02 novembro 2014

Apostas para amanhã

As dos blogues vão dividir-se entre dar pancada no José António Saraiva (sem sequer ler com atenção o que o homem escreveu) e falar sobre o tempo (umas glorificando a chuva, que tanta faltinha nos fazia, outras lamentando a chuva, que não fazia cá faltinha nenhuma).

24 comentários:

  1. Anónimo2.11.14

    Pois eu, mulher, fui ler com atenção (agradeço o link. Houvesse sempre um link nos corta-casacas daqueles que bem sabemos, e aposto que até a coisa corria melhor) e não vejo motivo para dar pancada no homem (os comentários que algumas "senhoras" lá deixaram são uma vergonha). A pergunta é pertinente, somos mais independentes agora, mas seremos mais felizes? não vejo por que não se deva reflectir sem medos e sem "senhoras" de pêlos nas axilas aos berros.

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  2. Eu aposto numa terceira: os que falam dos que falam.

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    1. Anónimo2.11.14

      lol! o parêntese do p+s aplica-se bem a esta.

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  3. Cláudia2.11.14

    Sejamos mulheres ou homens seremos mais felizes quanto mais recursos tivermos, com uma maior capacidade intelectual e financeira, por exemplo, estamos obviamente mais livres para fazermos as nossas opções, para escolher, a verdadeira conquista é a possibilidade de escolher, as senhoras dos anos 50 que ficavam em casa sujeitas ao ordenado do marido e que eram muitas vezes não companheiras mas empregadas domésticas, não fizeram uma escolha, viviam uma vida que lhes era imposta, não lhes era possível escolher entre dois caminhos, era um caminho de sentido único, podia estar tudo em ordem, mas que felicidade pode haver numa vida que nos é imposta por falta de alternativa, era como se fossem crianças toda a vida em que outros decidiam por elas, a igualdade de oportunidades veio permitir a escolha e pode muito bem ser escolher ficar em casa a amassar pão, mas porque se quer, não porque não há outra hipótese, é esta a verdadeira conquista, não é ser nada igual ao homem, não é castrar a nossa feminilidade, é pura e simplesmente termos a mesma possibilidade de escolher.

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    1. Corvo3.11.14

      As minhas desculpas ao Pipoco pelo abuso de utilização do seu espaço por assuntos alheios ao post.
      Cara Cláudia. Lamento informá-la que o endereço de e-mail com que me contactou, me devolve as respostas que lhe enviei.
      Lamento pois gostaria mesmo de lhe oferecer os livros.

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    2. Cláudia3.11.14

      ????

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    3. Corvo3.11.14

      É como lhe digo, Cláudia.
      Sempre que tento responder ao seu mail, invariavelmente a resposta é esta.
      MAILER-DAEMON@
      failure notice..
      Se quiser tentar outro mail, pode ser que funcione.

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  4. Não gosto de falar sobre o tempo. Irrita-me puxarem esse assunto. Não temos nada melhor para falar? Então porque não um silêncio confortável? Gosto apenas de me informar sobre o tempo. Pancada no Jose Antonio Saraiva? Nem pensar. Pertinente, muito aliás. Seremos mais felizes?( ...Para refletir...) então que faço eu amanhã, mulher que sou?

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  5. Eu li o que o "homem" escreveu e o problema não está na questão que ele tenta levantar, pois a mesma é relegada para segundo plano pelas absurdidades que o dito personagem diz. Adoro quando ele utiliza o verbo "ajudar" em casa, referindo-se aos homens. Este tipo de abordagem cansa-me e creio que mais do que ter levantado uma questão que é, provavelmente, válida, tudo o que este "senhor" conseguiu foi mostrar as suas verdadeiras cores e alertar-nos para o facto assustador de ainda haver muita gente a pensar como ele.

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  6. O "Sol"? O José Saraiva?
    "As dos blogues"?!!!

    Eu, que não me meto em coisas de adultos, não li texto tão extenso e sem figuras, nem sequer me interessa grandemente aquilo que o José Saraiva pensa das Mulheres, ou do que quer que seja, para ser rigoroso.

    Enfim, também não me posso queixar, afinal ninguém liga ao que digo, mesmo quando imagino que estou a irradiar seriedade (deve ser do sorriso parvo).

    E no entanto li o destaque:

    "A conquista de direitos por parte das mulheres é positiva e irreversível. Mas há uma pergunta fatal que não pode deixar de ser feita: as mulheres são hoje mais felizes?"

    e pareceu-me estranho, posto assim, e a questão, que infelizmente até é fatal, não pode deixar de ser colocada. Senti um calafrio nas vértebras lombares, vulgo "a parte de baixo da espinha". Quase dá a ideia de estar a falar de conceitos mutuamente exclusivos, "os direitos", "a felicidade", coisa com a qual aliás sempre concordei.
    Afinal a Mulher só é feliz quando devidamente orientada pelo Homem, na boa tradição das Escrituras.

    Nenhuma novidade por aqui, mas também só estou a falar para o ar, como quem caça estorninhos com uma flauta.

    Será, o do Saraiva, um daqueles textos que escrevemos quando não sabemos o que devemos escrever? Refogamos o passado para apascentar os gentios? Acontece-me muito agora que fui para velho.

    Agora, coisas importantes:

    Então meu caro? Essa conclusão do tríptico?!
    Será daquelas trilogias cinematográficas com a terceira parte dividida pela metade?

    Faz sentido. Na primária perguntei a um colega como é que ele dividiria um bolo em três metades, e o pobre rapaz ficou a pensar e até apresentou uma "solução". É verdade, já era mauzinho nessa ocasião...

    Abraço!

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    1. Corvo3.11.14

      Talvez o caro Saraiva só agora tenha descoberto que andava empalitado.
      Vai daí: cascar forte e feio nessa raça.

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    2. "Afinal a Mulher só é feliz quando devidamente orientada pelo Homem, na boa tradição das Escrituras."?
      Não creio que seja por aí meu caro... nunca ouviu dizer que "Por detrás de um grande homem, esta sempre uma grande mulher"? pois bem, está a mulher que orienta, que dá uma visão diferente, pontos de vista e formas diferentes de actuar que os faz ter sucesso perante os homens que pensam e agem sozinhos, perante os homens que acham que orientam tudo.
      As mulheres pediram igualdade de direitos, liberdade. Tiveram. Mudaram. Os homens não pediram nada. não mudaram.
      E nós, fofinhas que somos, maternais e cuidadosas não exigimos nada, então ainda não somos livres, apenas acumulamos tarefas ás que já tínhamos. Portanto, Seremos nos felizes assim? ( eu digo que ainda não, mas estamos a caminhar para lá, "Roma não se fez em um dia")
      Ainda, e para terminar, as escrituras foram desde sempre e muitas vezes violadas.

      Nota: Corvo; as mulheres têm raça não tem? Também concordo...

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    3. Corvo3.11.14

      Diana Pinto: algumas
      Outras também, mas de uma casta muito fraquinha.
      Há duas qualidades de mulheres. As que tendo raça gritam e impõem a sua vontade, e as que sendo de raça indefinida, calam e obedecem.

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    4. E nós homens, que não mudamos, somos igualmente infelizes. Abraço cara Diana pela sua ironia sobre a minha.
      "Empalitado" caro Corvo?! Estou a ver que tenho mesmo de ler o texto integral. Espero que dê para sorrir um pouco enquanto aguardo a salada para almoço.

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    5. Desculpe o atrevimento da correcção, posso concordar que a casta seja muito pequenina em quantidade, de todo fraquinha, afinal é uma casta de Raça...
      A outra, não a casta, a raça, sei que existe, se é maior, não me dei conta...

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    6. Quiescente: "afinal ninguém liga ao que digo, mesmo quando imagino que estou a irradiar seriedade (deve ser do sorriso parvo)."

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    7. Corvo3.11.14

      Primeiro e sempre, as senhoras.
      Cara Diana Pinto.
      Há duas qualidades de mulheres. Aquelas que fazem o vestido e aquelas a quem o vestido faz.
      As primeiras, vá-se lá saber, paralelamente são de uma raça do caraças. Gritam, impõem a sua vontade, dizem NÃO! E são as donas de tudo.
      Em caso de divórcio, não gritam, não senhor! Sorriem compreensivas e concordam com o macho Alfa.
      Ela fica com a casa e as mobílias, - o gatinho incluído, - e ele leva o carro e as dívidas. Lá está a tal raça a gerar produtividade...própria, como é óbvio.
      As outras, as tais a quem o vestido faz. Ficam com o gatinho também, e a chusma de filharada para tratar. Lá está também a tal casta pequenina a gerar produtividade...nele. Como se já não bastasse os enfeites empalitadores com que ele a agraciava.
      Agora o caro, e nunca por demais estimado Quiescente.
      Vá, caro amigo, vá.
      Mas para não morrer de riso desbragado, aconselho a levar o "Ulisses" que intercalará com a leitura da crónica do Iluminado Saraiva

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    8. Caro Corvo, ( estou a escrever a um corvo, tem graça),pensando bem existe então mais que uma raça, as de casta, as de raça rafeira, e as como eu! Portanto existem mais que duas qualidades de mulheres e na loucura até diria que somos todas diferentes!...

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  7. Corvo3.11.14

    O que me espanta é haver mulheres a responderem ou a perderem tempo com um asinino saraiva.
    Só têm de responder que se de facto inveja a felicidade passada da mulher, que fique ele na lide da casa e dos filhos e a mulher que carregue a infelicidade de ir trabalhar

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  8. Anónimo3.11.14

    Não gostando particularmente de alguns traços de carácter que o Saraiva já demonstrou ter, em outros artigos, não posso deixar de concordar com algumas das coisas que ele referiu. Pela minha parte, que trabalho o dia inteiro, que tenho filhos e que sou casada com um homem que até me "ajuda" nas tarefas domésticas, seria garantidamente mais feliz se pudesse ficar em casa a tratar da família e da casa. Mas para isso teria de ter dinheiro, porque também gosto de sapatos e de roupas e de cinema e de passeios e de chá com as amigas e de...

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    1. Anónimo3.11.14

      concordo inteiramente, seria mais faliz a cuidar da casa e dos filhos com tempo para me dedicar a tarefas que atualmente não posso por não me sobrar nem mais um minuto, mas o marido teria de ganhar o dobro.

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  9. Existem outros assuntos mais interessantes que merecem a nossa atenção, ainda assim será uma possibilidade!

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  10. A responsabilidade é do caro amigo Salgado, sempre a lançar confusão nas hostes.

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