Talvez não devêssemos gastar tanta energia a tentar esquecer um grande amor, toda a gente sabe que os grandes amores nunca se esquecem, por mais que nos esforcemos, por mais que os queiramos manter longe. Os grandes amores devem guardar-se numa caixa de boa madeira, talvez uma caixa onde tenhamos guardado charutos ou livros de que gostámos muito, pega-se na memória dos grandes amores e, com jeitinho, fecham-se dentro da caixa, que se há-de guardar num sítio confortável, talvez num sótão onde há estejam coisas de que gostámos mas que agora não nos fazem falta.
Com os nossos demónios é igual, com a diferença de que a caixa deve ter uma chave, que nunca por nunca devemos deixar na fechadura.
O problema em guardar um grande amor numa caixa, é o mesmo que o de deixar a chave na fechadura da caixa em que se guardaram os demónios: acaba sempre por sair para nos visitar o pensamento, às vezes quando menos esperávamos...
ResponderEliminarAL
Quanto mais o tempo vai passando pior.
EliminarLA
Não há por que esquecer um grande amor. Viveu-se. Está-nos na alma. Fica marcado. Como nas árvores os anéis de crescimento marcam o seu tempo de existência, atestam o que elas já viveram.
ResponderEliminarDeixa viver!
ResponderEliminarCostuma-se dizer que é a vivência do primeiro grande amor que formata o ele ou ela na forma como irá vivenciar as relações seguintes. E sim, os amores ficaram em nós para sempre como uma história. Uma memória. Apenas isso e só. Guardar faz parte da essência do ser humano, mas nem tudo deve ser guardado. Depende de cada um.
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