11 março 2015

Isto somos nós a conversar, é claro...

Lá está outra vez o gajo com a mania que manda, lá em casa deve comer e calar; ele não sabe como é, não o carregou nove meses; é Dia da Mulher, onde está o meu presente?; sempre a queixar-se, se soubesse o que é parir...; ui, veste calças vermelhas...; deixa, eu faço, não queremos jantar comida queimada, pois não?; eu vi a maneira como olhaste para ela, não me mintas; ele é esquisito, nunca o vi com nenhuma mulher; eles não têm sensibilidade nenhuma; tem uma voz tão fininha, deve ser...; podias oferecer-me aquela mala, depois eu compenso-te; não me choca, até tenho amigos que são; eles são muito mais solidários uns com os outros; ui, viste como ela está tão gorda?; deve ter uma pila pequena...; ele é tão desajeitado com as arrumações...; si, vai lá jogar futebol, até me dá jeito para arrumar a casa; com aquele feitio, só se for mesmo bom na cama; mas olha que ele está tão bem na vida, não o deixes fugir; querido, podes vir aqui mudar o pneu?; e tu ficas-te?; e para que quer um homem entrar numa manicura?; este era para casar...; eu desculpo-o, aquilo foram só nervos; temos que lhes dar desconto, não há quem os ature quando o Glorioso perde; não lhe digas nada, ele pode prejudicar-te; prefiro mil vezes trabalhar com homens; não vou, não tenho a depilação feita; quero um casamento de sonho; hoje vou arrasar, estes sapatos de salto alto fazem-me sentir poderosa; eu vou conseguir mudá-lo; não posso acreditar, ela vai casar-se de branco?,...; aquilo foi da educação, a mãe não o deixava fazer nada; vai lá com o teu pai jogar à bola; fuck me bad once, shame on you, fuck me bad twice, shame on me; ui, esse é pior que as mulheres.

(baseado naquelas coisas que a Rititi escreve, que me chegou citada pela Luna, que jamais me citará)

49 comentários:

  1. Anónimo11.3.15

    Pipoco, sempre pronto a ver o circo a arder.

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  2. Anónimo11.3.15

    No meio de tanta inconsequência, como é que conseguiu escrever "glorioso" com "G" grande!? Não estou a reconhece-lo, Sr. Salgado. Não estou a reconhece-lo.

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    1. Anónimo11.3.15

      Conseguiu ver a única coisa interessante do post .
      Pipoco está quase perdido.

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  3. Ó tio Pipoco, confesse lá, o tio Pipoco conhece mulheres estranhíssimas, não conhece? Tem de variar os seus contactos.

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  4. "É dia da mulher, onde está o meu presente?"

    Acho que não recebi esse memo...

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  5. Vamos a coisas realmente importantes: mala, Pipoco?! MALA?!

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  6. Anónimo11.3.15

    Às vezes, quando acho que esta cena das femininistas é muito básica, básica mesmo, chego a sentir-me uma idiota. Depois passa-me.

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  7. Eu conheçoEu conheço muitas mulheres que dizem essas coisas todas (curiosamente, tantas e tantas vezes, são aquelas que garantem que não precisam do feminismo porque são oh tão superiores a esses tolinhos dos homens).
    Mas não acho que isto seja surpreendente - se o feminismo luta contra estereótipos de género presentes na cultura dominante, parece-me evidente que esses estereótipos também sejam negativos para os homens, que também a eles lhes limitem a liberdade e tolham os movimentos, e parece-me mais evidente ainda que essa cultura dominante também esteja presente no discurso das mulheres.

    Estranho era se fosse uma cultura dominante que só infiltrasse o discurso de metade da população ou que os estereótipos de género afectassem só as mulheres.

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  8. Näo percebeste um caralho do que escrevi.
    É maid fácil desconversar.
    Nem sei para que me chateio.

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    1. Rititi, normalmente percebo, mesmo quando são posts dificeis de percebet, o que não era o caso.

      Ando há anos a tentar ter uma conversa séria sobre o tema, sem sucesso. As mulheres acabam sempre a conversa alegando que eu não percebo. A novidade é que, no seu caso, o argumento chegou logo na primeira iteração.

      Se lhe apetecer debater a sério, cá estou.

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    2. Pipoco, desculpe-me mas vou ter de discordar. Se há coisa que o Pipoco nunca tentou fazer foi conversar sobre este tema, pelo contrário, há anos que tem vindo conscientemente a desconversar. Desconversa quando a propósito do assédio verbal na rua escreve posts sobre piropos e galanteios, fingindo ignorar que o que a esmagadora maioria das mulheres ouve na rua desde os 12 anos não é "bom dia minha senhora/menina, posso dizer-lhe o quanto está elegante?"; desconversa quando a propósito da campanha internacional #yesallwomen que visava sensibilizar para o facto de todas as mulheres já terem sofrido algum tipo de violência sexual em algum ponto da sua vida, resolve responder com as suas experiências, que não eram nem de cariz sexual nem lhe aconteceram pelo simples facto de ser homem; desconversa com este texto, ignorando tratar-se apenas da outra face da mesma moeda; desconversa quando condescendentemente comenta "lá está a Luna com essas coisas" em vez de perguntar porquê ou tentar saber se essas coisas têm alguma razão de ser; desconversa quando afirma que tenta debater o tema sem sucesso por culpa das mulheres.

      Conversar a sério, há anos que o andamos a fazer, basta estar atento. E já agora comentar sem desconversar.

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    3. Anónimo11.3.15

      Uii. Da minha pequenez apenas vejo que o Sr. Dr. Eng. Pipoco Mais Salgado contra-argumentou com o seu ponto de vista. E ambos têm razão. O Texto da Rititi acerta na muouche e o do Pipoco Mais Salgado aponta que as mulheres são muitas das vezes as suas próprias inimigas. O movimento feminista não é apenas necessário pelos Homens é sim e (provavelmente) bem mais pelas próprias mulheres.

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    4. Luna, se lhe apetecer debater a sério, cá estou.

      (note que debater a sério não implica que esteja de acordo consigo, aliás, é capaz de ser uma visão quase radicalmente diferente)

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    5. Susana11.3.15

      As mulheres, não nos iludamos, contribuíram e contribuem em muito para que ainda vivamos numa sociedade machista e patriarcal.

      Se não ,veja-se: o simples facto de terem sido, num primeiro momento, remetidas para a condição de mães e domésticas, colocou-as na posição mais favorável possível para alterarem a mentalidade das gerações seguintes, incutindo desde o berço, aos filhos, o valor e o respeito devido ao seu género.

      Não o fizeram (e muitas vezes ainda o fazem) porque, de um modo muito inconsciente, aconteceu o seguinte:
      - as mães tomaram os seus filhos do sexo masculino como um prolongamento narcísico de si próprias. Os filhos representavam, para elas, a sua própria masculinidade (e tudo o que socialmente lhe estava conotado). Assim sendo, na sua cabeça, estes deviam ser o mais privilegiados e poderosos possível, para compensarem a anterior experiência de vulnerabilidade e dominação. Uma vez mais, repito, tudo isto se passava a um nível muitíssimo inconsciente.

      Outra questão que também explica a crítica das mulheres às próprias mulheres, reside (novamente a um nível inconsciente) de uma tentativa de se demarcarem do grupo, e assim serem mais facilmente encaradas e respeitadas do mesmo modo que os homens merecem.

      O processo é o mesmo que faz com que muitas pessoas de poucos recursos invistam em sinais exteriores de riqueza - "se pensarem que eu sou rico vão respeitar-me mais", ou que as crianças gostem de confrontar as outras ainda mais novas com esse mesmo facto, para desta forma se tentarem proteger da vulnerabilidade da sua própria condição, e exercer o poder dos mais velhos.

      Veja-se: o facto de a homossexualidade feminina ser socialmente mais bem aceite do que a masculina, reside aqui mesmo: aquelas mulheres, de algum modo, “abdicaram” da sua natureza feminina para se aproximarem do “ideal” masculino. E isto, é quase digno de aplausos para a sociedade. Do mesmo modo, a homossexualidade masculina é mal vista: aqueles homens decidiram “imitar” o sexo “fraco”, e então devem “saber viver” com as consequências disso. Ou seja, aprender a viver na discriminação permanente.

      Os factos que enumerei anteriormente podem ajudar a explicar a persistência da situação actual? Sim. Mas não justificam que se deixe de lutar pela igualdade de direitos. A sociedade tem de aceitar, de uma vez por todas, que as competências, o valor e a dignidade de um ser humano não são definidos por género, cor de pele, (etc. etc.), mas pelo carácter, os valores e as ambições que o movem.

      Nasci mulher. Sou, acima de tudo, um Ser Humano. E enquanto existirem outros, meus semelhantes, a serem alvo de discriminação e preconceito por características absolutamente secundárias e irrelevantes para o valor da sua da sua humanidade (cor, género, idade, raça) eu não me sentirei em paz.

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    6. O mundo exige mais do que a média, para dar em troca menos do que é justo.

      (gostei muito, Susana)

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    7. Anónimo12.3.15

      Susana, muito bem! Não está tudo, mas está muita coisa, neste seu comentário!

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  9. Credo, parece enredo de telenovela...
    “in this land some of us fuck more than
    we die but most of us die
    better than we fuck”


    coisa assim no género " vai morrer longe"...

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  10. Post para hoje no Pipoco:
    Your Mother's Role In Your Relationship Disasters
    Desenvolvimento do tema:
    If you have unresolved mother issues, you'll project them subconsciously.

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  11. É um concurso de estereótipos?
    Gosto tanto!
    Podíamos fazer um com gordo/as vs magro/as?

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  12. Cláudia11.3.15

    Pipoco, primeiro deixe-me que lhe diga que isto está muito bom por aqui (e aquilo do Borges, foi de mestre. E nós estivemos à altura, não estivemos? tivemos o atrevimento de contestar e assim fomos poupados ao embaraço, estou aqui de sorriso de orelha a orelha).
    Agora, claro que gostei de ler este post, este tema diverte-me sempre e diverte-me porque tenho a sorte de viver num país onde pelo menos a nível legislativo o direito à igualdade e à não discriminação está assegurado.
    Quer do seu texto quer do texto que indicou aqui da Rititi, é fácil concluir que ambos estão a dizer que os direitos, a igualdade seja o que for que se queira chamar, que nos estão formalmente assegurados, ainda não foram por nós interiorizados e somos nós que sistematicamente perpetuamos e vincamos maneiras de estar diferentes como se o nosso mundo se desorganizasse se cada um não tivesse o seu papel bem definido, como se a sociedade fosse uma grande empresa onde cada um tem de ocupar o seu lugar e esperamos dele exactamente aquilo senão é o caos. Estes dois textos, que considero que não divergem antes são complementares, demonstram que somos nós que nos auto discriminamos, somos nós que na nossa vida prática do dia a dia resistimos a alterar os clichés de género, somos nós que por muito que vamos para a rua gritar pela igualdade e pelo tratamento igual, continuamos com a cabeça cheia de preconceitos e enquanto não começarmos por arejar a nossa própria cabeça em relação a isso, nunca nos vai adiantar nada qualquer tipo de igualdade que nos chegue por decreto.
    Obrigada pelos dois textos.

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    1. Lady Kina11.3.15

      Concordo. Aquela anedota "não sou racista mas não gosto de pretos" repete-se constantemente no que toca aos preconceitos, é verdade Cláudia, e não pense que me ponho de fora - também nas minhas veias me correm e não é nada fácil expurgá-las. Ainda estou numa fase anterior a essa que consiste em tentar identificá-los, Neste sentido, estas "falas" que o Pipoco aponta são disso perfeito exemplo. Para me gabar só um bocadinho, agora, direi que pelo menos tenho consciência disso. Tenho muitas dúvidas. Homens e mulheres começam por ter distinta uma genética, e a partir daí a coisa complica-se. E depois a cultura encarrega-se do resto, parece-me que reforçando artificialmente essa diferença original.

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    2. Lady Kina11.3.15

      Um exemplo: em caso de separação de um casal e havendo filhos, é suposto estes ficarem com a mãe. Ora esta norma baseia-se em quê? Como a mãe é quem carrega 9 meses o feto e a criança vem ao mundo por entre as pernas desta, então tem direito...(?!)... Direito ou obrigação? Em qualquer dos casos não encontro o fundamento racional para isto, ou seja, creio que há aqui preconceitos que não interessa destronar, a uns por uns motivos e a outros por outros.

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    3. Lady Kina: o exemplo que cita é de facto um exemplo de discriminação que afecta maioritariamente os homens (assumindo que querem a guarda das crianças, o que nem sempre acontece). A questão "direito ou obrigação?" é também bastante pertinente.

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    4. Lady Kina, isso é falso. Não existe nenhuma norma que imponha a entrega do filho à guarda da mãe, e só em casos extremos ao pai. A lei impõe como regra geral o exercício do poder paternal em conjunto por ambos os pais; para só um o ter é preciso justificar e haver razões ponderosas. Quanto à guarda, a lei garante igualdade a ambos os progenitores; havendo acordo destes, e estando salvaguardado o interesse do menos, é possível guarda conjunta ou alternada.
      Questão diferente é saber porque na prática a guarda é normalmente atribuída à mãe; dizer que se trata de discriminação do pai é uma falácia. Não há dados que o suportem. Que eu saiba, nem sequer há estudos sobre as causas de tal "normalidade". Mas até era interessante que os houvesse.

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    5. Anónimo11.3.15

      Uma resposta destas só pode vir de uma advogada, Izzie... E de uma que nunca exerceu família. A lei garante, mas a justiça de maneira nenhuma, garanto-lhe.

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    6. Errado, anônimo. E mantenho que estatisticamente é verdade que a mãe mantém a guarda, mas não existe qualquer estudo sério que comprove que se trata de discriminação. Um caso ou algumas pessoas a falar - com interesse em causa- não provam nada. Faça- se um estudo sério, em que se cruze dados como de que membro do casal partiu a iniciativa da ruptura, qual manteve um propósito sério de assumir a guarda dos filhos, e outras variáveis, e conversamos. E no que concerne a família, a justiça só intervém como árbitro. É fácil culpar o sistema quando os que mais responsabilidade têm se demitem e relegam para terceiros a decisão de como se vai organizar a família e proteger o interesse, equilíbrio e sanidade dos menores.

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    7. [já agora, o feminismo tem feito muito pela igualdade do homem na família e enquanto pai. se um terceiro tem de decidir a qual dos membros do casal a criança fica melhor entregue, não vai optar por quem não sabe organizar uma despensa, compras semanais, máquinas de roupa, etc. ora uma efectiva igualdade na partilha de tarefas domésticas, uma educação dos rapazes para serem independentes e capazes de gerir uma casa e uma família, coloca-os em pé de igualdade. cada vez mais. a maioria dos amigos que tenho são tão capazes de educar e cuidar de crianças como as mulheres. e ainda bem, não é?]

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    8. Anónimo13.3.15

      Maravilha, Izzie. Mas a responsabilidade de ser Pai ou Mãe vai bastante além das tarefas domésticas, digo eu. E se, como diz, um terceiro tiver de decidir, e esse terceiro for um juiz em Portugal, o pai bem pode aparecer de avental e luvas, e a mãe de mini na mão e a ouvir o relato: as crianças ficam com a mãe.
      Quanto a "culpar o sistema quando se demitem etc", lembrava-a de que basta um demitir-se, desde que não ceda, para a decisão ser de terceiros, não é?
      O "errado anónimo" era por não ser advogada, ou por exercer família, se não for muita indiscrição?

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  13. Android11.3.15

    Tendo facilmente em concordar com os comentadores JM e MC : isto é um assunto inconsequente. Logo um não assunto. Mas o ilustre Pipoco gosta de ver Roma arder.

    Atenciosamente,

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  14. Sois uns castiços...

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    1. Anónimo11.3.15

      Basto castiços, direi mesmo mais .....

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  15. Anónimo11.3.15

    Para ser sincera dessa "lista" existem duas expressões que utilizo:
    Querido mudas-me o pneu? Outra verção: abres-me, pf, a garrafa? Esta ultima então utilizo com frequencia.
    E como somos do fcp: não ha quem os ature quando o Glorioso vence.("os" = comentadores de tv). :)
    Outra fora da lista, que utilizo quando é assunto sério: Isto que vou dizer é importante, pára o que estás a fazer e olha para mim...
    VW

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  16. Anónimo11.3.15

    O pior post que já aqui li. Tão piroso que até dói, e à falta de melhor alguém foi desencantar a " mala" , o que seria insignificante detalhe, não fosse este post tão mau. Espero que as solicitadas a discutir a sério, declinem.

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  17. Caro Ruben,

    Não te apoquentes meu rapaz. Nem o Tio sucumbiu ao gin nem lhe aflige essa maleita da misoginia. Porque se há sentido nas coisas será necessariamente o de amar as Mulheres, todas as Mulheres que seja humanamente possível. Um Homem pode até ser perfeito pelos padrões actuais mas nunca será de ferro.

    O Tio, qual pedagogo, psicoterapeuta ou pescador, avança, ponderoso, com estímulo e análise de resposta.
    O pescado, como todo o pescado sempre faz, morde o isco, abocanhando-o com tanta força quanto a gula lhe permite.
    O Tio, olhar benevolente, aquilata-lhe o valor pela luta que dá à minhoca (há sempre uma minhoca na ponta do anzol caro Ruben).

    Parafraseando Rio (a preguiça impede que o braço percorra os cinco metros que me separam da estante onde se aninha o livro ainda na linha de visão, entre outros de tamanho tão diverso, sério transtorno a qualquer iniciativa de citação):

    Faz a Guerra Merlin, faz a Guerra. É-te mais leal o servo que luta a teu lado pela sua vida que aquele que te deve, na Paz, a sua prosperidade.

    Nunca desanimes meu caro. Teremos sempre Joe Dassin, gin ... e Mulheres (que nunca compreenderemos - mas, em boa verdade, o que é que isso interessa?).

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    1. Oh a ideia de Mulher com maiúscula como um todo, enquanto conceito abstracto, mágico e mítico, no fundo quase um unicórnio... demasiado superior no seu superior misticismo para se preocupar com questões mundanas como partilha de obrigações e deveres domésticos, violência genderizada ou desigualdades salariais... Chamem-me quando se voltar a falar de seres humanos e pessoas com aspirações reais que não sejam a veneração filosófica ou teológica Mariana...

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    2. Então cara Luna?!
      Esse miasma designa-se "ser (demasiado) literal".
      Cura-se com duas semanas de Monty Python na dose de uma pastilha por dia.

      (a teologia Mariana não colhe simpatias no Homem, pela leniente obsolescência do membro masculino)

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    3. Oh, já tinha saudades de um bom argumento da trilogia clássica de respostas para gajas, estava a ver que não... Muito embora não perceba bem como é que a minha paciência para a Mulher enquanto abstracção deva aumentar com uma dose de How not to be seen, deixo-lhe de volta um belíssimo texto do Bruno Vieira Amaral sobre os amantes da Mulher:

      http://circodalama.blogs.sapo.pt/96963.html

      De nada.

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    4. Mas qual Mulher enquanto abstracção?! Nem sequer consigo imaginar o que significa aquilo que está para aí a escrever.

      Parece-me zangada, pensando que todo o texto que se escreva sobre mulheres deve ser imbuído de uma qualquer seriedade mágica, fulcral, inerente.

      Repare que não sou situacionista e não poderia estar mais desinteressado do que pensa que devem ser os comentários das outras pessoas. E se insisto é apenas por lhe achar graça.

      Coitadas das mulheres. Coitados dos sem abrigo. Coitadas das crianças em África. Pois é. Bem vinda a um mundo agreste.

      Se quer assuntos sérios crie um manifesto ou uma petição.

      As minhas desculpas, não sigo links avulsos de assuntos de gargalhada.

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    5. Eu é que pareço zangada? Está bem...

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  18. Anónimo12.3.15

    Confesso que me revi nalguns tópicos da lista.

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  19. Anónimo12.3.15

    Pipoco, essas falas são infelizmente tão reais, tão verdadeiras e tão quotidianas que até doem....... é preciso dar tempo... e ainda vai demorar...

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  20. Anónimo12.3.15

    A Luisa Dacosta uma vez perguntou a uma senhora de Esposende se o marido lhe batia. Ela respondeu: "não muito, só o preciso"! Isto diz muito da forma como muitas mulheres ainda se vêem.

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    1. Faz lembrar aquele lindo provérbio "bate na tua mulher, se não souberes porquê, ela sabe".

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  21. Anónimo12.3.15

    Pipoco, é por essas e por outras que é necessário e urgente que Toda a sociedade sinta e perceba porque é que é necessário um Dia Internacional da Mulher.

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  22. Anónimo12.3.15

    Eu até queria responder racionalmente, mas leio comentários como os do Quiescente e só me apetece usar os métodos do daech. Afinal, é um mundo agreste e alguém tem de ser degolado.

    Depois lembro-me que sou feminista e não uma besta paternalista e os impulsos terrorristas desaparecem.

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    1. Besta paternalista? No estado islâmico? Que coisa tão sem sentido minha cara. Imagino que seja um tributo ao feminismo, tão ridículo quanto o insulto implícito.

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