Já na beleza as coisas não se passam exactamente assim
Talvez às mulheres não lhes apeteça mostrar que são infinitamente mais interessantes do que aquilo que demonstram. Talvez aos homens não lhes seja mesmo possível.
tenho a protestar essa afirmação abusiva que esmaga a individualidade na utopia do Homem idealizado, espessura de cartão próprio de figurino de lojas e cinemas de películas de acção. o Homem prisioneiro do samsara, frívolo, bastante para Eva mas irrelevante para a insubmissa Lilith.
prontos, fica o protesto. e agora vou ouvir o fly me to the moon...
Ah! Houvera uma só fórmula que conseguisse dar resultados para toda a variedade deste tópico. Não sei se concordo consigo, tio.
Existem homens e mulheres que gostam de ostentar e existem homens e mulheres que gostam de se reservar. Entre um pólo e outro, existem tantas combinações mas aquela que vou mencionar é uma das que mais me intriga.
Se tivesse algo de muito valioso, um tesouro, iria mostrá-lo? Atente, por favor, que não me refiro somente a materialismos.
Digo-lhe que depende do contexto e que por isso se usam as máscaras possíveis. Para homens e mulheres, nem sempre é vantajoso mostrarem-se interessantes (seja estética, intelecto ou emocionalmente) e essas máscaras, só servem para adquirir a tal vantagem.
É um baile mas não venusiano, talvez venusiano e marciano.
Acabo de ler agora, de seguida, dois posts do Xilre e fiz uma associação de ideias com este seu post, que li antes. Vou dizer-lhe o resultado desta minha misturada. O Xilre escreveu um post onde é mencionado o conflito e a sua a importância. Juntei essa ideia, a esta sua frase "Talvez aos homens não lhes seja mesmo possível". Tenho a convicção, de que os homens têm um muito maior apreço pelo conflito do que as mulheres. Procuram o conflito, usam o conflito como força motriz e quer nas lutas que efectivamente surgem, quer naquelas que inventam quando querem sacudir a monotonia, dão tudo, portanto, se não atingem os resultados desejados, deve ser porque não lhes é "mesmo possível". O facto de eu não ser homem, fez-me falar no plural e utilizar a palavra convicção. Agora, vou falar de como as coisas se passam comigo, aplica-se a esta mulher, não sei como será com as outras. Aqui entra o título do outro post do Xilre, só o título, porque o conteúdo, não tem nada a ver com o que vou dizer. Então, o título é, "dança se fores de dançar". E eu pensei, é isso, eu sou de dançar, prefiro dançar. Danço melhor quando sinto confiança no par, quando sinto que o par quer tanto como eu que a dança corra bem, que não está ali para me passar uma rasteira, para me fazer cair propositadamente. Gosto de uma boa coreografia e no fim a sensação que ninguém perdeu, ambos ganhámos. Se assim não for, seja a minha coreografia interessante ou não, torna-se irrelevante, porque pura e simplesmente deixa de me interessar dançar, deixa de me apetecer mostrar seja o que for. Claro que o conflito faz parte da vida, acontece, é, por vezes, inevitável, mas nessas alturas não danço, combato. Falo, neste caso, de situações em que o conflito se justifica e não de lutas contra moinhos de vento, ou desnecessárias e nesse caso, é para ganhar, torna-se inevitável que um saía a perder e gosto que não seja eu. Conclusão: A vontade de mostrar, de demonstrar, ou não, está directamente relacionada com quem está lá para ver. Se um conflito pode parecer interessante, dançar, só pelo prazer de dançar, pode ser muito, muito mais. Para os que não podem viver sem as duas coisas, existe o tango, que, bem dançado, sem pisadelas, nem rasteiras, é qualquer coisa .
wise man
ResponderEliminarMas tenho que ser a primeira a pedir o desencriptador, que não percebi nada?... Cambada de medrosos, pá!
ResponderEliminartenho a protestar essa afirmação abusiva que esmaga a individualidade na utopia do Homem idealizado, espessura de cartão próprio de figurino de lojas e cinemas de películas de acção. o Homem prisioneiro do samsara, frívolo, bastante para Eva mas irrelevante para a insubmissa Lilith.
ResponderEliminarprontos, fica o protesto.
e agora vou ouvir o fly me to the moon...
Ah! Houvera uma só fórmula que conseguisse dar resultados para toda a variedade deste tópico. Não sei se concordo consigo, tio.
ResponderEliminarExistem homens e mulheres que gostam de ostentar e existem homens e mulheres que gostam de se reservar. Entre um pólo e outro, existem tantas combinações mas aquela que vou mencionar é uma das que mais me intriga.
Se tivesse algo de muito valioso, um tesouro, iria mostrá-lo? Atente, por favor, que não me refiro somente a materialismos.
Digo-lhe que depende do contexto e que por isso se usam as máscaras possíveis. Para homens e mulheres, nem sempre é vantajoso mostrarem-se interessantes (seja estética, intelecto ou emocionalmente) e essas máscaras, só servem para adquirir a tal vantagem.
É um baile mas não venusiano, talvez venusiano e marciano.
fica-lhe bem essas constatações, se bem que possa ser verdade ou pouco estereotipadas que não é seu apanágio.
ResponderEliminarAcabo de ler agora, de seguida, dois posts do Xilre e fiz uma associação de ideias com este seu post, que li antes. Vou dizer-lhe o resultado desta minha misturada. O Xilre escreveu um post onde é mencionado o conflito e a sua a importância. Juntei essa ideia, a esta sua frase "Talvez aos homens não lhes seja mesmo possível". Tenho a convicção, de que os homens têm um muito maior apreço pelo conflito do que as mulheres. Procuram o conflito, usam o conflito como força motriz e quer nas lutas que efectivamente surgem, quer naquelas que inventam quando querem sacudir a monotonia, dão tudo, portanto, se não atingem os resultados desejados, deve ser porque não lhes é "mesmo possível".
ResponderEliminarO facto de eu não ser homem, fez-me falar no plural e utilizar a palavra convicção. Agora, vou falar de como as coisas se passam comigo, aplica-se a esta mulher, não sei como será com as outras. Aqui entra o título do outro post do Xilre, só o título, porque o conteúdo, não tem nada a ver com o que vou dizer. Então, o título é, "dança se fores de dançar". E eu pensei, é isso, eu sou de dançar, prefiro dançar. Danço melhor quando sinto confiança no par, quando sinto que o par quer tanto como eu que a dança corra bem, que não está ali para me passar uma rasteira, para me fazer cair propositadamente. Gosto de uma boa coreografia e no fim a sensação que ninguém perdeu, ambos ganhámos. Se assim não for, seja a minha coreografia interessante ou não, torna-se irrelevante, porque pura e simplesmente deixa de me interessar dançar, deixa de me apetecer mostrar seja o que for.
Claro que o conflito faz parte da vida, acontece, é, por vezes, inevitável, mas nessas alturas não danço, combato. Falo, neste caso, de situações em que o conflito se justifica e não de lutas contra moinhos de vento, ou desnecessárias e nesse caso, é para ganhar, torna-se inevitável que um saía a perder e gosto que não seja eu.
Conclusão: A vontade de mostrar, de demonstrar, ou não, está directamente relacionada com quem está lá para ver. Se um conflito pode parecer interessante, dançar, só pelo prazer de dançar, pode ser muito, muito mais. Para os que não podem viver sem as duas coisas, existe o tango, que, bem dançado, sem pisadelas, nem rasteiras, é qualquer coisa .
Talvez seja!
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