Talvez Manoel de Oliveira fosse um homem que se ocupava, desde Aniki Bobó, a fazer filmes que não eram candidatos a "filme da nossa vida", alguém a quem assentariam bem as primeiras linhas de um certo Saramago, "No dia seguinte ninguém morreu".
Manoel de Oliveira estava no nosso imaginário como todos os mais velhos deveriam estar, o que sabe mais, o que ouvimos com atenção, o que viu o que não vimos, aquele com quem gostaríamos de nos parecer se um dia tivéssemos um número de anos com três dígitos.
Um homem muito grande!
ResponderEliminarE sempre lúcido a fazer o que gostava. Ele há coisa melhor?
ResponderEliminarViveu tanta coisa, começou no cinema mudo e chegou aos nossos dias.
ResponderEliminarViveu em dois séculos e era um castiço*
ResponderEliminarÉ isso mesmo. Manoel de Oliveira era o eterno exemplo de como vale a pena viver muito, muitíssimo.
ResponderEliminarAlém da sua própria perseverança, a obra denotou sempre a simbólica virtude da paciência, tão esquecida em boa parte do cinema moderno. Longa vida.
ResponderEliminarO meu acompanhamento da obra de Manuel de Oliveira foi intermitente, a admiração por aquilo que o homem me transmitia foi contínua. Mas, é dele, um dos filmes da minha vida, Vale Abraão. Concordo com o Quiescente, a "virtude da paciência" e junto-lhe mais duas palavras, suavidade e elegância.
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