20 julho 2015

As coisas são como são

O Vasconcellos de Burnay dizia-me, enquanto levantava dinheiro numa dessas caixas automáticas, que nós não somos a Grécia, nós descendemos de uma casta de homens que deram a volta ao mundo, desses bravos que rumaram à aventura e ao desconhecido.

Eu fiz notar o Vasconcellos de Burnay que nós não descendemos dos que de cá saíram.

Nós descendemos dos que cá ficaram.

19 comentários:

  1. Está tão provocador!
    É racismo, nacionalismo, xenofobia...para o que lhe havia de dar...

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    1. Eu já cá passo a escrever sobre coisas muito lindas, quer?

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    2. Eu não disse que as coisas eram feias, nem lindas. Mas quanta sensibilidade, a tentar ler nas entrelinhas!
      E escuse-se à maçada atender os meus pedidos.

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    3. Eu não disse que a Lily disse que as coisas era feias ou lindas. E também não estou em modo sensível. E também não tentei ler nas entrelinhas, aliás, nem havia entrelinhas. E também não é maçada nenhuma atender os seus pedidos. E também não fui xenófobo nem racista nem nacionalista.

      (agora que tenho muito sono, isso é verdade...)

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    4. Anónimo21.7.15

      Não foi xenófobo porque é xenófobo, não foi racista porque é racista , e quando trata de futebol ou política perde mesmo a soi sisante compostura.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Quando se fala em castas fora do contexto vitivinícola não consigo deixar de pensar na Índia...

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  4. Eu também não disse que está em modo sensível (apenas destaquei a sua sensibilidade - diferente se estar sensível) e tão-pouco disse que foi xenófobo ou racista ou nacionalista. Escrever sobre xenofobia, racismo ou nacionalismo, não nos torna xenófobos, racistas nem nacionalistas.
    E já que tem a delicadeza em atender aos meus pedidos, não escreva sobre essas tais "coisas muito lindas", o seu registo está óptimo!

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  5. Em três minutos já cá está um escrito daqueles arreabatadores, e não se fala mais nisso...

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    1. Ás vezes é num piscar de olhos, caríssimo Pipoco Mais Salgado...

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    2. Anónimo20.7.15

      Às vezes, Lily, às vezes. Percebe a diferença?

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    3. - Arrebatadoramente fofinho, para o género. Mas para fofinho a valer, faltam os corações, os ursinhos de pelúcia e um gif animado de rosas vermelhas brilhantes.
      - Se percebo a diferença? Às vezes, anónimo, às vezes...

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  6. Cláudia Filipa20.7.15

    Ora isto, confesso, é das coisas que me encanitam, afinal há (só um bocadinho tocou o telemóvel tenho de atender) pronto, então, escrevia eu, afinal há aquilo de que quem não se sente não é filho de boa gente, pois eu, que sou filha de boa gente, que cá ficou e eu também cá estou, sinto-me com estas coisas. Bem, eu ia dizer muito mais, mas nisto, encontro-o já arrebatado por um escrito e como não me parece que seja de se arrebatar assim muitas vezes, saio de fininho e guardo a verve para uma próxima vez.

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  7. Anónimo21.7.15

    Se respondesse a certos comentários, garanto-lhe que o desfecho não era tão fofo.

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  8. Anónimo21.7.15

    Bem visto, tio. A malta que fica para trás a segurar o barco é sempre subvalorizada enquanto os bravos que rumaram ao desconhecido são alvo das trovas heroicas.

    Mas a tripulação não é a mesma, quer estando o navio em terra ou no mar alto em plena borrasca?

    Não retiro nenhum valor, por exemplo, a sua santidade que fugiu do Tibete mas há que reparar de forma justa no homem então oficial em jeitos de primeiro-ministro do Tibete que ficou para trás a lidar com a invasão.

    São muitas as tonalidades da história.

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  9. Anónimo21.7.15

    Ainda assim, houve alguns que retornaram....

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  10. Antes assim não fosse e tivéssemos nas veias um pouco da garra daqueles que partiram nessas viagens!

    Boa noite.

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  11. Anónimo22.7.15

    Tão ressabiados os que ficam e querem louros por ter ficado...

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