacao-dos-taxistas-7726305
Delito de opinião é um blogue, as opiniões são como são, e a opinião da Cláudia vale o mesmo ( ou talvez mais...depende do ponto de vista) que qualquer desse blogue. Citar Ronald Reagan é um ponto de vista...podíamos citar outros.
EliminarAdoro anónimos a defender "anónimos"...
EliminarLeia o anónimo também e conheça um pouco melhor a "coisa":
http://observador.pt/explicadores/guerra-esta-os-taxistas-uber/01-o-que-e-a-uber/
Obrigada pela oportunidade de podermos refletir em conjunto e o que eu gosto disso. É-me difícil reunir num comentário tudo o que penso sobre isto, vou tentar. Independentemente da qualidade, ou falta dela, do serviço prestado pelos taxistas, penso não ser isso que aqui está verdadeiramente em causa. Debatermos os malefícios ou benefícios da intervenção do Estado na atividade económica é uma questão de fundo, política. Neste momento, as coisas são como são e é neste momento que tem de decidir-se relativamente à coexistência dos serviços prestados pela UBER e pelos taxistas. Os taxistas naturalmente pedem a intervenção do Estado, precisamente porque é o Estado que lhes cobra os alvarás e as licenças, portanto não estão a pedir a proteção do Estado, estão, se quiserem, a dizer atenção que a nós cobram isto e aquilo e depois fecham os olhos ou permitem que outros em nome da inovação e da utilização das novas tecnologias façam precisamente a mesma coisa que nós mas com outro nome, sem que lhes cobrem o mesmo. Se o Estado não cobrasse o que cobra aos taxistas (e atenção que tudo o que é cobrado pelo Estado é supostamente, (o Estado, que me perdoe o "supostamente")) para benefício de todos nós, podíamos estar aqui simplesmente a comparar qualidade de serviços e maior destreza de uns em relação a outros numa situação de livre concorrência, economia de mercado portanto, em todo o seu esplendor, mas precisamente porque o Estado intervém no caso dos taxistas, o que pode estar aqui a acontecer é uma situação de desigualdade que configura mesmo uma injustiça.
EliminarPois, melhor ainda Cláudia Filipa. Sou o mesmo anonimo "a defender".
EliminarA " coisa" não fica assim tão conhecida com esse site, Anónimo, mas obrigada.
Anónimo "a defender", sempre que lhe dê vontade de "defender-me", é favor não se inibir e com uma piscadela de olho, desejo-lhe uma muito boa noite.
Eliminar(agora vou ler como é que Pipoco viu o debate)
Mas que confusão na capital...
ResponderEliminarparece que no Porto houve tiros e tudo, espero mesmo que tenha sido um dia excelente para a Uber.
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