Nem sempre escrevi em Arial Onze, nem sempre seleccionei "casa" num monitor e o carro me ensinou o melhor caminho para chegar a casa, nem sempre me bastou dizer "Rita" para o telefone marcar o número da Rita, nem sempre corri com as minhas músicas nos ouvidos.
Houve um tempo em que escrevia à mão, primeiro letras redondinhas e certas, depois sempre em maiúsculas, finalmente com letras que só eu entendo, houve um tempo em que me servia de mapas e cartas topográficas, houve um tempo em que ligava de telefones públicos (nessa altura ligava para a Mafalda), houve um tempo em que recolhia a fita das cassetes com uma esferográfica, para não gastar as pilhas do walkman.
Nostalgia? É hoje o primeiro dia na Casa de Repouso?
ResponderEliminar:DDDDD
Eliminarvinha só fazer um reparo acerca da velhice, mas já cá está
prudência! se disser apenas "Rita" irá gastar uma fortuna em chamadas sempre que estiver com a Rita.
a médica de família diz-me que centrum select 50+ ajuda.
Bons tempos!
ResponderEliminarDisso tudo que também experimentei houve uma coisa que me fez cócega de ler: os mapas. As viagens que fiz com os meus avós, armada em piloto de naveação. Agora fui cruelmente substituída pelas "Catarinas" do GPS e, diga-se sem que ninguém me oiça, já não sirvo para nada em viagem...
ResponderEliminarVá lá, já havia walkman, sortudo!
ResponderEliminarTio Pipoco em versão "o quanto a tecnologia me mudou" em vez de "o quanto a tecnologia mudou" (não necessariamente avançou).
ResponderEliminarAcabei de ler este post. Não ia dizer nada, mas depois...porque é que será que onde as outras pessoas leram velhice e avanço tecnológico, eu li, self made man na sua actual definição.
ResponderEliminar(Quanto àquilo do outro post, vá, não fale antes de tempo)
Oh, isso não é nada! Eu fazia as contas num ábaco, via as horas numa clepsidra, ouvia música numa grafonola e dava instruções às empregadas através de sinais de fumo. Foram bons tempos!
ResponderEliminarAinda há dois ou três dias pus no Facebook uma fotografia com uma cassete e um lápis e uma legenda que rezava qualquer coisa como "as gerações futuras nunca poderão entender a relação entre estes dois objectos."
ResponderEliminarOs comentários foram às dezenas (tudo gente saudosista). Pessoalmente, acho que para o efeito nada batia uma esferpgráfica Bic (tinha de ser Bic).