28 julho 2014
O céu pode esperar
Ainda me falta escalar nos Himalaias e mergulhar no Mar Vermelho, beber Chateau Lafite do meu ano e jantar no Noma, terminar o Ulisses de Joyce e O Pêndulo de Foucault de Eco, ir ao MOMA e ao Metropolitan, correr uma maratona e esquiar num glaciar, conduzir um "Boca de Sapo" e um Rolls Royce, ir a Havana e ao Kruger Park, ...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Que raio de pensamentos mais mórbidos... estás na fossa?
ResponderEliminarÉ só para não me esquecer das coisas...
EliminarQue ainda não tenha terminado o Ulisses até compreendo mas o Pêndulo?
ResponderEliminarNão ter terminado "O Pêndulo" é uma incrível sucessão de impedimentos, de tal forma que à vezes me questiono se não serão sinais...
Eliminar(totalmente diferente de Ulisses...)
Eu já terminei o Pêndulo (e há cenas do livro que revejo no dia-a-dia), mas nunca li esse Ulisses.
EliminarJá li a Odisseia, uma ou duas vezes. Conta, ou tenho que ler este?
Claro que são sinais....nem valem o trabalho de questionar, isso é dogma.
EliminarZanguei-me com O Pêndulo de Foucault. Ao Ulisses não dei essa oportunidade.
ResponderEliminarBem, tudo perfeitamente realizável.
ResponderEliminarMais difícil seria almejar o Sporting campeão, por estes anos vindouros, mas as perspectivas futuras não vão tão longe, portanto tudo dentro das reais pobabilidades.
ResponderEliminarComparando "bucket lists", temos os Himalaias em comum.
Uma celeste sugestão : elimine da lista o Mar Vermelho para mergulho, pois ele abre-se à sua passagem. Questão de sal, talvez.
ResponderEliminarOu de outra coisa qualquer.
Não, não tem que ver com o sal. É um determinado vento, numa determinada altura do ano. ;)
EliminarSabe quem sabe !
Eliminarah, meu caro, complica demasiado.
ResponderEliminarárvore, livro, filho, por uma ordem qualquer
(eu fiquei encalhado na 1.a)
Já li o Pêndulo (com dificuldade), já fui ao Metropolitan e já fui ao Kruger (podia morar lá!). A minha lista tb é infindável.....
ResponderEliminarBj. Mariana
Uma bucket list, é mais para velhotes comno eu, mas contem os objectivos que nos propomos alcançar. Com calma e diligência ( e muita paciência e força de vontade), até não é impossível nem descabida!
ResponderEliminar( tirando lá isso de escalar os himalaias...)
O pequeno-almoço no Danieli poderá separar todas as águas, caro Salgado.
ResponderEliminarPor outro lado, beber água da fonte, em concha ou na concha, oferece-nos a dose de humanidade e verdade necessária ao coração de pedra.
E quantos não terá lá tomado o Pipoco....
EliminarMas cuidado com as águas dessa cidade, onde se pode morrer, mas não adoecer. O hospital é ante camara da morgue.
Fascinante a geografia de la lugubre gondola, onde cuidado é nada e ventos sopram a separar agonias e mortes.
EliminarEstava a ouvir a Antena 2, esse paraíso de serenidade numa era de atropelo, e, por estranhos motivos relacionados com as engrenagens que aparentam articular este salão chinês que é o meu cérebro, ocorreu-me:
ResponderEliminarRaios e coriscos, quando se fala de Cultura qual será o motivo para as pessoas associarem sempre a coisa àquele conceito das nove musas? Onde está a relevância da cultura científica? Quem aborda o diabo das funções de Bessel, dos harmónicos esféricos e de tanto outro assunto matemático, puro ou prático, de uma beleza indescritível?
Tanta matéria combustível (sim, os tablets e os milhares de livros digitais também ardem com o incentivo adequado) acumulada ao longo de décadas (poucochinhas) e ainda assim considero a fórmula de Euler uma das coisas mais deslumbrantes que alguma vez tive o prazer de contemplar...
Mas em boa verdade devo sair pouco de casa...
Onde é que está Mailer, DeLillo, Gibson, Milton, Sena, Agostinho? Poças, são tantos que realmente não cabe tudo num post. E ainda há dias alguém se lamentava, compelido a retomar os clássicos da juventude por falta de literatura de qualidade...
A minha pessoa nunca conseguiria ler os livros que acumulou nesta curta existência nem que nascesse duas vezes, como Cristo e Aníbal.
Só para falar de DeLillo, lia e relia aquela coisa toda duas ou três vezes, se tivesse tempo, só pelo prazer sinestésico da experiência.
Maldita falta de tempo e vidas breves, e demasiadas tretas para fazer.
As minhas desculpas, estou a mudar de duloxetina para paroxetina... com esforço...
Esqueça o Metropolitan...
ResponderEliminarSou uma DeLillófila , e o quiescente é a primeira pessoa que encontro que o conhece bem . Comecei pelos Nomes, e nunca mais parei. Mas só repeti o Homem em Queda e foi por causa dos Morandi.
ResponderEliminar... actualmente não consigo abandonar o enigmático, etéreo e ominoso, Point Omega. não vejo maneira de largar a coisa.
Eliminarsublinho, destaco comento volto a ler encho o ficheiro de tal forma que a lista de anotações acaba por mostrar quase tantas palavras quantas as que vagueiam pelo livro. neste aspecto o formato electrónico tem uma grande vantagem: acabou o espaço exíguo das margens de papel (para garatujar, esse sacrilégio)...
Cumprimentos.
Muito optimista... a pensar que o céu é o destino...
ResponderEliminarNão terminei o Pêndulo. Zanguei-me com o Eco, tal como me zango com qualquer autor que torne um livro tão hermético... A zanga ainda foi maior por ter tentado lê-lo depois d'O Nome da Rosa!
ResponderEliminarA reter: indo ao MOMA jantar no The Modern. Pode ser mesmo no Bar, que já é extraordinário e tem um ambiente mais descontraído, mas indo para o restaurante a coisa ainda sobe para outro nível.
ResponderEliminar"Heaven can wait, and hell is too far to go"
ResponderEliminarA Engadin ski marathon tam em ficava bem nesta lista