Coisas que aprendi: Como a maioria dos tapetes se destinava à decoração dos palácios dos príncipes de Astúrias, este tipo de obras eram vistas como trabalhos menores pelos pares, portanto era considerado um tipo de trabalho para ser executado pelos pintores menos importantes, inseria-se no campo das artes decorativas. Para além disso representavam cenas populares, embora devidamente adaptadas a olhos de príncipes e nobreza em geral, digamos assim, ou seja, uma imitação mais polida da realidade, para não dizer falsa, tudo o mais idílico possível. Quando Goya exagerava na criatividade e interpretação da realidade, digamos assim, não havia transformação em tapeçaria. Para Goya a dedicação a este trabalho, na altura considerado menor, foi o que lhe permitiu tornar-se pintor de corte. Uma beleza de trabalho sim e talvez menos conhecido como diz o Xilre, por não ser tão conceituado, na altura, para os grandes da época.
Maravilhosos, esses cartões para tapeçarias. Talvez do trabalho menos conhecido e mais belo por ele realizado.
ResponderEliminarVim cá por isto, caro Xilre.
EliminarBelíssima exposição, vimo-la no fim de ano e a Mironinho ainda ontem falou nos quadros gigantes do Prado!
ResponderEliminarCoisas que aprendi:
ResponderEliminarComo a maioria dos tapetes se destinava à decoração dos palácios dos príncipes de Astúrias, este tipo de obras eram vistas como trabalhos menores pelos pares, portanto era considerado um tipo de trabalho para ser executado pelos pintores menos importantes, inseria-se no campo das artes decorativas. Para além disso representavam cenas populares, embora devidamente adaptadas a olhos de príncipes e nobreza em geral, digamos assim, ou seja, uma imitação mais polida da realidade, para não dizer falsa, tudo o mais idílico possível. Quando Goya exagerava na criatividade e interpretação da realidade, digamos assim, não havia transformação em tapeçaria. Para Goya a dedicação a este trabalho, na altura considerado menor, foi o que lhe permitiu tornar-se pintor de corte.
Uma beleza de trabalho sim e talvez menos conhecido como diz o Xilre, por não ser tão conceituado, na altura, para os grandes da época.
Tio, faz muito bem em cultivar-se. Eu cá reparei no chão e nos reflexos do móvel, e só depois no resto. Pareceram-me mais belos do que os folhetos.
ResponderEliminarÉ o chão do Café do Prado, onde almocei.
EliminarCom biblioteca e tudo, acho que ficava por lá uma semana. Obrigado!
EliminarMuito interessante!
ResponderEliminarAznavour, não; mas disso tenho inveja. Muita.
ResponderEliminarHow boring....... espero que pelo menos tenha levado o lamborghini roxo. Alguma coisa há de escapar desse fim de semana.
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